Fanfic: Por Um Acaso do Destino - AyD.mais uma da minha qrida adaptadora αℓy √σℓ | Tema: portiño

Desculpe! – disse esta meio sem jeito de ter sido pega em flagrante a espioná-la – Eu não sabia que estava aqui quando entrei!

Anahí continuou a banhar-se muito segura de si. Ela nunca tivera problemas com nudez. Não se achava deslumbrante, mas até que não era de se jogar fora. Podia ficar nua na frente de qualquer pessoa, sem se envergonhar disso. Com Dulce não foi diferente.

-Não precisa se desculpar, Dul! – disse ainda sorrindo. Desligou o chuveiro, saiu molhada do box e apontou o roupão pendurado perto de Dulce – Cê passa ele pra mim?

Dulce tratou de fazê-lo bem rápido. Queria que a namorada se cobrisse, porque simplesmente não conseguia tirar os olhos do corpo dela.
Anahí se vestiu e se aproximou da namorada, encostada na porta do banheiro. Adorava aquele tom amendoado dos olhos de Dulce. Sentia como se fosse capaz de se perder naquele olhar por horas a fio, sem se cansar. Estavam tão próximas que respiravam o mesmo ar, sentia a cheiro da boca dela e toda a tensão de seus corpos perto um do outro.
A própria Dulce a puxou para si. Não agüentava ficar com aquela boca tão perto da sua e não beijá-la. Era torturante. As duas ficaram se beijando por um bom tempo ali paradas na entrada do banheiro. E pelo gosto de Dulce, teriam se esquecido do jantar e caído naquela cama enorme. Mas Anahí aos poucos se afastou.

-Vem cá! – pediu Dulce segurando-a pelo roupão – Não pára!

Anahí deixou-se levar e as duas se beijaram novamente, mas de leve.

-Eu não vou me segurar se continuar te beijando, Dul! – disse ela ao ouvido da namorada – E temos um jantar pra ir!

-Eu não faço questão de ir! – murmurou Dulce – Eu quero ficar aqui com você!

Anahí sorriu. Era exatamente isso que ela queria. Usara de toda sua força de vontade para não agarrar Dulce naquele momento. Mas sabia que se a deixasse com muita vontade, as duas aproveitariam mais tarde e ela não ficaria tão nervosa. Começou a beijá-la como se concordasse em ficar. Os lábios, o rosto, o pescoço e sentiu Dulce abraçá-la mais forte. Quando se beijavam, ela dava suspiros de prazer em sua boca e arfava em seu ouvido quando Anahí beijava-lhe o pescoço.
Dulce sentia toda a pele arrepiada pelos beijos e as mãos de Anahí sobre seu corpo. Não teve resistência alguma quando elas subiram pelas suas coxas, invadindo a saia que usava. Ao contrário, ela mesma afastou as pernas, como se as convidasse a tocá-la.
Anahí tremeu ligeiramente ao tocar a namorada de forma tão intima. As duas mantinham os olhos fechados, ainda em pé junto ao banheiro. Sentiu-a se retrair com o contato e tornou a beijá-la para que relaxasse. Quando isso aconteceu, sua mão pousada sobre o sexo de Dulce ousou tocá-lo novamente.
Percebeu que ela estava úmida, excitada, ansiosa por aquilo. Mas Anahí sabia que não podia se empolgar, aquilo tinha que ser apenas um aperitivo para o que a noite prometia.
Seus dedos procuraram rapidamente o clitóris. Estava sensível, quase implorando um carinho e a garota não se fez de rogada. Deteve-se apenas nisso e abriu os olhos para ver a cara de prazer da namorada.
Dulce sentia a umidade entre suas pernas. Estava completamente molhada. E os arrepios consumiam seu corpo todo à medida que Anahí a tocava. Fechava os olhos, mordia os lábios e tentava sufocar os gemidos de prazer, mas eles teimavam em sair de sua boca. Sentiu o orgasmo se aproximando e abraçou Anahí ainda mais forte, seu quadril se mexendo no mesmo ritmo que ela a tocava, como que procurando não perder nenhum momento daquilo.
O corpo começou a tremer, e Dulce perdeu completamente a força nas pernas, sendo sustentada por Anahí. Esta sorriu feliz ao sentir o gozo da namorada invadir suas mãos e ela descansar sua cabeça em seus ombros, ainda arfando, respiração descompassada. Quase tinha tido um orgasmo só ao ver as expressões de prazer no rosto da namorada.
Encararam-se com dois largos sorrisos e se beijaram ternamente.