Fanfic: Voltando Para Casa - AyA (Finalizada) | Tema: PonchoyAnahí

De olhos fechados, Anahí inclinou a cabeça para trás, enquanto Poncho traçava uma linha de beijos ao longo de seu pescoço. Respirou fundo ao sentir o ar quente em seu ouvido e logo em seguida o calor das mãos dele sobre a pele nua de suas costas.

Por um longo momento, os dois se olharam em silêncio, parados. Até a respiração de ambos parecia suspensa. Olhavam um para o outro como se não existisse mais nada no mundo. Aquele era um momento sagrado. O único som que ouviam era o da lenha estalando na lareira. Loucos de paixão, aproximaram-se com um único pensamento em mente.

- Você é linda, Anahí... – sussurrou, com a voz rouca de emoção.

Ela o fitou e depois contemplou o corpo másculo nu em toda sua extensão e glória. Poncho se manteve ligeiramente afastado, permitindo que ela examinasse com os olhos cada centímetro de seu corpo.

- Você também é lindo, Poncho. – sussurrou ela, num fio de voz, tocando o rosto dele com a ponta dos dedos.

Poncho inclinou-se para beijá-la nos lábios, descendo em seguida para o pescoço e para os ombros, fazendo-a arrepiar-se inteira.

Quando a mão dele se apoderou de um de seu seio e começou a massageá-lo, Anahí não conteve um gemido de prazer.

A caricia enviara ondas de calor por seu corpo, que se espalhavam até alcançar o ponto entre suas pernas.

Ela começou a mover os quadris institivamente quando Poncho beijou o mamilo e depois o circulou com a ponta da língua, para em seguida repetir a caricia no outro seio.

Os dedos dele pareciam mágicos, à medida que deslizavam lentamente por seu corpo, acariciando-a. Até que ele segurou a mão dela e conduziu-a para o membro ereto e túrgido, que ela envolveu entre os dedos, deliciando-se com a textura macia e aveludada.

Ao olhar para Poncho, notou que a expressão dele havia mudado. Era algo fascinante de se ver, uma expressão que demonstrava uma necessidade imperativa, essencial. O desejo emanava dos olhos verdes que pareciam devorá-la.

O momento das carícias suaves havia passado, consumido pelo desejo que crescia avassaladoramente em ambos ao mesmo tempo, guiando-os para uma escalada esplendorosa. Quando Anahí se deu conta, Poncho estava dentro dela, estocando-a com movimentos ritmados cada vez mais acelerados, velozes, e não demorou muito para que ambos explodissem num clímax intenso e glorioso, que selava uma união não só de corpos, mas também de mentes, almas e corações.

Anahí e Poncho permaneceram abraçados, alheios à noção do tempo. Não se afastaram nem um milímetro um do outro, como se aquela proximidade fosse crucial para a sobrevivência de ambos. Exaustos e ofegantes, descansavam juntos, sabendo que haviam experimentado um momento mágico que jamais seria esquecido.

Não havia palavras para descrever as sensações vividas. Nem pensamentos. Aos poucos, a respiração de ambos foi se acalmando e voltando ao ritmo normal. Poncho rolou para o lado e Anahí aconchegou-se no circulo do braço dele, aninhando a cabeça no peito largo.