Fanfic: Amor Virtual (Portiñon) | Tema: Portiñon, RBD

Jonas: Por que vocês falaram ? Qual foi a parte do ‘Não contem a ela agora’ que vocês não entenderam ? Agora olha só aonde viemos parar.

Dul: Desculpa Jonas, não sabíamos que ela reagiria assim.

Chris: É Jonas, eu pensei que ela não fosse tão doida.

Jonas: Vocês pensaram errado, vocês sabem o que vai acontecer a parti de agora ? O segredo que ela escondeu durante 3 anos vai ser descoberto por quem não podia nem sonhar com isso. E você senhor Christian, preparasse para quando eles chegarem, porque você vai ouvir muito se quiser continuar fingindo ser o pai da Amber.

Chris: Eu sei, mas não posso falar a verdade, eles surtariam você sabe bem como são, e a May estaria ferrado, e provavelmente a Amber iria para em um orfanato.

Dul: Jonas, em quanto tempo eles vão chegar ?

                                                          Jonas: Em pouco mais de meia hora.

Dul: Então temos tempo de acorda a May e fingir que estamos aqui só pelas meninas.

Chris: É, podemos dizer que ela só desmaiou porque bateu a cabeça.

Jonas: Nunca pensei que vocês fossem tão inocentes, o hospital ligou para eles, e contou toda a situação, eles estão vindo só por isso, porque nem para resolver as coisas do motorista que morreu eles apareceram.

Logo depois de receber a noticia sobre Amber, May saiu correndo para dentro do hospital e agrediu um enfermeiro que não a deixava entrar na ala onde Amber estava. Foi tirada de cima do cara pelos seguranças do lugar e foi dopado (de novo ¬¬), o diretor do hospital ligou para os pais dela, pois foi uma atitude inadmissível. Os pais de May não eram muito próximos a ela, como viviam viajando eles não sabiam praticamente nada sobre a filha. Ao souberem que ela estava no hospital não deram muita importância, mas ao saberem que ela estava porque a filha de May (que eles não tinham conhecimento) havia sofrido um acidente, eles embarcaram no jatinho rumo ao Rio.

Uma hora depois...

Os pais de May chegaram ao hospital, mas não puderam entrar no quarto onde afilha estava, o pai de May saiu do hospital para fazer umas ligações e a mãe foi para sala de espera, se encontrando com Dulce lá.

Dulce: Oi tia Hanna. Como a senhora está ?

Hanna: Oi Dulce, estou bem e você ?

Dulce: Estou bem também. Cadê o tio Javier ?

Hanna: Estar lá fora, estamos esperando para ver a Maite.

Dul: Ata, jaja vocês vão poder entrar. Eu vou indo nessa, tenho que ver como as outras estão.

Dulce já ia saindo quando Hanna diz.

Hanna: Dul, espera, eu quero falar com você.

Dul: Sobre o que tia ?

Hanna: é sobre.. a.. han.. não sei como falar isso.

Dul: Você quer saber sobre a filha da May ?

Hanna: Então é verdade mesmo ?

Dul: Sim.

Hanna: Você é a melhor amiga dela, certo ?

Dul: Sou.

Hanna: Então me diz, por que ela escondeu uma filha da gente ?

Dul: Medo.

Hanna: Medo de que ?

Dul: Do tio Javier. Sabemos bem como ele é. Ele jamais aceitaria e faria ela aborta.

Hanna: Eu sei, mas, porque escondeu de mim ? Eu entenderia e ajudaria ela.

Dul: Olha tia, a May sofreu muito enquanto a senhora e o tio estavam por ai viajando. Você não viu sua filha crescer, tem coisas sobre a May de hoje que a senhora nem imagina.

Hanna: Eu sei. Dul, eu quero te fazer um pedido.

Dul: O que ?

Hanna: Você sabe onde ela estar ?

Dul: Quem ?

Hanna: Minha.. ne..ta..

Dul: Claro.

Hanna: Posso ver ela ?

Dul: Você pode só pelo vidro, porque só quem tem permissão pra entrar lá é o pai dela, eu e o Jonas.

Hanna: Tudo bem.

Hanna seguiu Dul por um corredor ate chegar em frente a um quarto, olharam pelo vidro e viram Chris deitado meio torto na poltrona e Amber deitada com os olhos abertos e direcionados para cima, como se estivesse olhando o teto.

Hanna: Como ela se chama ?

Dul: Amber.

Hanna: Quantos anos ela tem ?

Dul: Vai completar 3 anos.

Hanna: Quem é aquele com ela ?

Dul: Christian, meu irmão e pai da Amber. Coitado, não saiu do hospital desde que as meninas estão aqui. Vou lá acorda ele para ver se ele vai em casa e já venho.

Dulce entrou na sala e falou com Chris, a contragosto ele resolveu ir para casa tomar um banho, descansar direito e se alimentar direito.

Chris se ajoelhou na ao lado da cama, e fazendo carinho no cabelo de Amber falou.

Chris: Meu anjo, vou em casa e volto já. Aproveito e trago aquele cereal que você ama. Que tal ?

Amber: O senhor sabe muito bem que não posso comer nada que não seja do hospital, então pare de prometer as coisas. (Disse sem virar os rosto)

Chris: Desculpa BB, quer que eu traga alguma coisa ?

Amber: Minha mãe.

Ele prometeu trazer ela assim que possível e deu um beijo na testa da filha antes de sair. Hanna observava a cena pela janela de vidro sem escutar nada. Quando Chris saiu da sala, passou do Hanna, a cumprimentou e entregou o crachá de autorização para entrar na sala, saiu logo em seguida sem dizer nada.

Hanna entrou na sala um pouco receosa, olhou para Dul que estava sentada do lado de Amber.

Amber: Quem está ai tia Dul ? (Disse virando o rosto em direção a Dulce)

Dul: É uma pessoa muito especial, mas você não a conhece ainda.

Amber: Não quero conhecer ninguém, eu quero minha mãe.

Dul: Mas essa pessoa queria muito te ver, e teu pai a deixou entrar.

Amber: Quem é ?

Dul: Tua avó Hanna.

Amber: A mãe da mamãe ?

Dul: É sim minha anjinha. Ela veio te ver, queria te conhecer.

Hanna: Ola Amber, tudo bem ?

Amber virou o rosto pra ela mas não respondeu, Hanna estendeu a mão para Amber mas a mesma não mexeu um musculo, ela retirou a mão e olhou para Dulce, que tinha o olhar triste olhando a cena. Hanna se movimentou pelo quarto, mas o olhar de Amber continuava parado no mesmo lugar, como se ela ainda estivesse lá, Hanna em uma ultima tentativa, moveu a mão em frente aos olhou de Amber, mas essa não parecer perceber.

Hanna: O que ela tem ? Por que não acompanha meus movimentos ?

Dul: Ela..

Amber: Estou cega.

Hanna: Como foi acontecer isso ? Ela é só uma criança.

Amber: Os óculos quebraram nos meus olhos, pode ser que nunca volte à enxerga.

Hanna: Como ela pode falar uma coisa dessas com tanta naturalidade Dulce ? Por que ela não chora e nem revela nenhuma emoção ?

Dul: Ela é filha da Maite, o que você queria ? Aprendeu a ser forte com a mãe, uma mulher decidida que nunca enfraquece diante de ninguém.

Hanna: Não, minha filha é uma menina frágil, chora por tudo e muito alegre que não tem medo de expor seus sentimentos.

Amber: Realmente dona Hanna, minha mãe tinha razão.

Hanna: Dona ? Em relação a que ela tinha razão ?

Amber: Ela disse que..

Dul: Amber..

Hanna: Não Dul, a deixa terminar.

Amber: Ela disse que ate a diretora da minha antiga creche sabia mais sobre ela que os próprios pais. Disse que nunca foi desejada pelo pai e que a mãe acho que ela é uma barbei, mas nem imaginam o quão forte é minha mãe, ela sim é uma mulher para se espelhar, porque mesmo passando quase três anos naquela creche-internato, minha mãe foi me visitar toda noite e me contava historia para dormi. Quando não podia ir, me ligava ou nos falávamos pela webcam. Quando eu ficava doente, ela ficava comigo o tempo todo, nunca saiu do meu lado. Nunca me escondeu nada, e me ensinou coisas que eu jamais aprenderia em lugar nenhum, então se um dia eu tiver uma filha e tiver que sair por ai viajando para trabalho, se não puder leva-la comigo irei telefonar toda noite e só para desejar bons sonhos. Porque isso sim é uma mãe de verdade e não uma que viaja mundo a fora e mantem a filha trancada em um internato desde pequena, onde ela teve que aprender as coisas que a vida lhe ensinava da pior maneira possivel.

 Mãe da May.

(Essa é a cantora Hanna Nicole Perez Mosa, da dupla Ha*Ash. Mas na web ela trabalha na rede de hoteis da familia)

Espero que esse mega capitulo fça vocês me perdoarem pelos dias sem escrever e tals.

Bjs

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