Fanfic: Daqui pra frente... | Tema: Historia de uma adolescente.

Guta narrando.
“-Como vocês podem fazer isso comigo?"
“-Amiga não é nada disso que está pensando!”
“-Não estou pensando nada, estou vendo!”
“-Amor me escuta, eu te amo!”
“-Se me amasse não iria pra cama com a minha melhor amiga, ou melhor, ex melhor amiga.”Guta narrando.
“-Como vocês podem fazer isso comigo?"
“-Amiga não é nada disso que está pensando!”
“-Não estou pensando nada, estou vendo!”
“-Amor me escuta, eu te amo!”
“-Se me amasse não iria pra cama com a minha melhor amiga, ou melhor, ex melhor amiga.”

“Essas palavras não saem da minha cabeça, hoje faz uma semana que tudo isso aconteceu, não sei mais o que fazer a uma semana que eu não me alimento direito, não sai mais do quarto, minha mãe e meu padrasto estão muito preocupados comigo, mais parece que tiraram uma parte da minha vida. É meu diário, eu que só escrevia coisa boa aqui, textos de amor, amizade, esses textos não fazem mais sentido pra mim, minha mãe marcou psicólogo pra daqui a pouco e tenho que me arrumar mais eu não quero por a cara na rua e ver todo mundo falando que eu fui corna, mais eu garanto que isso não vai ficar assim. Palavra de Guta Alves.”.

Tomei banho, coloquei uma roupa simples e fui ao quarto de minha mãe.
- Mãe não quero sair de casa! – disse fazendo bico.
- Augusta você tem que sair! E você não está saindo pra se diverti, mas para ir ao médico. – ela disse terminando de ajeitar o cabelo.
- Eu não preciso de médico, eu não estou doente! –disse me jogando na cama dela.
- Mais você está depressiva que é pior que está doente. – ela disse olhando para mim pelo reflexo do espelho.
- Luiz diz a minha mãe que eu não preciso de médico? – disse olhando para o meu padrasto que estava entrando no quarto.
- Bom Dia pra você também Guta! Ela só quer seu bem minha flor! – ele me considerava como uma filha.
- Luiz... Eu estou bem! –disse com uma voz manhosa.
- Guta, você vai só pra ter certeza, olha o lado bom, você não vai tirar sangue ou tomar uma injeção. – rimos.
- Vamos filha, se não a gente se atrasa. –ela deu um beijo em Luiz e foi saindo do quarto.
- Marta, espera! –disse Luiz.
- Fala meu amor! –disse minha mãe com uma cara meio confusa.
- [ele disse algo que não pude entender.].
- Depois eu digo a ela.
- Dizer o que? –eu perguntei.
- Nada não! –disse Luiz tentando disfarçar, então não insisti. Meu padrasto nos levou até a porta, minha mãe e eu ficamos em silêncio o caminho inteiro até o psicólogo. Chegamos a um prédio bem alto, nesse prédio não tinha só a clínica do psicólogo, mais também tinha outras clínicas. Pegamos o elevador e subimos até o décimo segundo andar. Entramos na clínica e a recepcionista disse que éramos as próximas, esperamos sentadas ali mesmo perto na mesa da recepcionista, minha mãe ficou foleando revistas e mais revistas de moda, e eu ouvindo música em meu celular até sermos chamadas. 

- Guta Alves. –Chamou a recepcionista.
- Até que enfim! –disse minha mãe não muito calma.
Entramos na sala do psicólogo, ou melhor, da psicóloga, era uma mulher muito bonita, ela devia beirar seus quarenta anos, mais uma mulher muito bem cuidada como minha mãe e ao contrário de mim que já fazia uma semana que não passava nem lápis de olho.
- O que exatamente trazem vocês aqui? –perguntou a médica.

- A minha filha dona... –minha mãe não terminou a frase, pois não sabia o nome da médica.
- Marcia.
- Então Dona Marcia, minha filha está em depressão, ou no inicio de uma depois que terminou o namoro semana passada. –disse minha mãe tentando encontrar respostas no olhar da médica.
- Pode me chamar só de Marcia. A senhora poderia me dar licença e me deixar a sós com a sua filha? –ela disse olhando para a minha mãe.
- Claro! –minha mãe se levantou e saiu da sala.
- Flor, me explica o que aconteceu. –ela disse olhando dentro de meus olhos, ela tinha um olhar doce.