Fanfic: Por Um Acaso do Destino - AyD.mais uma da minha qrida adaptadora αℓy √σℓ | Tema: portiño

Quando ela saiu da sala, Dulce foi até o irmão ainda parado no meio da sala, meio abalado com tudo aquilo.

-Henrique, você é meu irmão e eu te amo! – disse ela sorrindo – Mas nem pensa em olhar pra Anahí assim de novo viu?

-Assim como ué? Eu nem fiz nada! – disse ele sorrindo, se fazendo de desentendido.

Dulce riu.

-Tá bom. Só se lembre que essa daí já tem dona! Sua querida irmãzinha aqui. Ou seja, não é mesmo pro teu bico!

Os dois sorriram e voltaram à boate a fim de ver o show das coyotes.
A noite prometia, já que seu começo fora no mínimo, estranho. Os Kraut moravam numa casa grande, circundada por um muro alto. Na frente da casa havia um lindo jardim. O próprio dono da casa gostava de se dedicar as plantas e cuidava delas com muito mimo.
Na parte detrás do duplex, havia um grande deck com piscina, churrasqueira e várias cadeiras e mesinhas para os convidados das freqüentes reuniões da família. Ao lado do deck, havia um campo de futebol, paixão dos homens da casa.
Quando Anahí e Dulce chegaram, a festa já rolava desde muito tempo, regada a muita carne, lingüiça e cerveja, tentando recordar o máximo a moda alemã.
Anahí reconheceu Sultão e Ravena, os cachorros de Maite e Angelique, correndo pelo jardim em companhia de Donner e Mouchi, os dois pastores de seus irmãos. Vinham em direção as duas e Dulce não pode deixar de ficar assustar ao ver quatro animais enormes daqueles.
Felizmente os quatro já estavam pra lá de acostumados com o cheiro de Anahí e fizeram muita festa com esta.

-Não tenha medo, Dul! – disse está acariciando cada um deles – São uns amores!

Dulce achou melhor se manter bem perto da namorada, mas, fora alguns latidos e cheiradas nos seus pés, os cães as deixaram em paz logo. -Eu sabia que você ia acabar aparecendo! – disse Detlef saindo da casa, certamente atraído pelos latidos.

Os dois irmãos se abraçaram. E depois o garoto cumprimentou Dulce.

-O velho Hans vai adorar ver vocês! Passou o dia falando que só faltavam as duas para a festa ficar completa! – disse ele sorrindo – Venham, vamos entrando!

Dulce achou a casa dos Kraut tão linda por dentro, quanto era por fora. Talvez só um pouco sisuda demais, devido aos móveis antigos e escuros que tinha.
Já o deck, onde se concentravam a maior parte das pessoas, nada tinha de escuro ou sisudo. A música rolava solta e vários convidados já tomavam banho de piscina, se bronzeavam e alguns garotos jogavam bola.
Para Dulce, seguiu-se uma série de cumprimentos e apresentações. E as pessoas, a maioria branquinha ou rosada por causa do sol, louros (ela nunca vira tanta gente loura na vida!), teimavam em falar palavras ou expressões em alemão. E a garota achava como se estivesse no meio de “cerras falantes”, devido o arrastar constante do ‘r’ e não entendia nada.
Os mais velhos sempre faziam isso. Além de ficar olhando-a demoradamente. Como um tio de Anahí.

-Nichte(Sobrinha)! – ele começou logo gritando assim que viu Anahí – Venha cá. Deixe eu te dar um abraço e conhecer sua freudin!

Anahí o cumprimentou e depois apresentou Dulce, que só então entendeu que ‘freudin’ era namorada.
E lá veio mais uma onda de elogios em alemão. Anahí acabou puxando Dulce e lhe dizendo que seu tio a achara bonita.
Hans Kraut não coube em sorrisos quando viu a filha. Abraçou-a e agradeceu Dulce várias vezes! Um festival de “Danke!”, que a garota só entendeu quando a namorada explicou se tratar de um obrigado.

-Eu sabia que você acabaria convencendo essa teimosa! – disse Hans sorrindo para Dulce.

-Vocês não estavam de conluio estavam? – perguntou Anahí sorrindo.

-Claro que não, minha filha. Só torci para Dulce te convencer a vir. Ela me pareceu muito sensata.

-Viu Dul? Ele elogia você, enquanto me xinga de insensata!

Hans riu. A filha adorava fazer um drama. Mariza vai ficar feliz por você ter vindo! – disse ele. Os três sentados à uma mesa, numa das poucas sombras que havia. –Ela estava se sentindo culpada.

-Ah é? É bom que me peça desculpas se quiser que eu volte a falar com ela! – disse Anahí.

Hans e Dulce a olharam reprovando aquela atitude.

-Eu disse que vinha. Não que ia falar com ela! – defendeu-se a garota.

-Any, não faz assim. Eu que devia ter raiva dela, não tenho.

-Isso porque você ainda não a conheceu, Dul.

-Você não devia falar assim da sua madrasta! – disse Hans se servindo de uma cerveja – Ela gosta de você!

-Boa forma dela de gostar – disse Anahí apontando a porta da casa – Olha só quem ela convidou pra festa?

Os dois viraram e se depararam com Mariza entrando e falando animadamente com Belinda.