Fanfic: Nunca sem minhas filhas

-Flash Back-
[Dulce] Você está brincado?! (disse com os olhos marejados)
[Detetive] Não senhora!... Peter Mohana morreu, e suas filhas foram dadas a adoção!
[Anahí] Mas só se passou nove meses depois da sentença! E porque não avisaram a Dulce, ela é a mãe!
[Detetive] É porque foi tirado qualquer tipo de vinculo de Dulce com as meninas. Elas não têm mais o Epinoza como sobrenome!
[Dulce] Quem as adotou?!
[Detetive] Não sei, senhora!... A única coisa que sei, é que elas foram adotadas juntas!

Dulce se levantou da cadeira. Caminhou ate a janela e chorou desesperadamente. Antes já estava difícil encontra-las e agora, estava impossível! Sentiu seu coração apertar. Não sabia se estavam bem, se passavam necessidades, não sabia nem o sobrenome delas agora!
-Fim do Flash Back-

Ela entrou na justiça mais de três vezes e nunca a causa pode ser revogada. Dulce contratou todos os detetives que podia e nenhum conseguia achar nem ao menos o nome dos pais que as adotaram. A cada dia, Dulce sentia que sua vida se acabava aos poucos. Não tinha ninguém na vida, apenas sua amiga irmã e suas filhas que agora podiam estar em qualquer lugar do mundo.

Dulce adormeceu abraçada com a fotografia de Clara e Aghata junto a si. A noite já estava começando aparecer quando ela foi despertada dos sonhos com as batidas insistentes na porta. Ela se levantou um pouco cansada. Luciana, a governanta, estava parada na porta. Dulce fez sinal para que entrasse enquanto voltava para cama.

[Luciana] Desculpe, Dulce! O Sr. Christian está aqui!
[Dulce] Christian?! Já vou descer!

Ela foi ate o banheiro arrumou os cabelos e desceu. Christian era o seu melhor e único amigo. Conheciam-se desde pequenos e eram inseparáveis, eles se denominavam o ‘trio fantástico’ por causa dela, ele e Anahí! Ele sempre as ajudou de todas as formas que podia e sempre estava ali quando elas precisavam.

[Christian] Dulce! (disse sorrindo para a amiga e a abraçando com carinho) Eu ia vim ontem, mas o vôo atrasou!
[Dulce] Tudo bem! Como foi lá em Paris?
[Christian] Nenhuma novidade! Eles insistem em continuar pagando pelas mercadorias! (disse se sentando ao lado de Dulce no sofá. Christian era dono da melhor fabrica de cosméticos do México. Ele morava na capital, mas como foi criado e também suas amigas moravam em Ciudad Obregón ele quase sempre estava lá.) E você como esta?
[Dulce] (suspirando) Sabe que não vai mudar nada minha vida! Ser mais infeliz, seria impossível!
[Christian] Não gosto quando fala assim, Dulce! Por que não tenta refazer sua vida?!
[Dulce] E esquecer minhas filhas?! Nunca!
[Christian] Claro que não! Mas você é uma pessoa maravilhosa, é linda, pode achar um homem que te faça feliz!
[Dulce] Mas eu não vou poder faze-lo feliz!... A cada dia que passa, sinto que minha vida esta acabando...

Os olhos dela se encheram de lagrimas. Christian a abraçou carinhosamente a consolando. Somente ele e Anahí sabiam de como Dulce era infeliz, as outras pessoas apenas via sofrimento mais não toda a infelicidade da mulher.