Fanfic: Voltando Para Casa - AyA (Finalizada) | Tema: PonchoyAnahí

- Não sei por que tem tanta certeza de que pode lidar comigo – provocou, esforçando-se para manter o controle enquanto o colchão afundava. O calor do corpo de Poncho a tocou uma fração de segundo antes do homem propriamente dito fazê-lo. – Não me conhece, Poncho. Sou exigente, mandona e...

Soltou um gritinho quando ele a puxou pelo tornozelo e o vestido lhe subiu pelos quadris. No momento seguinte, foi aprisionada pelo corpo sólido contra os lençóis macios de flanela.

- Eu gosto de sexo – disse, ofegante.

- Eu também. – Poncho roçou os lábios nos dela, provocante, fazendo-a ansiar por mais. – Mas, com você, eu sei que vou adorar.

Aquilo era demais para resistir. De algum modo, ela havia vencido a distância que ele mantivera desde que tinham se conhecido. Agora, pelo visto, Poncho pretendia preencher aquela lacuna. Literalmente.

- Está se esquecendo de que sou exigente – ela  ainda murmurou, presa entre o desejo e um nervosismo como nunca sentira.

- Você não me amedronta. – ele tornou a beijá-la de modo mais demorado. – Conheço você.

- Muitas pessoas acham que me conhecem porque leram a meu respeito nas revistas ou viram uma entrevista minha na tevê, mas...

- Shhh... Isto parece bastante real para mim. – Poncho deslizou a mão pelo ombro delicado e com um gemido, cobriu o seio redondo com a palma. – E muito, muito bom também.

Anahí engoliu em seco, estremecendo com o toque. Tudo o que queria era arquear o corpo num convite para que ele a acariciasse mais, para demonstrar o quanto as sensações que a tomavam eram incríveis. Sentiu os mamilos eretos denunciando sua excitação, mas, ao mesmo tempo, pareceu de crucial importância que fosse compreendida. Que prevenisse Poncho de quaisquer mal-entendidos.

- Não ficarei em Kismet por muito tempo – avisou-o num último esforço para proteger a ambos – Portanto isto pode ser apenas sexo.

Durante pelo menos dez segundos, Anahí teve a certeza de que ele mencionaria sua declaração, um tanto pública, de amor eterno. Mas, muito embora aqueles tivessem sido seus sentimentos, não queria complicar as coisas.

- Está certo. Apenas sexo. – Poncho maneou a cabeça, concentrado em admirá-la enquanto afastava o vestido para tocar o mamilo rijo. – Provavelmente, será melhor desse jeito, considerando as circunstâncias.

Anahí não pôde fazer nada além de soltar uma exclamação quando ele intensificou as caricias com o polegar.

- Bom... – sussurrou, ofegante, sem saber ao certo a que se referia. – Fico contente que estejamos se acordo.

Permitiu-se tocar os ombros largos, correr os dedos em brasa pelo peito nu. Poncho era ainda melhor ao toque do que parecia.

Seu nervosismo não significava nada, pois aquilo não passava de sexo, assegurou a si mesma pela enésima vez.

Desfrutando sob o brilho multicolorido das luzes de Natal e temperado com uma afeição extra, claro, mas apenas sexo.