Fanfics Brasil - Episódio 1: Aquela visita inesperada... ...Forever...

Fanfic: ...Forever... | Tema: Malhação 2013


Capítulo: Episódio 1: Aquela visita inesperada...

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Episódio 1: Aquela visita inesperada...


Quando Ágatha levantou o cheiro de café já invadia toda a casa e isso a fez sorrir. Ela caminhou até a cozinha onde Alice terminava de colocar a mesa. Ágatha riu um pouco ao comparar o pijama preto e branco com imagens de anime de Alice com o seu pijama rosa com imagens de saltos altos  batons e com detalhes em strass. Sim, elas eram mesmo muito diferentes.


                - Bom dia, priminha! – Ágatha tinha um sorriso imenso no rosto.


                - Bom dia, Tatá... Mas menos humor, por favor.


                - Sabe... Eu também costumava acordar de mau humor, mas aqui eu tenho um bom humor até pela manhã.


                - Ah... Que bacana!


                - Cadê os meninos? Vou ligar pra eles virem pra cá... :D


                - Não vai nada, Ágatha! Sossega um pouco, por favor. Hoje eu não quero tumulto, eu tenho que estudar para a prova de segunda.


                - E você nem vai namorar?


                - Vou ver o Gui mais tarde, mas aqui em casa mesmo e rapidinho.


                - Aff... Saco! Que vida parada!


No momento que ela proferiu a frase o telefone começou a tocar, quase que como resposta. Ao atender, Alice pôde ouvir a voz de seu tio, pai de Ágatha.


                - Oi, tio... É, ela tá aqui sim... Aham... Não, tio, é que... Ham... Sim, eu entendo... Não, claro, eu entendo sua preocupação... Não, não vamos sair... Claro, pode... Ok, beijos. – Alice desligou o telefone e olhou assustada para a prima.


                - O que houve, Alice? Fala logo!


                - É... Era seu pai.


                - Oh, Céus! Como assim? O que ele queria?


                - Conhecer o lugar onde a filha dele mora. Ele e sua madrasta estão vindo aí.


                - Você está brincando!!!!! Meu quarto está uma zona, eu nem mesmo terminei de desfazer minhas malas.


                - O seu quarto? E a casa? Não está varrida, não está arrumada, não está preparada para receber sua madrasta, ela será capaz de achar pó até mesmo dentro da geladeira.


                - Deus! – Ágatha se jogou na cama. – OH MEUDEUS, LIGA PARA OS MENINOS!


                - O que? Como assim ligar para os meninos?


                - Eles sempre aparecem inesperadamente, meu pai vai achar que homens tem acesso livre aqui.


                - Como se isso fosse mentira...


                - Sim, Alice, mas meu pai não precisa saber disso.


                - Certo... E se a gente simplesmente não atender a campainha quando ele tocar?


                - Me parece o único plano viável mesmo, Lili. Depois eu digo que um dos meus pacientes teve uma emergência.


                - E eu digo que o Gui passou mal e eu fui ajudá-lo.


                - Perfeito. Vamos ficar bem quietinhas.


_______Algumas horas depois, na casa dos meninos...


                - Aonde é que tu tá indo, cara?


                David chegou na sala a tempo de ver Guilherme perfumado saindo de casa.


                               - To indo no apê da Alice.


                               - Vou contigo. – Ele disse já pegando a chave.


                               - Foi mal aí, cara, mas não acho uma boa ideia... A Alice tá nervosa por conta das provas... E ela acabou de me mandar uma sms dizendo que vai fingir não estar em casa pra ninguém, parece que o pai da Ágatha tava querendo aparecer de visita...


                               - Ah sim... Que chato, mas tá, né... A gente se vê mais tarde então.


                               - Até!


                Guilherme já estava em frente ao prédio de Alice, quando sentiu alguém bater em seu ombro.


                               - Fala, cara! Como é que você, tá?


                               - Rodolfo?!? Nossa, cara, que susto!!


                               - Quanto tempo... A Alice ainda mora aqui?


                               - Ela, a Ágatha e o Rodrigo.


                               - A Ágatha...?


                               - É, ela terminou com aquele cara...


                               - Ah... E você tá indo visitar a Alice?


                               - To sim, ela...


                               - Ah, cara, vou subir contigo, quanto tempo não as vejo, vou toar um copo d’água também. – Ele sorria animado.


                               - Pow, cara, é que...


                               - Não, nem dá pra ficar muito, mas dá pra dar um pulo...


                O porteiro reconheceu Guilherme e já foi abrindo o portão, assim que viu a abertura, Rodolfo já foi entrando no prédio sem deixar Gui dizer muita coisa.


                Nesse mesmo instante Guilherme se aproximava o pai de Ágatha com a esposa. Os meninos logo o reconheceram.


                               - Oi, Guilherme, tudo bem?


                               - Tudo sim, e vocês.


                               - Estamos bem, viemos ver as meninas.


                                - Ah sim... é... as meninas... – Ele pensou rápido numa desculpa. – Pois é, eu acho que vamos dar com a cara na porta, não consigo falar com a Alice.


                               - Mas eu avisei que vínhamos...


                               - Sabe o que é, Seu Leonardo... A Alice anda estudando muito, virando noites,as vezes ela simplesmente apaga, dorme e não tem campainha ou telefone que acorde.


                               - Ah, Guilherme, mas isso não é problema. – Disse Rodolfo sorridente. – Você tem a chave do apê, é só entrarmos e acordarmos ela.


                               - O que? Você tem a chave do apartamento, Guilherme?


                               - Ham? O que? Que isso, Seu Leonardo... Tá maluco, Rodolfo?


                               - Você que tá maluco, aqui... – Rodolfo puxou o chaveiro de caveira que aparecia no bolso de Guilherme. – É essa chave aqui mesmo.


                               - Cala a boca, Rodolfo.


                               - Então vamos lá, problema resolvido...


                Guilherme teve vontade de matar Rodolfo e sabia que Alice, com certeza, faria isso. Quando entraram as meninas estavam no sofá e quase saltaram de susto ao vê-los entrar na casa.


                               - Pai?


                               - Vocês estão surdas?


                               - Ham... É... Sabe o que é, tio... É que  as vezes o interfone não funciona direito.


                               - E a campainha?


                               - Também, acho que tá com defeito.


Nesse exato momento, se ouve o som da campainha.


                               - Tá com defeito não, tá funcionando. – Rodolfo parecia feliz com a descoberta.


                               - Quem foi que trouxe esse idiota, hein, Guilherme? – Alice sussurrou para o namorado.


                               - Depois a gente discute isso.


                               - Mas entrem, por favor, mil desculpas, tio. Sintam-se em casa.


                               - Não exagera, Alice.


                               - Cala a boca, Ágatha. Vocês querem alguma coisa? Uma água, um café...


                               - Um suco... – Pela primeira vez Silvia, madrasta de Ágatha, abriu a boca pra falar.


                               - Não tem suco.


                               - Tem aquele suco de pêssego, Ágatha.


                               - Aff... Meu suco de pêssego. Vou buscar.


                               - Então, Alice, vocês duas moram sozinhas aqui... – Silvia se virou para Alice.


                               - Sim, é um prédio muito seguro e o Rodrigo mora no apartamento da frente.


                               - E o Gui também tem a chave para entrar a qualquer momento, não é mesmo? – Silvia deu seu melhor sorriso falso.


                               - O Gui tem a chave para o caso de uma emergência, é só isso.


                               - Aqui está seu suco. – Ágatha estava visivelmente irritada.


                               - Ah, obrigada, querida... – Silvia segurou o copo com a ponta dos dedos e usou o guardanapo trazido por Ágatha para limpar a boca do copo.


                               - E você vai ficar mesmo morando aqui, Ágatha?


                               - Claro que vou.


                               - Isso não tem cabimento, Ágatha, você pode muito bem ficar lá em casa, com todo o conforto...


                               - Eu me sinto confortável aqui.


                               - Você deveria ficar com a sua família.


                                - Essa também é minha família.


                               - Você não toma mesmo jeito, eu disse que o seu relacionamento com o Pedro não ia dar certo e agora...


                               - Pai, você pode por favor não entrar nessa história do Pedro, chega! Não é nenhum fim do mundo, estou entre amigos, com meus primos, me deixa.


                               - Certo, é você quem sabe. Vamos, Silvia, acho que essa visita já acabou.


                               - Vão pela sombra. – Ágatha se jogou no sofá.


                Alice levou Leonardo e Silvia até a porta e voltou para sala onde ainda estavam Gui, Ágatha e Rodolfo.


                               - O que foi que aconteceu aqui? – Alice olhava para os três com os braços cruzados.


                               - Uma cena de um filme de terror? Eu preciso muito de um banho quente, prima...


                               - Eu imagino, Tatá. Que ideia foi essa dos dois gênios de invadirem a casa assim.


                               - Foi mal, amor... O Rodolfo se empolgou e acabou se perdendo um pouco na história.


                               - Esse aí já nasceu perdido, Gui. Olha, meus amores, foi muito bom estar com vocês, mas partiu banho quente!


                Ágatha jogou um beijo no ar e saiu da sala. Depois de muito custo, Alice e Guilherme conseguiram convencer Rodolfo a ir embora e eles puderam, enfim, curtir o finzinho do dia.


 



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Autor(a): marianahi

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                                Ágatha tocou a campainha vinte vezes antes que Rodrigo viesse atender a porta com a cara toda amassada e acompanhado de uma loira.                 ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • dannylove Postado em 27/05/2014 - 15:33:16

    Nossa, a sua fanfic é bem legal, posta mais!!!

  • luara2010 Postado em 17/05/2013 - 17:22:46

    Nova leitora... Posta +, to gostando

  • marianahi Postado em 17/05/2013 - 17:16:54

    Episódio Piloto postado

  • aloa Postado em 17/05/2013 - 17:00:36

    começa logo to curiosa

  • marianahi Postado em 17/05/2013 - 16:45:51

    Bem-vinda! :D

  • aloa Postado em 17/05/2013 - 16:44:39

    nova leitora amor


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