Fanfic: Nunca sem minhas filhas

[Maite] Madre de Guadalupe! Vocês faliram sua mãe! Irão ter que vender a EP pra pagar! (disse ao ver o preço e a quantidade de coisas que haviam ganhado) Não deixa o Chris ver o preço, ele vai saber na hora que não comprei isso!

[Aghata] Agente nem pediu! Tia Anny que deu a idéia!

[Clara] E o dó que íamos negar! (elas continuaram a olhar e experimentar as roupas e acessórios)

[Maite] Eh... O que aquele homem, Christian é delas?! (disse fingindo desinteresse. Aghata a olhou de relance. Sempre foi muito esperta, enxergava as coisas quando ninguém mais via. Sorriu de canto de boca)

[Aghata] Por que, Tia?!

[Maite] Sei lá! Curiosidade... (disse fingindo indiferença)

[Clara] Ele é amigo de infância delas! Os três cresceram juntos, são mais irmãos que amigos!

[Maite] Ah... Legal... (ela calou-se por um estante) E ele faz o que?!

[Aghata] É dono das Chavez Co.

[Maite] Serio? É ele o dono das Co?! (ela riu surpresa)

[Clara] Eu sempre via ele nas revistas... Mas nunca conseguir encontra-lo...

[Maite] Mas tua mãe lhes acharam! (sorriu) E ele é solteiro?!

[Aghata] (rindo) TIA! Pra quem só estava curiosa, está perguntando demais, não acha?!

[Maite] O que tem demais saber sobre o homem?! E principalmente que é ele que fabrica meus cosméticos?!

[Clara] OK! Ele está solteiro! Mamãe me disse hoje! Mas tem uma diferente a cada semana! Igual ao papai e Tio Poncho!

[Maite] (decepção) Hum! Que pena, tão lindo! (disse baixinho)

[Aghata] Que?!

[Maite] Nada!

Como sempre, Dulce e Anahí tinham uma longa amanha pela frente. Chegaram cedo na empresa para tentarem sair mais cedo também. Cada uma pegou o planejamento do dia e seguiram para suas respectivas salas esperarem o primeiro investidor que queira contratar os serviços da EP.

[Anahí] Emanuele?! Me trás os papeis que esqueci de assinar ontem?! (disse ao telefone a secretaria)

[Emanuele] Desculpe, Sra. Anahí! Acontece que eles não querem liberar ainda, somente a senhora!

[Anahí] Tudo bem! (ela desligou o telefone e saiu da sala e foi ao encontro da mesa da funcionaria) Se chegar alguém peça para esperar, ok?!

[Emanuele] Sim!

Anahí se distanciou descendo a alguns corredores.

Poncho desceu no andar da presidência e dirigiu-se ate a sala onde lhe foi informado. Estava cansado, mas gostava de fazer essa parte do trabalho. Ele mesmo conversar e saber o que ele quer no seu projeto. Caminhou ate a secretaria e sorriu gentilmente.

[Poncho] Bom dia! Sou Alfonso Herrera, tenho um horário agora, não?!

[Emanuele] A sim!... A Srta. Anahí teve que dar uma saidinha rápida, e o Sr. pode esperar aqui dentro, me acompanhe!

Eles entraram na sala e a funcionaria apontou a cadeira perto da mesa. O ofereceu alguma bebida e se retirou. Poncho olhava ao redor. Era mesmo muito bonito o escritório. A visão para o centro da cidade era perfeita nas gigantescas janelas que a sala tinha. Seu olhar pousou sobre uma fotografia que tinha em cima da mesa. Ele se encantou com a beleza das duas mulheres que se abraçavam com a Muralha da China como paisagem felizes. Mas somente uma o despertou um pouco de interesse, e se perguntava se era ela mesmo que o atenderia. No mesmo estante ele ouve o barulho da porta sendo aberta.

[Anahí] (sorrindo) Me desculpe faze-lo esperar, Sr. Herrera! (Poncho se levantou e a olhou. Estava mais bonita e encantadora do que a foto. Não soube entender seu coração bateu mais forte, e sorriu para ela. Anahí sentiu um frio intenso na barriga. Poncho era tudo que ela sempre quis para namorar. Alto, moreno, olhos lindos e penetrantes... Era tudo, pensou ela! Exatamente a palavra que procurava, tudo!)

[Poncho] Vale a pena esperar dez ou mais minutos para ver uma belíssima dama! (disse e beijou a mão que lhe era estendida. Anahí sentiu-se estremecer com o simples toque dele em sua pele. Sorriu tímida e se sentou na frente dele do outro lado da mesa)

[Anahí] (sorrindo) Pois bem! O Sr. já tem alguma noção de como quer exatamente os comerciais e a feira?!

[Poncho] (sorrindo) Posso ser sincero?! (ela confirmou) Não! Tenho a mínima idéia! Esperava que me ajudasse aqui!

[Anahí] (rindo) Claro! Pra isso que estamos aqui!... Bem vou lhe explicar como planejava essa campanha!

Ela lhe mostrava alguns papeis e explicava como seria a feira e os comerciais. Poncho ouvia tudo com atenção e interesse, mas era inevitável! A todo momento os dois se pegavam se mirando intensamente e descaradamente. Voltavam a realidade e continuavam a prestar atenção no trabalho que estavam fazendo. Depois de meia hora de mera explicação e olharem reveladores eles já se despedem.

[Anahí] (sorrindo) Bem, entraremos em contato, com o Sr.! Vamos ver o que nosso diretor diz do que escolhemos!

[Poncho] (sorrindo) Talvez não erramos muito, não?! (ela estendeu novamente a mão a ele. Do mesmo modo, ele a beijou com cavalheirismo, fazendo Anahí estremecer novamente)

[Anahí] Entraremos em contato!

[Poncho] (sorrindo) Ansioso vou esperar!

Eles se olharam mais uma vez e ele saiu da sala. Anahí sentou-se na cadeira ainda sem fôlego com os olhares do homem. Simplesmente ele era tudo! Como ela e Dulce diziam: Tudo de Bom!



Poncho caminhava ate o elevador com um sorriso encantador nos lábios. Anahí era a mulher perfeita para ele, e ao vê-la sentiu algo inexplicável, como se passasse a depender dela desde aquele momento.

Sem muita demora, Anahí pediu uma brecha nos encontros com os negociadores e foi ate a sala de Dulce. Por sorte a amiga tinha acabado de conversar com o ultimo empresário e tinha alguns minutos antes do próximo chegar.

[Dulce] O que foi Anny?! (estranhando o sorriso nos lábios da amiga)

[Anahí] Você perdeu o pedaço, pedaço não, o caminho todo que saiu lá da minha sala, Duuuull!

[Dulce] Não acredito, Anny! Tu vieste ate minha sala para falar do “pedaço de mau caminho” que saiu da tua sala?! (rindo) Vai trabalhar, mulher!

[Anahí] Chata! (fingindo-se irritada) Você que não viu ele! É o da feira do governo.

[Dulce] Ah!... Fercho disse que conhece ele, como se chama?

[Anahí] Alfonso Herrera... Ai! Tão lindo! (Dulce riu e voltou seu olhar novamente para os papeis. Desde pequenas, sempre os garotos corriam atrás delas, e à medida que foram crescendo, e tornando mulheres, era pior a procura. Anahí sempre usava disso com pretexto para namorar demais. Era raro ela ficar mais de dois meses com um namorado somente)