Fanfic: Nunca sem minhas filhas

Anahí e Poncho entraram no restaurante de mãos dadas, para a surpresa de Anahí. Poncho escolheu a melhor mesa, ficava ao fundo, um lugar com bastante privacidade. O metri lhes trouxe os cardápios.

[Poncho] O que quer comer?! (disse sorrindo. Anahí evitou não olhar para ele quando sorria, nunca resistia a um sorriso)

[Anahí] O que acha?! Não entendo muito disso, e o dono de restaurante aqui é você!

[Poncho] (rindo) OK!... Vamos pedir de entrada Guacamole... Depois uma salada Coleslaw, e filé de linguado à Thermidor. E de sobremesa: pudim de leite caramelado simples.

[Metri] Bebida?!

[Anahí] Disso eu entendo muito bem! É vinho branco Pêra Manca, português, na adega Alentejana, safra de 1999. (o Metri anotou e se retirou)

[Poncho] Entende mesmo de vinhos... Foi uma ótima escolha.

[Anahí] Adoro vinho! Conheço todos! (rindo) É engano meu, ou você tinha combinado com a Clara para que eu a levasse no seu restaurante aquele dia?!

[Poncho] Confesso, eu combinei com ela... Já estava planejado eu te convidar para jantar.

[Anahí] E aqui estou. Algo especial?!

[Poncho] Talvez, depende de você!

[Anahí] De mim por que?!

[Poncho] Sim.

[Anahí] Ah ok! (bebeu um pouco do vinho que o Metri já tinha trago) E o que eu teria que fazer?!

[Poncho] Pensando bem, nada. Já é perfeita o suficiente! (Anahí sentiu suas bochechas ficaram vermelhas) Adoro quando fica com vergonha!

[Anahí] Pois é, eu não! (riu envergonhada) Você sempre cisma em me deixar com vergonha!

[Poncho] Não tenho culpa se sou irresistível! (brincou. Anahí o olhou com uma sobrancelha levantada)

[Anahí] E muito convencido também. (se inclinou um pouco na mesa o olhando intrigada) Você se acha muito, não é?!

[Poncho] Somente quando quero conseguir algo...

Anahí sorriu, iria falar, mas foram interrompidos pelo metri que trazia os pratos a eles. Começaram a comer, mas tinham os olhos complementados nos alheios. Anahí queria perguntar o que ele queria conseguir, mas quis descobri sozinha, de outra forma.

Maite e Christian já haviam pedido as comidas. O restaurante era de comida italiana, era bastante aconchegante. Tinha música ao vivo de excelente qualidade. Estavam sentados ao fundo de frente para o palco.

[Maite] (sorrindo) Não conhecia esse restaurante.

[Christian] Desde que me mudei para a capital eu venho aqui! Não há outro melhor do tipo.

[Maite] Há quanto tempo mora na capital, Fercho?!

[Christian] Cinco anos, quando comecei a criar a Chavez Co.

[Maite] Também é sozinho no mundo com Any e Dul?!

[Christian] (rindo) Ainda tenho elas! Meus pais morreram há quatro anos.

[Maite] Sinto muito...

[Christian] E você?! Somente sei que é irmã de Christopher.

[Maite] (sorrindo) Sim. Meu pai casou com a mãe dele! Eles moram em Cancún, iriam vir aqui há algumas semanas, mas não poderão.

[Christian] Já sabem sobre Dulce?!

[Maite] Minha mãe está louca pra conhece-la! (bebeu um pouco do vinho) Mudando um pouco de assunto... O que acha que dará nessa audiência?!

[Christian] (respirou fundo) Juro que não sei, Mai... As coisas entre os dois já não vã muito bem, agora com isso...

[Maite] (rindo) Não vão tão mal assim...

[Christian] Como?!

[Maite] Christopher está louco por ela… E Dulce também!

Eles se silenciaram um estante e apenas observavam o artista cantando uma bela canção. Christian inesperadamente se levanta e puxa Maite para a pista de dança.

[Maite] Eu não sei dançar!

[Christian] Eu muito menos!

Durante o resto da noite, os dois permaneceram dançando constantemente. Às vezes paravam um pouco, bebiam algo e novamente voltavam para a pista. Maite se sentia muito bem com Christian.

Por toda a sua vida ela havia procurado o “homem perfeito”, nunca o encontrou, e por isso tinha medo de se relacionar com uma pessoa e ficar muito tempo com ela.

Desde aquele momento em que dançava com Christian, começou a ver que pessoas perfeitas não existem! Ninguém tem essa capacidade, podem ser 99,9%, mas não seria 100%. E seria inútil passar o resto da vida esperando o tão magnífico príncipe azul!

Dulce acordou com uma forte e insuportável dor de cabeça. Ainda sonolenta, desceu ate a cozinha e procurava um comprimido quando Anahí entrou no local, ainda de pijama e com um enorme sorriso nos lábios.

[Dulce] A noitada foi boa, né?!

[Anahí] Aham! (sorriu e começou a preparar o café)

Dulce a olhou intrigada. Conhecia muito bem a amiga, e essa era a hora em que Anahí começaria a gritar de raiva ou alegria para que todos soubessem, no entanto ela apenas respondeu com monossílabas!

Começou a preparar alguns pães de mel com aveia.

Era domingo e portanto a empregada não estava em casa, Anahí e Dulce teriam que se virar para não passarem fome.

[Dulce] Não quer me contar o que aconteceu ontem?! (Anahí a olhou sorrindo incógnitamente)

[Anahí] Não vou... (Dulce franziu a testa)

[Dulce] Está passando bem, Anny?!

[Anahí] Não vou te contar nada! E muito menos conversarei direito com você!

[Dulce] O que eu fiz?! (falou preocupada. Não tinha se recordado nenhuma briga com ela em toda sua vida) 

[Anahí] Não enquanto você tirar essa idéia idiota da cabeça de não querer se dar mais uma chance! Uma chance de ser feliz ao lado de quem ama!

[Dulce] QUE?!! (exclamou surpresa enquanto Anahí se segurava para não rir)

[Anahí] Não tenho mais nada a dizer!

Ela pegou o prato de pães de mel com aveia e saiu da cozinha deixando Dulce sem entender nada. A ruiva correu ate Anahí e se colocou na frente dela. Anahí a olhava como se nada houvesse acontecido, e irritava mais ainda Dulce.