Fanfic: Amor Virtual (Portiñon) | Tema: Portiñon, RBD

Algumas horas depois.

May estar no quarto de Amber velando o sono da filha quando ver duas pessoas muito familiares parando do outro lado do vidro. Dar um beijo na testa de Amber e sai do quarto.

May: O que vocês querem aqui ?

Javier: Só estamos de passagem, tivemos que vim resolver mais problemas que você arrumou.

May: Que tipo de problemas ?

Javier: Mas é muito cara de pa8u mesmo. Estou falando da menina que você arrumou pra estragar a família.

May: Amber não vai estragar nada. E que família você estar falando ? A que os pais só pensam em trabalho e saem por ai viajando o mundo e deixam a filha crescer em um internato sem ao menos receber visitas dos pais ? Pais tal que nem ligaram pra desejar feliz aniversario durante 13 anos ? Que família maravilhosa.

Javier: Você não reclamava dos presentes que te mandava.

May: Não se preocupe. Eu vendi tudo e doei o dinheiro para a caridade.

Javier: Você fez o que ?

May: Você escutou muito bem. Se me dão licença, tenho que ficar com a minha filha.

Javier: Escuta bem o que eu estou te falando Maite. Se você não der um jeito de se livrar dessa menina, pode esquecer todo dinheiro da família, quero ver conseguir bancar essa criança sem dinheiro.

May: Não se preocupe paizinho. Minha conta anda estar cheia pelo dinheiro que você manda toda semana.

Javier: Eu irei esvaziar ela. Não esqueça que eu tenho permissão pra mexer na sua conta e tirar a quantia que eu quiser de lá.

May: Tenta.

May deu as costas e entrou no quarto. Hanna, que em nenhum momento se pronunciou, ficou pasma e com muita raiva do marido. Já Javier, ficou mais furioso do que já estava e saiu determinado a ir ao banco cancelar a conta da Maite.

-Dois dias depois-

Christian ficou muito chateado com May pelo que ela fez a irmã dele, por isso evitava falar ou se encontrar com ela, só ia ver a filha quando sabia que May não estava lá.

Dulce ainda arrasada resolveu voltar pra escola e ir ao hospital só visitar as meninas e levar a matéria. Any e Daay iriam receber alta em breve. Sendo que Daay teria de usar muletas.

May não teve mais noticia dos pais. Estavam com saudade de Dul, as jamais assumiria isso, não depois de tudo o que Dulce sempre fazia, sempre colocava Amber em risco e já tinha ‘perdido’ ela milhares de vezes quando saiam para passear.

Naquele dia chovia muito, era o dia em que Any iria voltar para a escola, mas com uma lista de ordem medicas, Dul estava no quarto ajudando ela a arrumar as coisas. Já estavam terminando quando entrou um enfermeiro no quarto com uma cadeira de rodas.

Any: Isso é mesmo necessário ?

Enfermeiro: Não se preocupe senhorita, isso não é para você.

Any: Não ?

Dul: E pra quem é ?

Enfermeiro: Para.. -Olhou rapidamente para a folha que segurava- Dayana Hunter.

Daay estava deitada lendo um livro e o abaixou rapidamente ao ouvir seu nome.

Daay: Pra mim ? Eu vou embora ?

Enfermeiro: Não senhorita. Você vai ser transferida de quarto.

Daay: Por quê ?

Enfermeiro: A senhorita Perroni achou inadequado que você ficasse sozinha, então mandou que te transferisse para o quarto onde Amber Perroni estar internada, assim poderia ter a companhia uma da outra e não se sentiriam sozinhas quando ela não estivesse lá.

Daay: Está ne. Meninas, vejo vocês depois. Vou ali enfrentar a mãe leoa. Beijinhos.

Daay saiu do quarto inventando choro e dizendo o quanto iria sentir falta das amigas.

Logo depois que ela saiu, Any e Dul caíram na gargalhada.

Any: Eu pensei que ela fosse mais quietinha e na dela.

Dul: Eu também, mas olhe só, as aparências enganam.

Any: Acho que ela bateu a cabeça nesse acidente.

Dul: Não duvido nada. E você ?

Any: Eu o que ?

Dul: Também bateu a cabeça ?

Any: Sim, e você não vai acreditar. Durante o atendimento, o medico disse que eu fiquei sussurrando o nome da Maite, dizendo o quanto a amava. E ainda falei a seguinte frase ‘Eu largo a Dulce por você, mas fica comigo’.

Dul estreitou os olhos, Any falava com muita seriedade.

Dul: Isso é serio ?

Any: Não.

Caiu na gargalhada enquanto Dulce virou de costas e foi andando lentamente para a porta. Any parou de rir e correu para segurar o braço de Dul.

Any: Aonde você vai ?

Dul: Vou procurar a graça.

Any: Desculpa. Não sabia que ia te magoar, era brincadeira.

Dul: Hum.

Any: Hey, olha pra mim.

Dul olhou fixamente para os olhos de Any, que a puxou para um abraço e logo depois para um beijo, um beijo demorado e doce. Terminaram o beijo e Dulce escondeu a cabeça no pescoço de Any.

Dul: Nunca mais faça isso. Por favor. Eu ainda sofro muito pelo que minha outra paixão fez.

Any: Não pensa nela, eu estou aqui, e mesmo indo com calma, eu sei que vai dar certo.

Dul: Está bom.

Deram um selinho e saíram do quarto e do hospital de mãos dadas.