Fanfic: Por Um Acaso do Destino - AyD.mais uma da minha qrida adaptadora αℓy √σℓ | Tema: portiño

-Hum... Eu adoro ficar assim com você! – disse Dulce, deitando seu corpo nu sobre o da namorada – Te sentindo todinha em mim.

-Estamos cheias de segundas intenções hoje né mocinha? – Anahí perguntou acariciando os cabelos e deixando suas mãos descerem pelas costas da namorada.

-Na verdade eu queria muito te dizer uma coisa.

-Ah é? E pra isso você precisava estar nuazinha assim comigo?

Dulce riu.

-Boba! Eu queria além de fazer amor gostoso com você, te dizer uma coisa importante.

-Humm... Tô começando a gostar da sua conversa! O que tanto você quer me dizer, amor?

-Lembra quando me perguntou se eu queria morar com você?

Anahí fez que sim.

-Eu queria te dizer que eu quero muito, amor!

-Sério?

-Uhum!

-Ah, mas agora nem dá mais, amor!
-É? Por quê?

-Porque eu descobri que você ronca! – disse Anahí caindo na gargalhada.

Dulce riu, percebendo a brincadeira da namorada.

-Cara de pau, você! – disse ela – E você que rouba meu lençol durante a noite?

-Ah, mas pelo menos eu não atrapalho você dormir!

-Amor! Eu ronco mesmo é? – Dulce perguntou preocupada.

Anahí segurou o rosto dela entre as mãos e a beijou carinhosamente.

-Só um pouquinho, meu anjo! Fica tranqüila. Eu quero muito morar com você!

-Ah, tá. Assim ficou melhor. Já tava ficando preocupada.

As duas riram.

-Sim, mas e a outra parte? – Anahí perguntou.

-Que outra parte amor?

-A do ‘fazer amor gostoso’? Vai rolar mesmo, ou você só queria me provocar hein?

Dulce sorriu. -Oh, é claro que vai rolar! Vem cá! Hoje você não me escapa mesmo!

As horas passaram despercebidas enquanto se amavam. Nada mais lhes importava além de se tocarem, se tomarem e darem prazer uma a outra.
No meio da madrugada, quando já dormiam há tempos, ainda nuas e abraçadas sob os lençóis, Anahí foi acordada pelo toque de seu celular. Atendeu irritada. Detestava ser acordada assim.

-Quem é?

-Anahí, sou eu Henrique.

-O que você quer numa hora dessas? São 4h da manhã.

-Minha mãe faleceu. – disse o médico sem rodeios – Liguei pra você, porque queria que dissesse a Dulce. Você consegue ser menos seca do que eu.

-Amélia não estava bem? – indagou Anahí surpresa.

-É, mas nem todo mundo suporta uma quimioterapia como a dela. Você avisa a Dulce?

-Pode deixar. Daqui a pouco chegamos ai.

-Estarei esperando. Até mais.

-Até.Anahí desligou o telefone e sentou-se na cama. Ficou alguns minutos se lembrando de sua conversa com Amélia algumas semanas atrás. E depois acordou Dulce.

-Any? – disse esta sonolenta – O que houve? Por que me acordou?

-Meu anjo, seu irmão acaba de ligar.

Dulce sentou-se na cama, quase completamente desperta.

-Amélia piorou? – perguntou aflita.

-Não, amor. – disse Anahí tentando dizer da forma mais carinhosa e delicada
possível – Ela acaba de falecer. Henrique está nos esperando na clínica.

Dulce não queria chorar por Amélia. Mas não conseguiu conter as lágrimas.

-Vem cá! – disse Anahí abraçando-a.

-Eu fui tão cruel com ela! – balbuciava Dulce entre lágrimas – Nunca a tratei como mãe!

-Ei, amor. Ela nunca te tratou como filha. Não se culpe.

As duas ficaram ali por alguns minutos, até Dulce conseguir parar de chorar.

-Vem, vamos tomar banho. Sua família deve estar precisando de você! – disse Anahí a levando pela mão até o banheiro.

-Você fica comigo? – ela perguntou chorosa – Não quero te perder também!

Anahí sorriu.