Fanfic: Voltando Para Casa - AyA (Finalizada) | Tema: PonchoyAnahí

Camillatutty: Concordo com você! E sobre o fato de ela ficar uma fera, você acertou!

Isajuje: Ele se sente na obrigação de ser "O Cara" perfeito, sabe? É por isso que ele é considerado o "Namoradinho da Cidade".

Obrigada Por Comentarem. 

Era manhã de domingo, e ela se aconchegou mais junto a Poncho no saco de dormir duplo que ele havia estendido no chão. Não imaginava que aquilo fosse ser confortável, mas tinha sido. Os dois tinham passado a noite envolvidos num casulo de paixão, com o aroma de casca de canela pairando no ar e as luzes cintilando na árvore.

Sorrindo, balançou um enfeite de anjo num galho mais baixo e observou seu brilho.

- Por que tenho a estranha sensação de que algo maravilhoso acabou de acontecer?

- Porque algo maravilhoso acabou de acontecer. – Poncho deslizou a mão pela coxa nua. – Você estava em cima de mim, e eu a tocando bem aqui... – avançou com os dedos alguns centímetros. – Quando você fez aquela manobra estratégica, nossa!

- Oh... Aquilo! – exclamou, corando.

- Eu quero de novo – ele sussurrou em seu ouvido.

Com um suspiro, Anahí o observou se apoiar no cotovelo para fita-la. O fato de terem ido para a casa dele, longe de todos, o deixara muito mais descontraído. Ela se deliciara ao vê-lo rindo a valer na noite anterior, quando haviam se ajeitado no sofá para assistir a uma comédia de Natal, acompanhados de chocolate quente e bolo de frutas.

- Adoro o Natal – confessou, abraçando-o. – Acho que nunca mais vou encarar está época de outra maneira.

- Nem eu. – ele a beijou nos lábios, o corpo quente cobrindo o dela mais uma vez. Encaixaram-se perfeitamente, como se tivessem sido mesmo feitos um para o outro. – Mas nunca havia feito amor debaixo de uma árvore de Natal antes.

- Sério?

- Você já?

- Não, bobinho. Só com você.

Ele relaxou.

- Há mais uma coisa que tornará este Natal especial... Algo que eu gostaria que fizesse por mim.

- Claro, o que é?

Ele desviou o olhar por um momento, com certeza sentindo dificuldade em pedir.

- Pode falar, Poncho. Seja lá o que for.

- Está bem. Quero que me ajude a acabar de decorar a casa para a competição. – ele pareceu surpreso em ouvir as palavras saindo da própria boca. – Estou atrasado este ano – completou, tenso.

- Por minha causa? – Anahí sentiu-se um tanto orgulhosa.

- Acho que sim – ele admitiu meio a contragosto – Para eu ter alguma chance de vencer outra vez, tenho de pôr mãos à obra. Eu... – tornou a hesitar. – Acho que não conseguirei fazer tudo sozinho e terminar a tempo.

- Vai ser muito divertido. – Anahí soltou-se do abraço e deixou o saco de dormir atabalhoadamente. – Vamos!

Notou que Poncho a observava, nua em pelo, enquanto buscava as próprias roupas.

- Ei! Se continuar me olhando desse jeito, não sairemos mais daqui.

- Eu só estava pensando... – ele sorriu, travesso. – Se contar a alguém que pedi sua ajuda, vou boicotar aquela manobra especial de que tanto gosta.

- Ameaças a esta altura? – ela levou as mãos à cintura. – Esqueça. Sei que gostou daqui tanto quanto eu.

Poncho se levantou para beijá-la com paixão mais uma vez.

- Está bem, eu me rendo. E, sim, é melhor irmos logo... – falou, ofegante. – Ou não sairemos mais daqui. Aliás, você jamais vai adivinhar o que planejei para o telhado.

- Quer apostar?

Diante das palavras, a familiar faísca de competição surgiu entre ambos, revigorando-os e fortalecendo sua cumplicidade.

Ocorreu a Anahí que, enquanto estivessem juntos, não importando qual fosse a aposta, os dois sempre venceriam.