Fanfic: Nunca sem minhas filhas
-Flash Back- Dulce tinha chegado mais cedo em casa do que de costume. Estava morta de cansaço e tudo o que precisava era de uma cama, uma boa cama. Subiu ligeira ate o quarto das filhas, Clara era tão pequena que quase sumia nos braços da mãe. Ela beijou a pequena e seguiu ate o quarto de Aghata, a menina dormia tranqüilamente, deixando transparecer o primeiro dente que tinha nascido em sua boca. A beijou e foi para seu quarto. Mal tinha aberto a porta, e Peter lhe apertava os braços com violência. [Dulce] Me solta![Peter] Quem lhe ordenou para que vendesse minhas ações?![Dulce] Não precisava de ordens! Aquelas ações eram minhas! (ele a soltou e começou a caminhar nervoso pelo quarto)[Peter] Não sei porque gosta tanto de me ver irritado... Piora as coisas para você![Dulce] Não tenho medo de você, Peter, não mais...[Peter] Eu devia te matar...[Dulce] Morreria feliz, pois nunca mais lhe veria em minha frente! (disse baixinho) Dulce abriu a porta e saiu pelo corredor. Andava devagar seguindo ate a cozinha. Um barulho ensurdecedor lhe veio aos ouvidos. Ela sentiu seu corpo mole como uma pluma, uma dor mortal foi tomada por todo seu corpo, e sangue lhe descia pelas pernas. Não sentia mais o controle de si, e caiu no chão. A voz não lhe saia da garganta, e não conseguia pedir ajuda. Por causa do barulho, duas empregadas acordaram e vieram na direção dela correndo desesperadas, naquela hora Peter já não estava ali. [Empregada] SANTISSIMO DEUS, DONA DULCE! (foi a única coisa que conseguiu ouvir antes de adormecer profundamente)-Fim do Flash Back-
Sempre que olhava suas costas e via aquela minúscula, mais nítida cicatriz ela chorava. O tiro tinha alcançado o pelze (bacia), e por sorte não a deixou paraplégica.
Dulce ficou um mês no hospital depois daquilo, denunciou o marido, mas sempre a pena era coisa como pagar cestas básicas ou serviços comunitários, o que fazia sempre ele voltar. Desde então Dulce tomou medo dele, e talvez por isso sempre não negava a volta dele para casa.
Dulce escondia mais o que podia aquela cicatriz, era pequena, mas tinha um valor enorme para ela, e se sentia com vergonha de ter um dia dormido e se casado com um homem como Peter.
Secou mais uma vez as lagrimas, vestiu a roupa e voltou para o quarto.
Anahí estava trabalhando em casa naquela manhã. Tinha decidido que ficaria em casa, pois não iria deixar Dulce sozinha da maneira que estava. Tentava se concentrar no que lia, mas era difícil.
Já era sábado, e como tinha marcado, iria se encontrar com Poncho, mas tinha pena de Dulce, de deixa-la sozinha, mas tudo o que queria era ficar aquela noite com Poncho.
A campanhia tocou. Anahí mal percebeu o toque insistente da porta, e continuou refletida em seus pensamentos quando Lauise, a empregada, entrou no escritório, a despertando dos seus pensamentos.
[Anahí] Algum problema Lauise?!
[Lauise] Tem um senhor que quer falar com a dona Dulce, mas como à senhora pediu que não a acordasse...
[Anahí] Ok, mande o entrar...
Lauise saiu e logo depois, Christopher entrou. Anahí sorriu simpática, e o cumprimentou com um aperto de mãos.
[Anahí] Como está, Christopher?!
[Christopher] Muito bem, Anahí, e você?
[Anahí] Eu bem graças a Deus, mas alguém nessa casa não está... (Christopher suspirou e se sentou)
[Christopher] Juro que ainda não sei o que aconteceu ontem...
[Anahí] Ela me contou... (disse sem jeito)
[Christopher] Não duvidava disso... Algo em mim mudou, Anahí... Não sei se é precipitado ou não...
[Anahí] Amor...?! Apaixonou-se por ela?! (Christopher a encarou sério)
[Christopher] Sim... Não tenho mais dúvidas... (Anahí sorriu)
[Anahí] Christopher, fico feliz por ti e por Dulce, mas acho que... Bem, Dulce não está preparada para isso ainda...
[Christopher] Não entendo...
[Anahí] Não sou eu que tenho que te contar isso, é ela, e quando Dulce quiser! Mas te digo algo: Dulce sofreu muito nas mãos de um homem, e... Talvez somente um milagre a faria acreditar em um amor...
Christopher compreendeu aquilo que Anahí disse, queria saber totalmente a historia, mas não era ela que tinha que lhe contar e sim Dulce, e para isso ela teria que confiar nele, e ele sabia muito bem que sua fama de galinha já havia chegado aos ouvidos de Dulce.
E tinha outro motivo, ele desconfiou dela, e estava com um processo contra ela. Mas Christopher sabia que aquilo que estava sentido por Dulce era único, era algo que ele queria cultivar mais em seu coração, e poderia demorar, mas ele esperaria, esperaria por Dulce...
[Christopher] Acho melhor eu ir... (se despediram, ele iria passar pela porta)
[Anahí] E não adianta me perguntar onde está Dulce, porque não vou dizer que ela está na sala de jantar, não adianta!... (disse com a cabeça baixa lendo o papel. Christopher riu e saiu)
Ele fechou levemente a porta, e olhou ao redor, não foi preciso muito esforço para achar a sala de jantar, logo ouviu barulho de algo se quebrando ao fundo. Christopher parou perto de uma das cadeiras e olhou Dulce. Estava linda: cabelos presos em um rabo-de-cavalo e um vestido simples que se erguiam ate os joelhos.
Dulce tentava pegar uma caixa no chão aparentemente pesado, pois o esforço que fazia era grande.
[Dulce] Droga! (exclamou. Christopher se aproximou e a ajudou a levantar a caixa, e em um segundo a colocou na mesa. Dulce o olhou constrangida e surpresa)
[Christopher] Olá, Dulce...
[Dulce] Christopher… O... O que faz aqui…? (disse se distanciando um pouco dele)
[Christopher] Vim ajudar uma dama a colocar uma caixa relativamente leve em cima de uma mesa de jantar... (Ele riu do modo que ela se esforçava para não olha-lo e não se aproximar) E o pior de tudo é que nem recebo um agradecimento...
[Dulce] Obrigado... (ficaram em um longo silencio. Dulce tinha a cabeça inclinada para baixo, e quando a levantou, já tinha os olhos em lagrimas)
[Christopher] Não, não, pelo amor de Deus, não chore!
Ele a abraçou com carinho e consolo. Dulce não conseguiu negar aquele afeto, precisava sentir novamente Christopher junto a si. Soluçava alto, ele a apertava cada vez mas sob si, e acariciando levemente seus cabelos.
[Christopher] Por que está chorando?!
[Dulce] Christopher (se separou dele e o encarou) Nunca vou esquecer o que aconteceu ontem, mas... Acabou! Não irá ter mais nada entre nós!
Christopher passou as mãos pelos cabelos e a andar pelo lugar nervoso. Ele pensou que talvez, se visse Dulce, o que Anahí disse podia ser mudado, mas começou a ver que seria mais difícil que podia pensar.
[Christopher] Por que?! (perguntou calmamente)
[Dulce] Porque sim! Nada daquilo devia ter acontecido! Foi... Foi (gaguejava)
[Christopher] Loucura?! (o encarou)
[Dulce] Não… Por minha parte não foi loucura, eu… Eu queria ter aquele momento contigo… Mas não dá para continuar! (Christopher se aproximou dela, estavam bem próximos, quase tocando os lábios) Você...
[Christopher] Por minha parte também não... Nunca levei ninguém a aquele lugar, você será a única... (Dulce fechou os olhos ao sentir o toque das mãos dele sobre seus ombros)
[Dulce] Vai embora, Christopher... Não faça isso ficar mais difícil, por favor...
[Christopher] Ok... Mas pense bem em o que quer fazer, Dulce... Às vezes precisamos nos dar uma oportunidade...
[Dulce] Não à oportunidade com você, Chris... (a olhou sem entender)
[Christopher] Como assim...?
[Dulce] Você não é homem de uma mulher só, Christopher, e não sabe acreditar nos outros...
[Christopher] Eu tinha que acreditar em algo! E os advogados afirmaram que você é culpada!
[Dulce] Mas não sou! Quase chorei a sua frente, lhe dei minha palavra, e mesmo assim duvidou de mim!... (passou as mãos pelos cabelos) Não consigo acreditar mais em você!
[Christopher] Não acredito que vai misturar as coisas desse jeito...
[Dulce] Não tem jeito! Você nunca seria fiel, e eu... Eu não quero um homem assim!... E...
[Christopher] E...? (Dulce o encarou)
[Dulce] Eu não sinto nada por você... Nada, Christopher...
Aquilo doeu mais em Dulce do que em Christopher. Foi a mentira mais dolorosa que ela conseguiu falar em toda sua vida. Os olhos de Christopher se encheram de lagrimas no mesmo estante. Abaixou a cabeça triste, uma lagrima escorreu de seu rosto, e ele não evitou que caísse. Dulce não chorou no momento, mas sabia que quando ele saísse, ela não agüentaria.
Ele a beijou no rosto e saiu. Dulce se sentou na cadeira chorando. Tudo estava acontecendo muito rápido e ela não estava tendo o controle da situação. Ainda não estava preparada para confiar novamente em um homem, e Christopher era o típico que não se pode confiar muito, mas era por ele que ela estava apaixonada.
Autor(a): s2thatas2
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Christopher saiu da casa com o coração abalado, ferido. Andava rápido, quase correndo, querendo fugir de tudo aquilo que tinha acabado de acontecer. Nunca sentiu amor por uma mulher, na verdade não queria sentir, mas agora estava ali, com os olhos cobertos de lagrimas, que se derramavam por uma mulher, Dulce. Dulce tinha conseguido o tira ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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semprevondy Postado em 07/08/2009 - 13:42:47
posta mais posta maissss
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luma Postado em 01/08/2009 - 01:43:47
posta mais
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maria Postado em 19/03/2009 - 11:19:30
ameiiiiiiiiii essa web,por favor não para de postar,tomara que a dul e o chris fiquem juntos,Posta sempre.
Beijos da Mah. -
bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:19
To adorando *O*
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bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:18
To adorando *O*
++++++++++++ -
helena Postado em 18/03/2009 - 19:47:42
nossa ta otimo ou melhor mga iper power d+
posta + por favor -
helena Postado em 18/03/2009 - 19:46:43
posta+posta+posta+posta+posta+
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amanda122 Postado em 18/03/2009 - 19:30:25
posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ta otima -
bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21
Amei
posta mais
Ta d+
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bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21
Amei
posta mais
Ta d+
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