Fanfics Brasil - Nunca sem minhas filhas

Fanfic: Nunca sem minhas filhas


Capítulo: 27? Capítulo

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[Clara] Essa é a Alexandra, mãe! É a mãe do pai!
[Dulce] Ah sim! Prazer em conhece-la!
[Alexandra] O prazer é todo meu!... Há tempos estava querendo conhecer você, Dulce! A mãe fujona! (Dulce a encarou, com o mesmo semblante).
[Dulce] Fujona?!
[Alexandra] (rindo) Modo de dizer!... Bem, vejo que as meninas querem ir para casa!... Amanhã nos encontramos então?!
[Dulce] Amanhã, com certeza! (Clara e Aghata se despediram de Anahí e Dulce)
[Alexandra] Ate mais, Dulce e Anahí!
[Anahí] Ate! (forçando um sorriso. Fechou a porta e olhou Dulce com raiva) O que é aquilo?!
[Dulce] Que mulher mesquinha!
[Anahí] Você nem viu o modo que ela falou “entendo” quando Aghata falou que eu estava com Poncho! Por pouco não metia a mão na cara dela!
[Dulce] Se controle, Any! Porque eu vou me esforçar para isso!
[Anahí] Não tenho sangue frio, Dulce! Se amanhã essa mulher me falar o “entende” dela, eu juro que falo o que tem que ser dito!
[Dulce] (rindo) Ok! Vamos esperar ate amanhã!


[Alexandra] Muito linda a Dulce... (Aghata e Clara sorriram forçadas) É solteira?!
[Clara] É... Quero dizer, talvez...
[Alexandra] Por que?!
[Clara] Por nada Lolo! É bobagem nossa!
[Alexandra] Como você disse que ela se chamava mesmo?!
[Aghata] Dulce Maria Epinoza Saviñón. (Alexandra arregalou os olhos)
[Alexandra] É ela a dona das EP?!
[Clara] É! (a mulher sorriu pensativa)
[Alexandra] É bom saber que ela tem dinheiro! (as meninas se entreolharam)
[Aghata] E se não tivesse?!
[Alexandra] Seria obvio que ela voltou para pegar o dinheiro de seu pai! (Clara riu incrédula)
[Clara] Certamente, você não a conhece, Lolo! Não conhece mesmo!

Apressou o passo e entrou primeiro na casa. Alexandra não mudou a expressão, continuou seca e pensativa. Entrou dentro de casa junto a Aghata. Christopher, Maite e Augusto estavam sentados a mesa de jantar fazendo a refeição.

[Maite] E como foi lá?! (olhando para Aghata) O que aconteceu com Clara?!
[Alexandra] Não sei minha filha! Eu falei algo que pensava a ela e se irritou! (Aghata abriu a boca incrédula. Chegava ser engraçado o modo como Alexandra sempre se colocava como vitima).
[Christopher] Venham jantar, Aghata e mãe!... Ficou tudo bem? (sussurrou)
[Aghata] Bem, sim! Pelo menos consegui evitar que Any batesse nela!
[Christopher] (rindo) Então estava tudo normal!


A manhã de Natal deste ano começou ensolarada. Nenhuma nuvem no céu e um ótimo clima para comemoração. Como todo feriado Dulce acordou radialmente feliz, seria o primeiro Natal junto a suas filhas depois de sete anos.

Estava um pouco receosa, pelo fato de que Christopher vai estar tão perto de si, mas tentava ao máximo se esquecer disso e ficar constantemente alegre como Anahí não cansava de lhe dizer e lhe atormentar.

[Anahí] (sorrindo) Ai, depois da ceia, você sobem lá pro quarto dele, e ai já viu!
[Dulce] (rindo) Meu Deus, Any! Será que você só pensa... Na salsicha?! (Anahí gargalhou, olhou para ela pensativa).
[Anahí] Minha querida: para que comprar o porco todo, se só aproveita a lingüiça?!
[Dulce] Anahí! Você ainda vai pagar por tudo que diz!
[Anahí] Vou não! Dulcita, ainda está para nascer, se é que vai nascer, o homem em que conseguirá fazer Anahí Puente Portillo derramar lágrimas ou enlouquecer!
[Dulce] E será que já nasceu?! E o Poncho?
[Anahí] Ainda não o testei o suficiente... Falando em testar, o que vai fazer com Christopher?!
[Dulce] Não vou contar, Any! Mas não se preocupe, não vou fazer isso no Natal! A mãe dele estará lá, e não vai dar... Talvez no Reveillon.
[Anahí] Nem! Se der errado, tu vais ficar com azar pelo ano inteiro!
[Dulce] Tu acredita mesmo nisso?! Isso é supertição, só!
[Anahí] Ata, então faça para você ver! E não me peça ajuda, estou muito bem com minha sorte!
[Dulce] (rindo) É melhor agente calar a boca, você já está falando besteiras demais!

A campainha tocou. Estavam sem empregada, era Natal, e somente uma pessoa poderia ser: Christian. Anahí seguiu saltitante ate a porta, ao abri-la, se assusta, arregalando os olhos para a pessoa na porta.

[Dulce] Quem é?! (como Anahí, congela, se assustando também) Marcelo?!
[Marcelo] (sorrindo) Dul! Any! Como estão?!
[Anahí] O que está fazendo aqui?! Não estava na China?!
[Marcelo] Como você disse, linda, estava! Voltei, e vim passar o Natal com vocês!
[Dulce] Nunca! (exclamou)

Marcelo era o único parente restante que Dulce tinha. Quando seus pais morreram, seu tio, pai de Marcelo, a criou, basicamente, a sustentou, ate que completasse a maior idade e pudesse ter sua própria vida.

Dulce não podia dizer que tinha uma família, pois seu tio, apenas a criou por quase obrigação judicial. Nunca a maltratou e nem a fez sofrer, mas não preenchia o vazio que ela tinha com a perda dos pais.

Há quatro anos, ela havia morrido, e nunca mais tinha contato com ninguém da família, e Marcelo estava na China, e quase nunca ela o via, para seu próprio alivio. Marcelo não era de confiança, pensava somente em si próprio e em seu dinheiro, por toda a infância de Anahí e Dulce, ele as atormentava.

Há alguns anos, ele havia tido um namoro com Anahí, não foi nada muito longo, mas sempre ele quis retomar isso, lhe convêm em todos os sentidos: tanto financeiro, quanto ao caso de Anahí ser uma mulher belíssima.

Dulce definitivamente não o suportava, era como seu pai, e Dulce tinha um certo ressentimento para com o tio, pelo fato dele ter lhe obrigado a se casar por ter estado grávida ainda adolescente.

[Marcelo] O Dulcita! Não acredito que não estava com saudades do priminho aqui?!
[Dulce] Definitivamente, não!
[Marcelo] Pois é! Acontece que você é minha única família agora: não tenho mais ninguém, sabe disso! (Para a infelicidade de Dulce, isso era verdade. Na família Epinoza, apenas restava Dulce, Aghata, Clara e Marcelo) É somente o Natal, depois juro que vou embora!
[Anahí] Vai mesmo?! Sumir?!
[Marcelo] Sumir! (Dulce respirou fundo)
[Dulce] Ok!... Pegue sua mala, te levo para seu quarto!
[Marcelo] Priminha do meu coração, sabia que não me deixaria na mão!
[Anahí] Sem comentários infelizes, por favor, Marcelo!
[Marcelo] Ok, minha bela!
[Dulce] É o segundo quarto à esquerda! (ele concordou e subiu com duas malas pequenas. Anahí esperou que ele entrasse no quarto e logo começou a falar) Any, calma!
[Anahí] Calma?! Marcelo é a desgraça em pessoa! (disse histérica)
[Dulce] É só esse Natal! Poxa, eu não o suporto, mas é da minha família! Tenho que admitir isso!
[Anahí] Ele vai dar problema! Sabe como é: mulheres, dinheiro e jogo! Só isso!
[Dulce] Any! É só esse final de semana! (Anahí bufou, cruzou os braços e sentou no sofá. Dulce começou a ri) Já sei o por que dessa raiva!
[Anahí] Aé?! Qual fofa?! (ironizou)
[Dulce] Ponchito não vai gostar, certo?!
[Anahí] Dul, querida, cale a boquinha se não quer levar um tapinha! (Dulce parou de rir quando Marcelo desceu as escadas e parou diante delas)
[Marcelo] Então. Qual as novidades?! (antes que Anahí lhe desse uma ‘patada’, campainha tocou) Eu atendo! (seguiu ate a porta e cumprimentou Christian) Christian! Meu amigo!
[Christian] Mar... Marcelo? (disse surpreso)
[Marcelo] (sorrindo) Eu mesmo! E quem é essa bela mulher? (beijou com gentileza a mão de Maite) Entrem, por favor! Fiquem as vontades! (Anahí e Dulce se entreolharam rindo)
[Maite] Oi, meninas!
[Marcelo] Preciso fazer uma pequena ligação, minha prima. Onde é o telefone?! (Dulce o mostrou, e antes que ele saísse, Anahí lhe gritou).
[Anahí] Se for trambique, tu vai ver!

Marcelo sorriu e seguiu na direção indicada. Christian começou a fazer uma dezena de perguntas, enquanto Dulce tentava responder todas, e Anahí tentando escutar o que Marcelo falava no telefone.

[Maite] Quem é ele?
[Anahí] O priminho bastardo da Dul!
[Maite] Mas eu pensei que você não tinha nenhum parente.
[Dulce] Nem o considerava como tal. A uns quatro anos que nem sabia do vestígio dele!
[Anahí] Mai, fica longe dele! Gente ruim demais! (disse com raiva)
[Christian] Nem converse! Marcelo tem uma lábia!... Já pediu dinheiro?
[Dulce] Ainda não! Se achar que eu vou dar um só centavo, ele que vá sonhando!



[Alexandra] Coloque isso direito, Maria!... Os garfos têm que ser no lado esquerdo!

Durante toda à tarde, Alexandra estava atormentando a governanta. Tinha colocado a mesa de jantar no quintal, um lugar fresco e que caberia mais pessoas, sendo que esse ano, mais gente viria. De vez enquanto, Maria aparecia na cozinha resmungando e rindo junto com Clara, era insuportável conviver com Alexandra!

[Maria] Flor, me ajuda! Distrai ela! (suplicava)
[Clara] Não dá! Ela nunca vai sair de lá sem que esteja o garfo sem nenhum rico!
[Alexandra] Maria! Mulher, eu estou te explicando! Venha! (gritou)
[Christopher] O que se passa?
[Maria] Senhor Christopher, sabe o maior apresso que tenho pelo o senhor... Mas, a senhora dona sua mãe, é...
[Clara] Resumindo, ela está atormentando a Maria também! (Christopher riu e saiu ate o quintal)
[Christopher] Mãe, vamos entrar! Deixe que Maria faça tudo!
[Alexandra] Não dá! Maria precisa de ajuda!
[Christopher] Clara vai ajuda-la!
[Clara] EU? (ele entrou com a mãe rindo dos protestos de Clara) Vai ver! Tem que me pagar em dobro!

[Alexandra] Quem virá, além de Dulce e a amiga dela?!
[Christopher] Christian Chavez, e um primo de Dulce… Não sei quem é ainda.
[Alexandra] Christopher (disse assustada) Como deixa alguém entrar aqui sem saber quem é, o que faz, o que tem...
[Christopher] Mãe, por favor! É primo de Dulce, acha mesmo que seria um miserável?! (era somente nessa linguagem que Alexandra conseguia entender, para o ódio de Christopher)
[Alexandra] Se você acha... Posso te perguntar uma coisa, meu filho? (o olhou com atenção ao seu lado)
[Christopher] Claro, mãe.
[Alexandra] Está apaixonado, não está?
[Christopher] (sorriu) Sim. Muito.
[Alexandra] (rindo) Eu percebi! Fico feliz, meu querido! E quem é a felizarda?
[Christopher] Não vou contar agora, mãe! Agora não. (acrescentou antes de ela falar algo)
[Alexandra] Ok, ok! Mas que quero saber! (eles assustam com o barulho de prato se quebrando) Ai, meu Deus! Eu disse! MARIA! CLARA! Vou lá!
[Christopher] Vai mesmo, antes que sua porcelana inglesa seja destruída!
[Alexandra] Vira essa boca para lá!... Enquanto isso, vai se arrumar, homem!
[Christopher] (rindo) Mãe, são seis horas agora, não sou mulher!
[Alexandra] Mas não vá fazer tudo na ultima hora!
[Christopher] Não se preocupe, mãe!


[Anahí] DULCEEEEEEE! ONDE ESTÁ MEU PRADA? (gritou histérica do quarto) SABE MUIITO BEM QUE MEU CHANNEL SÓ FICA BEM COM ELE!
[Dulce] E EU VOU LÁ SABER? ESTOU OCUPADA ANYY! (gritou do quarto à frente)

Durante toda à tarde somente se ouvia gritos dentro da casa. De um lado, Anahí completamente louca procurando alguma roupa ideal para usar, e do outro Dulce preocupada com qual penteado usar, e enquanto isso, Marcelo via TV, ou ria da histeria das duas.

[Marcelo] Não acham que estão exagerando demais, não? É só uma festa de Natal!
[Dulce] Tu não es mulher pra saber dessas coisas, Marcelo!
[Anahí] AHHHH! (Marcelo e Dulce deram um pulo de susto com o grito dela) NÃO ME APAREÇA MAL VESTIDO, OU TU VAI APANHAR COMO NUNCA NA SUA VIDA!
[Marcelo] Ok! (disse estendendo as mãos para o alto) Não precisa me matar antes!
[Dulce] Para de brincadeira, Marcelo. Já são sete, e vamos sair ás nove! Vá logo se arrumar!
[Marcelo] Não sou mulher, minhas lindas!
[Anahí] VAIII LOGOOOOO!! (Marcelo saiu correndo antes que a mão de Anahí lhe atingisse. Ela respirou fundo e olhou para Dulce) Voltando ao assunto: onde está meu Prada? Dulce, eu preciso dele!
[Dulce] Any, eu não sei! Seu quarto é uma bagunça!... E tenho ainda que vestir minha roupa!
[Anahí] Isso é os problemas das festas!!!! (disse com raiva. Dulce riu).
[Dulce] Não, minha querida, os problemas são quem estará nas festas!

Depois de uma hora de muita histeria e nervosismo, enfim Dulce e Anahí estavam prontas. Faltavam cinco minutos para as nove horas. Marcelo esperava no hall, quando Anahí e Dulce desceram as escadas. Ao olha-las, ele abriu a boca com os olhos vidrados e parados. Enfim toda a gritaria e desespero, dera ótimos resultados.

[Marcelo] Meu bom Jesus!
[Dulce] (sorrindo) Quer dizer que estamos bem?
[Marcelo] Bem? Estão magníficas!

Dulce usava um vestido longo preto e branco com alças e um belo decote que deixava seu colo a mostra e expondo o belíssimo colar de esmeraldas a mostra. Sua maquiagem estava perfeitamente adequada e sem exageros. Tinhas os cabelos amarrados em um maravilhoso coque dando impacto com suas mechas vermelhas.

E Anahí não saia por menos. Seu vestido seguia ate alguns centímetros a cima dos joelhos, deixando todas as suas belas pernas ao livre. O azul do tecido se adaptava perfeitamente bem a sua pele, e deixa que suas pequenas formas se espelhassem nele. Seus cabelos estavam presos em com uma presilha em formato de fada, sempre teve afeição por fadas.

[Marcelo] Se arrumaram tanto para quem? (Dulce e Anahí se entreolharam)
[Anahí] Você verá!... Ate que você me obedeceu! Está bastante bonito!
[Marcelo] (sorrindo) E quem não obedeceria a uma dama?
[Dulce] Vamos logo! Temos que chegara rápido na igreja! Marcelo, você dirige, por favor!
[Marcelo] Obviamente!

Como era de costume, sempre antes da ceia, todas as famílias freqüentavam a missa, na igreja. E como o bairro ficava perto da basílica, eles iriam para lá, onde combinaram de encontrar com os outros.
Por sorte, a missa, não havia começado. Sá haviam pessoas muitas bem vestidas e sofisticadas no lugar. Os três entraram logo procurando um lugar.

Christopher conversava com Poncho quando quase que imediatamente, ele se paralisa ao ver as duas mulheres entrando. Poncho percebendo o estado de choque do amigo, olha na mesma direção que Christopher olhava com atenção e com a boca aberta. O mesmo estado de paralisia, Poncho se manteve.

[Christopher] Meu santo Deus!
[Maite] Gente, como elas estão lindas! (todos no banco já haviam percebido a presença de alguém)
[Augusto] É ela a Dulce?
[Alexandra] Sim... (disse com indiferença) Está bonita.

Dulce, Anahí e Marcelo enfim se sentaram no outro lado da igreja, aproximadamente dois bancos a cima dos de que os outros estavam. Nenhuma das duas havia percebido onde eles estavam sentados, mas Marcelo sim.

[Marcelo] Agora sei o porque de tanto desespero para essa festa! (elas o olharam sem entender) Estão do outro lado.
[Dulce] Não olha, Any! Deixa!
[Anahí] Ah não! Quero ver como meu lindinho está! (brincou)
[Dulce] Seja discreta! (no momento em que Anahí olhou, todos se levantavam, e foi mais fácil para ninguém perceber ela olhando).
[Anahí] Jesus! Temos dois Deuses aqui! (cochichou a Dulce, a fazendo segurar o riso) É hoje que eu desencalho de vez!
[Dulce] Cala a boca, Any! Presta atenção no padre!

Em todos os momentos em que Dulce se virava, conseguia ver os olhos de Christopher e mirando fixamente, foi assim durante todo o tempo que estavam na igreja. Certamente, Anahí estava certa, tanto Christopher como Poncho estavam belíssimos, talvez impossíveis de ficarem mais belos do que já eram.

Um terno elegante era quase que o suficiente para deixa-los completamente irresistíveis, e para Dulce isso não estava em seus planos. Durante essa noite, ela sabia que iria fazer uma loucura, mas nunca deixou de ser lunática, isso seria o principio de tudo!

Conseguiram disfarçar o tempo inteiro como se não tinha visto os outros do outro lado da igreja, mas como Aghata e Clara estavam presentes, era quase que impossível não deixar de se encontrarem!
Marcelo, Dulce e Anahí desciam as escadas quando Clara as grita e correm em suas direção.

[Marcelo] Clarita! Menina como está grande!
[Clara] Marcelo! Não sabia que era você que chegou! (o cumprimentou com um abraço, logo depois Anahí e Dulce) Trousse presente?
[Marcelo] Não! Fiquei sabendo ontem que sua mãe as encontrou!...
[Dulce] Iremos passar em casa primeiro Clara...
[Aghata] Por que? (disse se aproximando)
[Anahí] Temos que fazer algumas ligações, coisa rápida!
[Dulce] Vamos Marcelo... (Dulce as cumprimentou com beijos e entrou mais que rapidamente no carro, antes que Christopher as alcançasse).
[Marcelo] Suas meninas estão lindas!
[Dulce] (sorrindo) Pois é!
[Anahí] E daqui a alguns anos, irão ficar safadas igual à mãe! Principalmente Clarita!
[Dulce] (rindo) Cala a boca, Any!


[Alexandra] Que grande educação! Nem nos cumprimentaram!
[Clara] Acha mesmo que depois do que a senhora as disse iriam lhe cumprimentar, Lolo? (disse seria)
[Alexandra] Mas não disse nada, Clara! Elas que interpretaram mal! Mas do mesmo modo, não tinha motivo para não nos cumprimentar! (Clara revira os olhos e encara Christopher com raiva)
[Christopher] Deixe mãe! São ótimas pessoas!
[Aghata] Vamos pra casa... (caminhavam para os carros, antes Alexandra puxou o braço de Maite).
[Alexandra] É Dulce que seu irmão está apaixonado, não é? (séria)
[Maite] Por que acha?
[Alexandra] Minha querida (falando baixo) Se um homem ficasse o tempo todo me olhando do modo que ele olhava, eu não pensaria que era amor fraternal! (Maite riu)
[Maite] Ok mãe, é ela sim! (Alexandra fechou mais a cara) Você não a conhece! Não a julgue!
[Alexandra] Não disse nada!
[Maite] Mas pensou!... Por tudo que é mais sagrado, não apronte hoje. O sonho de Clara e Aghata é isso, não estrague!
[Alexandra] Você fala como se eu fosse tacar uma bomba atômica na casa! (disse indignada) Eu digo o que penso, e faço o que tenho que fazer!
[Maite] Mãe, Dulce e Anahí são mulheres de temperamento extremamente forte, não as irrite, por Deus!
[Alexandra] Ok, Maite! Ficarei quieta! Prometo! (Entraram no carro e seguiram para a casa dos Uckermann).


[Marcelo] Então queridas, estão prontas?
[Dulce] Espere agente lá, fora. (ela pegou Anahí pelo braço e a levou para um canto)
[Anahí] Ai, o que foi?
[Dulce] Vai ter que me ajudar hoje à noite.
[Anahí] Em que?
[Dulce] Aquilo, sobre o Christopher (olhando para a porta) Fica só entre nós!
[Anahí] (sorrindo) Então vai fazer hoje? (Dulce confirmou) E o que será?
[Dulce] Você saberá quando eu for fazer, mas fique atenta quando eu te pedir para fazer alguma coisa!
[Anahí] Ah não! Se não for me contar, não te ajudo! (disse cruzando os braços)
[Dulce] Any!... Preste atenção, eu vou fazer coisas que não estou habituada a fazer! Nem sei de onde tirei essa idéia!
[Anahí] Então conta! (disse suplicante) Por favor!
[Dulce] Ok! Ok! É o seguinte…


O relógio marcou exatamente onze horas da noite. Todos já estavam na casa, ate mesmo Christian, mas Dulce, Anahí e Marcelo ainda não tinham chegado. Aghata chegou a ligar varias vezes para o celular de sua mãe, mas parecia que ela havia deixado em casa, ou não queria atender.

[Christian] Devem estar a caminho.
[Maite] Vem, quero te apresentar a meu pai. (quase que o puxando, Maite o levou ate onde Augusto estava conversando com sua esposa) Pai, esse é o Christian!
[Augusto] Christian! Maite ficou meia hora do telefone falando de você! É um prazer!
[Christian] (sorrindo) O prazer é meu, senhor!
[Augusto] Que senhor! Chame-me de Augusto!
[Maite] E essa é minha mãe, Alexandra. (Alexandra o olhou como se o reconhecesse de algum lugar)
[Alexandra] Eu sinto que te conheço de algum lugar.
[Augusto] Você é o Christian Chavez? Das Chavez Co?
[Christian] Graças a Deus! (Alexandra se abriu em um sorriso)
[Alexandra] Maite não tinha falado que era você, Christian! É um prazer imenso!
[Christian] Lhe digo o mesmo. Vejo que Maite teve a quem puxar em beleza.
[Alexandra] Que gentil! Pelo menos alguém da família achou uma pessoa certa. (Christian riu deu uma olhada para Maite)
[Maite] Mãe, não começa.

Houve risadas vindas do hall, o que mostrava que chegou quem enfim faltava. Eles seguiram ate o local para dar os cumprimentos ao recém chegados. Quando Anahí viu Alexandra se aproximando, logo fez uma careta de raiva e desgosto.

[Dulce] É a mãe dele, Any. (cochichou)
[Anahí] Pois é, ainda estava com a esperança dela ter voltado de onde veio! (Dulce abafou um riso)
[Augusto] Então você é a Dulce! Falaram-me que era bonita, mas foi além do que pude imaginar!
[Dulce] (sorrindo) Obrigada.

Por mais incrível que parecesse, Alexandra as cumprimentou gentilmente, e ate pelos cinco minutos que estiveram conversando, ela se manteve muito simpática e amigável.
Todos se guiavam para o jardim. Dulce era uma das ultimas, e antes que cruzasse a porta, sentiu alguém segurar sua mão.

[Dulce] Alguém pode ver. (o olhando sedutora)
[Christopher] Não tem problema... (ele se aproximou mais dela, ficando milímetros da boca dela) Sabia que está incrivelmente maravilhosa?
[Dulce] Se você diz.

Dulce já posicionava suas mãos na nuca dele, e Christopher a trazia mais para perto lhe segurando a cintura. A respiração de ambos era ofegante. Dulce conseguia sentir o bom aroma do perfume que ele usava e aumentava sua tentação em beija-lo.

[Maite] Chris!... (Eles se separaram no mesmo momento. Maite fechou os olhos com vergonha e raiva) Eu atrapalhei, não foi? Desculpa! Ai meu Deus, perdão gente!
[Dulce] (rindo) Calma! Sem problemas! (enviou um olhar sedutor a Christopher e saiu)
[Maite] Chris, me desculpa!
[Christopher] Não tem problema, Mai!... Dulce está aprontando.
[Maite] Como assim?
[Christopher] Está sedutora demais. Ela está aprontando sim.
[Maite] Dulce? (olhando para o jardim) Não!
[Christopher] Tudo bem, vamos ver então! (disse firmemente)
[Maite] O que vai fazer?
[Christopher] Nada!

Piscou para a irmã e saiu em direção aos outros na festa. Maite ficou sem entender absolutamente nada, mas queria saber se seu irmão estava mesmo com a razão, e não perderia isso nunca!

Dulce estava feliz apenas de ver Aghata e Clara sorrindo. Sabia como era importante para elas terem sua mãe, e alguém que consideravam pai, juntos, reunidos, algo que elas nunca presenciaram realmente.

Mas seu pensamento não estava somente nisso, estava em uma outra pessoa que a todo o momento a olhava, e ela retribuía mais sedutora do que normal. Sim, esse era o plano de Dulce: seduzir Christopher ate o ponto que ela quisesse ou agüentasse.
Sabia muito bem que não seria fácil, ela mesma não consegue se controlar quando Christopher simplesmente lhe toca nas mãos, mas iria tentar, e nem sabia porque!

[Alexandra] Então, Anahí, você trabalha com a Dulce não é? (fingindo-se de desentendida)
[Anahí] Sim... Eu e Dulce somos mais que sócias, somos quase irmãs...
[Alexandra] Sei... (dizendo com indiferença. Anahí olhou impaciente para Poncho) Poncho já namorou varia garotas não é? Particularmente, acho que ele nunca vai parar com uma! (rindo falsamente. Anahí sentiu seu rosto ficar vermelho)
[Poncho] Pois é... Com licença...
[Alexandra] Toda!

Quase que a puxando, ele a arrastou ate um lado longe de Alexandra, que riu logo depois de eles saírem. Anahí bufava de tanta raiva, e olhava Poncho meio com dúvida.

[Anahí] O que ela tem haver com isso? Abusada!
[Poncho] Any, por favor, calma! Alexandra sempre foi assim, mas é boa pessoa?
[Anahí] Boa pessoa? (disse com raiva) Ela nem me conhece e já acha que sou uma das vadias que você costuma sair!
[Poncho] Mas não é! (disse firmemente) Não é! É diferente, e por isso que estou contigo! (Anahí sorriu e se acalmou) Não sei porque se preocupa com o que ela pensa!
[Anahí] Em toda minha vida conheci gente assim! E esse tipo de pessoa que faz um relacionamento se acabar!
[Poncho] (rindo) Não se preocupa, Alexandra é inofensiva!
[Anahí] Se ela falar mais uma coisinha, eu juro que...
[Dulce] Com licença Poncho... Vem!

Sem Anahí perceber, Dulce já estava a levando pelo braço para dentro da casa. Dulce estava um pouco nervosa, mas com um sorriso convincente e cheio de coragem, que Anahí logo percebeu do que se tratava aquela conversa.

[Anahí] Eita, o que foi?
[Dulce] Faço aquilo antes ou depois do jantar? (Anahí olhou o relógio)
[Anahí] Não, faz depois, já está na hora de jantar! Daqui a pouco a sogra chata vai vim chamar!
[Dulce] Nem me fale dela! Veio me encher o saco a agora pouco! (Anahí riu)
[Anahí] Chris estava junto, não? (Dulce confirmou) E você estava prestando atenção no que a veia falava, com o Christopher te olhando?
[Dulce] (rindo) Digamos que eu tentei!
[Anahí] Sei... Vamos jantar! Quero dizer, de menos Christopher! (rindo) Vamos ver se ele agüenta!
[Dulce] Any, pela terceira vez nesse dia: cala a boca! (rindo)

Alexandra havia organizado perfeitamente a mesa. Cada um tinha seu respectivo lugar, e por ironia, Dulce estava sentada em frente a Christopher. Aghata estava ao lado direito de Dulce e Clara ao lado esquerdo de Christopher, em seguida, Anahí e Poncho ao lado de Dulce, Maite e Christian ao lado de Christopher e Augusto e Alexandra nas postas da mesa e o irmão de Poncho ao lado de Aghata, para o desagrado de Christopher.

O jantar foi servido fartamente. Conversas e risadas eram o que mais se ouviam. Christopher tentava se concentrar no que Augusto falava, mas seu pensamento e seus olhos não saiam de Dulce, e somente conseguia assimilar seu rosto em sua mente.

Dulce degustava um pouco do vinho que lhe acabaram de servir quando Anahí, que estava a seu lado, bateu, de maneira que ninguém viu, com o garfo na taça de água ao lado de seu prato. Dulce a olhou cúmplice, demonstrando que já havia entendido o recado.

Com um pouco de dificuldade para que ninguém a percebesse se movimentando, conseguiu tirar suas sandálias, somente do pé esquerdo. Anahí colocou as mãos entre o rosto, tentando de alguma forma não aparentar o tanto que queria rir. Dulce novamente bebeu um pouco de vinho e encarou Christopher.



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Autor(a): s2thatas2

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • semprevondy Postado em 07/08/2009 - 13:42:47

    posta mais posta maissss

  • luma Postado em 01/08/2009 - 01:43:47

    posta mais

  • maria Postado em 19/03/2009 - 11:19:30

    ameiiiiiiiiii essa web,por favor não para de postar,tomara que a dul e o chris fiquem juntos,Posta sempre.
    Beijos da Mah.

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:19

    To adorando *O*
    ++++++++++++

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:51:18

    To adorando *O*
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  • helena Postado em 18/03/2009 - 19:47:42

    nossa ta otimo ou melhor mga iper power d+
    posta + por favor

  • helena Postado em 18/03/2009 - 19:46:43

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  • amanda122 Postado em 18/03/2009 - 19:30:25

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    ta otima

  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21

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  • bellarbd Postado em 18/03/2009 - 19:28:21

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