Fanfic: Nunca sem minhas filhas

[Camila] Então esse Natal vai ser bom, hein!
[Aghata] Pode apostar!
[Camila] Com direito a Thomaz, sua mãe com seu pai, o lindo do senhor Alfonso... Nossa! Quero mudar para essa family!
[Aghata] Pois é! E a Lolo e o Agu também virão!
[Camila] Será que os pais de seu pai, gostaram de sua mãe?!
[Aghata] Não sei, Mila!... Lolo é chata, mas vamos ver o que vai dar, certo?!
[Maria] Aghata, Christopher está te chamando para irem ate o aeroporto!
[Camila] Te vejo depois, Gata! Dá um beijo no gostoso do seu pai por mim!
[Aghata] Pode deixar! (acena para Camila e entra no carro onde Christopher a esperava) Onde está a Clara?!
[Christopher] Na casa de sua mãe!... Disse que tinha que falar algo com ela.
[Aghata] Conseguiu fugir a tempo!
[Christopher] (rindo) Não será tão ruim assim! (Aghata o olhou com raiva) Tudo bem, vai ser sim!
[Aghata] O que acha que Lolo vai agir?! (ele a olhou no banco ao lado)
[Christopher] Sabe como minha mãe é, Aghata! Nem será preciso dizer nada!
[Aghata] (rindo) Só espero que ela não comece a falar de cremes, com minha mãe!

Chegaram no aeroporto e seguiram rapidamente para o salão de desembarque. Estavam atrasados, e com certeza o vôo já havia chegado.
Mal entraram no lugar e o olhar repreensivo de Alexandra pousou sobre eles. A mulher tinha um rosto sereno e calmo, escondo sua verdadeira face.

[Alexandra] Tem vinte minutos que estamos esperando, Chris!
[Christopher] Mãe, sabe como é o transito da capital, e principalmente que é Natal!
[Alexandra] Mas poderia ter saído mais cedo! Estou cansada, poderia ter pensado nisso, não acha?! Será que nem pena de sua mãe tem mais?!
[Christopher] Ok, mãe! Desculpa! (disse impaciente. Aghata revirou os olhos o fazendo rir) Como vai, Augusto?
[Augusto] (sorrindo) Muito bem, rapaz?! E você?! Vejo que esta melhor do que nunca!... E essa garotinha aqui! Não, garotinha não, né?! Já tem quantos, 15!
[Aghata] (rindo) Tenho 14 ainda!...
[Alexandra] Mas ainda é uma criança! (sorrindo) Ainda tem muito que aprender!
[Christopher] Vamos então?!

A caminho para casa, Aghata não parava de fazer caretas com a conversa em que Alexandra conduzia. Christopher simplesmente ria e via cada vez mais como Aghata se parecia com Dulce, em todos os sentidos.
Mas seu pensamento estava alem da conversa monótona e fútil de sua mãe. Estava unicamente em Dulce, e se algum dia poderiam ficar juntos.

Mal o carro foi estacionado e Aghata saiu correndo entrando em casa, fugindo o quanto antes de Alexandra.
Eles entraram em casa e logo a mulher começou a fazer comentários a respeito da mobília, pintura e decoração, como sempre fazia.

[Augusto] Onde está Clarita?!
[Christopher] Está com a mãe!
[Alexandra] A mãe! Claro! Como está sendo tudo isso, Chris?!
[Christopher] Normal! (disse indiferente)
[Alexandra] Como normal!? Ela não era uma drogada?!
[Christopher] Não, mãe! Ela nunca foi uma drogada! Foi uma maneira que o marido dela achou para tirar a guarda das meninas! (Alexandra olhou desconfiada)
[Augusto] Maldade, meu Deus!... E ela continuou a procurar por ela, não é?!
[Christopher] Sim!... (sorrindo) E achou!
[Alexandra] E o que você acha dela, Chris?! (Christopher sabia muito bem o que aquele olhar demonstrava)
[Christopher] Tenho plena confiança nela, mãe! (disse firme)
[Alexandra] Bem, se você diz... Não sou eu que irei opinar! (sorriu falsamente)
[Maite] Paieeee! Mãeeeee! (disse descendo as escadas e abraçando os pais) Ainda bem que chegaram!
[Augusto] (rindo) Não tem casa não menina!... Como está, filha?!
[Maite] Melhor impossível!
[Alexandra] Você esta namorando, não está?!
[Maite] Pedi pra não contar Christopher!
[Alexandra] Ai, querida! Quando for mãe vai entender com sacamos tudo!... Quem é o da vez?!
[Maite] Amanhã verão!... Como foi a viagem?!
[Augusto] Foi boa!... Somente o tormento de sua mãe quando Christopher nos esqueceu no aeroporto é que não deu! (todos riram exceto Alexandra)
[Alexandra] Não acha que é muito tarde para Clara está na rua?!
[Christopher] Clara não tem mais dois anos! Ela está na casa de Dulce, mãe! É a mãe dela!
[Alexandra] Mas ela mora aqui! E ainda é uma criança, sim!... Bem, quer que eu vá busca-la?! Você disse que é na rua de trás!
[Christopher] Ah não vai, não! A Aghata busca!
[Alexandra] (sorrindo) Então eu vou com ela!
[Christopher] Mãe...
[Alexandra] Aghata! Aghata querida, vamos lá buscar sua irmã! (chamando diante a escada)
[Augusto] Eu chamo a Aghata, e aproveito e vou ao banheiro!

Ele seguiu ate o corredor e bateu na porta da menina. Aghata ao ouvir a voz dele, abriu rapidamente com um sorriso alegre.

[Augusto] Você tem uma missão agora!
[Alexandra] O que foi!?
[Augusto] Bem, Alexandra insiste em buscar Clara na casa de sua mãe! (Aghata fez uma careta)
[Alexandra] Ai não!
[Augusto] Olha, eu não conheço sua mãe, mas eu acho melhor que você vá com ela, se não quiser briga!
[Alexandra] Já tivemos brigas demais! (Desceu quase que correndo)
[Maite] Aghata, leva minha com você lá, ok?! (disse. Aproximou-se dela) Não a deixe lá por muito tempo, sabe como ela é!

Enquanto seguiam ate a casa de Dulce, novamente Alexandra falava de coisa sem importâncias e fútil demais para Aghata. A menina concordava sem nem entender ou prestar a atenção em simplesmente nada que a mulher dizia!

[Aghata] Lolo, pode esperar aqui se quiser, é muito rápido e já chamo a Clara!
[Alexandra] De modo algum! (sorriu) Aproveito e conheço sua mãe! (se aproximaram da porta. Aghata tirou a chave e abriu a porta).
[Alexandra] Você tem a chave?!
[Aghata] Claro! (indiferente) Aqui tambem é minha casa!

Entram na casa e logo escutaram risadas altas vindas da sala. Alexandra observava cada centímetro da casa com precisão e interesse. Aghata odiava quando ela fazia isso. Ela sempre media as pessoas pelo o que tinha e não pelo o que realmente eram.

[Aghata] Oie!

Anahí e Clara olhavam um álbum de fotos sentadas no sofá. Quando viram elas se aproximando Clara escondeu o desgosto e se levantou imediatamente. Cumprimentou Alexandra.

[Clara] Essa é a tia Anahí, Lolo!... Any, essa é a Alexandra, mãe do meu pai.
[Anahí] (sorrindo) Prazer!
[Alexandra] Prazer é meu!
[Aghata] Acho que mamãe não está! Vamos então!
[Anahí] Ela esta sim! Daqui a pouco aparece ai! (Aghata e Clara respiraram fundo)
[Alexandra] Você mora aqui, Anahí? (começou) Com Dulce?! (com a sobrancelha levantada)
[Clara] Não é o que você está pensando, Lolo!... Tia Any foi criada com mamãe, são como irmãs! (Anahí começou a rir)
[Anahí] Dulce não é meu tipo! (Aghata riu)
[Aghata] Mesmo porque, ela está com o Poncho, Lolo!
[Alexandra] Ah sim... Com Poncho?! Entendo! (a olhou com desdém)
[Anahí] Entende o que?! (falou firmemente cruzando os braços)

Aghata olhou para a irmã preocupada. O tom como Anahí havia falado era de alguém que estava pronto para uma briga, e com razão. Poncho sempre andava com mulheres, naturalmente dizendo burras e às vezes garotas-de-programas, o que não diferenciava de Christopher. E Anahí sabia disso, e percebeu de imediato o que Alexandra quis dizer com o entendo.

[Clara] Nada! Vamos embora, né?!
[Dulce] Vai embora sem se despedir de mim?!
[Aghata] Mãe! (disse olhando para Alexandra)

Dulce se aproximou deles sorrindo. Abraçou e beijou cada uma das filhas com carinho, para depois então observar Alexandra a sua frente. A mulher como sempre olhou Dulce de cima a baixo, o que a incomodou.

[Clara] Essa é a Alexandra, mãe! É a mãe do pai!
[Dulce] Ah sim! Prazer em conhece-la!
[Alexandra] O prazer é todo meu!... Há tempos estava querendo conhecer você, Dulce! A mãe fujona! (Dulce a encarou, com o mesmo semblante).
[Dulce] Fujona?!
[Alexandra] (rindo) Modo de dizer!... Bem, vejo que as meninas querem ir para casa!... Amanhã nos encontramos então?!
[Dulce] Amanhã, com certeza! (Clara e Aghata se despediram de Anahí e Dulce)
[Alexandra] Ate mais, Dulce e Anahí!
[Anahí] Ate! (forçando um sorriso. Fechou a porta e olhou Dulce com raiva) O que é aquilo?!
[Dulce] Que mulher mesquinha!
[Anahí] Você nem viu o modo que ela falou “entendo” quando Aghata falou que eu estava com Poncho! Por pouco não metia a mão na cara dela!
[Dulce] Se controle, Any! Porque eu vou me esforçar para isso!
[Anahí] Não tenho sangue frio, Dulce! Se amanhã essa mulher me falar o “entende” dela, eu juro que falo o que tem que ser dito!
[Dulce] (rindo) Ok! Vamos esperar ate amanhã!