Fanfic: Nunca sem minhas filhas

Dulce e Anahí entravam no elevador do hotel. Desceram no 16º andar e entraram no apart. Onde estavam hospedadas.

[Anahí] Não acha que esta cedo de mais?!
[Dulce] Pra que?! Eu esperei sete anos! Nem sei como me agüentei em ainda não ter ido atrás delas na casa onde moram!
[Anahí] Imagina! Você esta andando na rua e tromba com Aghata ou Clara! Já pensou o que iria falar o que iria acontecer se estiverem com o pai adotivo?!
[Dulce] Não me importo!

Nesse momento o telefone tocou. Anahí estava mais próxima, atendeu, Sorriu ao ouvir o que lhe disseram, logo depois de ter confirmado ela desligou o aparelho.

[Anahí] Christian está subindo!

Depois de alguns minutos a companhia é acionada. Dulce abriu a porta e abraça sorridente o amigo. Christian cumprimenta do mesmo modo Anahí.

[Christian] Por que não me avisaram que viriam?! Poderiam ficar lá em casa!
[Dulce] Compramos uma casa hoje à tarde! (disse sorrindo. Ele estranhou um pouco a felicidade que ela apresentava. Dulce nunca dava um sorriso feliz, sempre era fechado e infeliz)
[Christian] O que aconteceu que eu não sei!
[Dulce] (emocionada) Eu achei minhas filhas, Christian!
[Christian] Está brincando, Dul?! Como?! (disse sorrindo feliz e surpreso).
[Anahí] O detetive achou o nome do pai que as adotou!
[Dulce] Eu as vi hoje de manha! Estavam lindas! Aghata está uma mulher já, e Clara linda e uma moça! (disse em meio a lagrimas)
[Christian] Podiam ter me avisado! Queria vê-las também! Onde moram?!
[Anahí] No mesmo bairro onde iremos morar! Lar Barredas! (disse não acreditando)
[Christian] Compraram a casa lá?!
[Dulce] Você acha que eu ia morar longe delas?! Nunca!... Amanha mesmo depois de eu voltar da empresa vou a casa delas!
[Christian] E o pai adotivo?! Será que ele permitirá!?
[Dulce] Eu não sei, tenho medo! Foram tirados quaisquer vinculo delas comigo! Mas eu vou lutar por elas, a se vou!


Depois de uma longa conversa, eles decidiram ir comprar os moveis para a casa onde passariam a morar no dia seguinte no mesmo bairro que as filhas. A mudança foi primeiro e naquela noite mesmo, elas deram a chave e contratara um decorados para que organizasse tudo, para que no dia seguinte já estaria tudo pelo devidos lugares e não precisariam se preocupar com isso.

Dulce foi a primeira acordar. Tomou um banho rápido. Vestiu uma de suas tantas roupas elegantes e começou a arrumar a mala. Anahí acordou um pouco tarde mais não demorou em se arrumar. Juntas elas desceram para tomar café no restaurante do hotel, logo depois elas fecharam a conta e ordenaram que levasse as malas para a nova casa onde uma empregada domestica já foi contratada e receberia as bagagens.

Anahí e Dulce tiveram muito trabalho ao longo da manha. Agora que elas estariam trabalhando ali e não em Ciudad Obregón, teriam que reformar sala e reorganizar a presidência e toda a coordenação que estava com uma bagunça imensa.

Não demorou muito para que Christian aparecesse por lá para leva-las para o almoço.
Foram a um dos restaurantes muito famosos da cidade. Tiveram uma boa refeição e logo depois eles seguiram em direção ao colégio onde Aghata e Clara já estariam saindo depois de terminar a aula. O carro parou do outro lado da rua.

[Christian] É aquele o pai?! (disse surpreso)
[Dulce] É sim!
[Christian] Não acredito! O Uckermann adotou as meninas!
[Anahí] O conhece, Fercho?
[Christian] Não literalmente! O conheço através de um amigo que é quase irmão dele...

Ele parou de falar na hora em que o sinal da escola tocou. Esperaram alguns minutos e logo as duas garotas saíram. Cumprimentaram o pai e entraram no carro e partiram.

[Christian] Nunca pensei que estariam tão lindas e idênticas a ti, Dulce!

Dulce sorriu feliz. Eles ligaram o carro e seguiram para a nova casa onde iriam morar desde agora. A rua onde era a casa delas era a de trás da de Aghata e Clara. Ate nisso Dulce fez questão que fosse muito perto mesmo.

Elas conversaram com a empregada nova. Informou tudo que precisava ser dito. Arrumaram algumas coisas que não gostou e sentaram para descansar. Christian teve que ir embora, tinha uma reunião importante a tratar.

[Anahí] Não quer mesmo que eu vá contigo?!
[Dulce] Não, Anny! (respirou fundo) Vou sozinha!

Ela pegou a bolsa e saiu indo em direção a rua atrás da de onde morava. Ao chegar ela percebeu que não tinha carro na garagem e supôs que Christopher não estivesse. Ela pensou um pouco antes de começar a subir as escadas.
Respirou fundo e tocou a companhia, agora não tinha mais volta, a mesma empregada da ultima vez abriu a porta. Ela não sabia o que falar e disse a primeira coisa que lhe veio em mente.

[Dulce] Olá! Eh... A Aghata está?!
[Maria] Quem gostaria...?
[Dulce] Sou mãe de uma amiga dela! Queria lhe dar um recado!

Maria a olhou pensativa por alguns minutos. Depois de algum tempo ela deixou que Dulce entrasse. A guiou ate a sala.

[Maria] Só um estante, vou chamar!

Dulce olhava tudo ao redor. Por sorte suas filhas tinham achado alguém que as criasse bem e não passaram necessidades. Seus olhos pousaram sobre as fotografias em cima da lareira. Aghata e Clara abraçavam Christopher em diversas fotos e em vários lugares, uma delas com a torre Eiffel como paisagem. Sentiu seus olhos se encherem de lagrimas. Ela segurou a porta-retrato nas mãos e sem querer ele escorregou e caiu no chão quebrando. Dulce se abaixou para pagá-lo, quando se levantou seus olhos se encontraram com os de Aghata que a olhava assustada da porta.

A garota ficou imóvel no mesmo estante. Dulce colocou o objeto na mesa e a olhou com um sorriso tímido. Aghata enfim caiu na real e percebeu quem estava ali em sua frente. Ela riu em meio a lagrimas que já caiam nervosamente.

[Aghata] Mãe?!
[Dulce] Eu disse que ia voltar!

Em um ato desesperado de saudades, a garota correu ate Dulce e abraçou soluçante. Aghata apertava a mãe no abraço como se quisesse ter certeza que ela era real, que estava ali, que havia mesmo voltado. Dulce beijou o rosto da filha e a abraçava chorando.

[Aghata] Senti tanta sua falta, mãe! Cheguei a pensar que nunca mais a veria!
[Dulce] Eu nunca deixei de procura-las! Nunca!... Onde esta sua irmã?!
[Aghata] CLARAAAAAA!!!! (disse indo ate a porta e gritando) VEM AQUI RAPIDO! (Aghata voltou ate onde Dulce estava e a abraçou novamente.)
[Clara] O que você que ago... (ela não terminou a frase, entrou em colapso ao olhar Dulce ali na sua sala. Seus pensamentos viajavam em todos os lugares. Logo ela que sempre pensava que a mãe havia as abandonado, estava ali em frente à Dulce. As lagrimas escorreram pelo rosto da menina, ela correu ate Dulce e abraçou. Ela se separou dela e a olhou fixamente nos olhos) É você mesmo?! Mãe é você?!
[Dulce] Sim, linda! Sou eu!
[Clara] Por que demorou tanto!
[Dulce] Nenhum dos detetives achava vocês!... Minha vida tinha acabado quando perdi vocês!

Elas ficaram mais de três horas conversando. Dulce queria saber de tudo em todos os detalhes como foi a vida das filhas sem ela. Riam e choravam juntas. Dulce se assustou ao ver quantas horas que o relógio batia.

[Dulce] Tenho que ir meus amores!
[Aghata] Não mãe! Espera para você conhecer o papai!
[Dulce] É por isso mesmo que quero ir!... Acho que não é a melhor hora pra isso! Tenho que fazer algumas coisas antes!

Ela abraçou novamente as filhas. A beijou com carinho, elas a guiaram ate a porta.

[Clara] Quando vamos vê-la de novo?!
[Dulce] Eu moro na rua de trás! (disse rindo. A garotas a olharam sem acreditar) Procurei o lugar mais perto daqui!
[Aghata] Jura que vai voltar?!
[Dulce] Claro!... Nunca mais vou me afastar de vocês!... Eu e Anny compramos a primeira casa aqui nesse bairro!
[Clara] A tia Anny também estar aqui com você?! (disse sorrindo)
[Dulce] Quase que a obriguei a vir comigo (rindo)
[Aghata] Quero vê-la, mamãe! Fale que estamos com saudades!
[Dulce] Eu falo! (Ela desceu as escadas. Quando estava no passeio lembrou de algo) Eu estou todo dia em frente à escola de vocês! É uma Mercedes Benz!

As garotas esperaram que a mãe virasse a esquina para depois entrarem dentro de casa. Estavam com um sorriso radiante e as lagrimas escorriam pelo rosto das meninas. A empregada as olhou com curiosidade mas não perguntou nada.

Depois de duas horas, Christopher chegou em casa já perguntando onde estavam suas meninas. Eles se encontraram na mesa de jantar para fazer a ultima refeição do dia. Ele conseguiu perceber com elas estavam alegres e com um brilho diferente nos olhos.

[Christopher] Aconteceu algo?!
[Aghata] Não, pai! Por que?
[Christopher] Vocês estam diferentes. Estam mais felizes...
[Clara] É porque ficamos sabendo de uma coisa muito boa do colégio!
[Christopher] O que seria?

As irmãs se entreolharam sem saber o que dizer. Gaguejaram um pouco antes de falar a qualquer coisa que lhes veio em mente.

[Aghata] É que... Que... Veio a mãe de uma amiga... É... ela disse que teríamos de ficar na escola depois da aula! (disse nervosa. Clara a olhou sem entender)
[Christopher] Ok! Onde almoçaram?!
[Aghata] Tem um restaurante na rua de trás da escola, pai…
[Clara] Agente liga pra você buscar nos duas, pode?!
[Christopher] Tudo bem...

Eles continuaram a refeição. Aghata e Clara respiraram aliviadas em saber que o pai havia acreditado na estória. Clara depois de um tempo pensando, entendeu o porque de sua irmã ter falado que elas ficariam mais cedo, e sorriu para a mesma.