Fanfics Brasil - Capitulo 2 Daqui pra frente...

Fanfic: Daqui pra frente... | Tema: Historia de uma adolescente.


Capítulo: Capitulo 2

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- Pode me chamar de Guta. –sorri de lado – Bom tudo começou a três semanas atrás quando o Júlio me chamou para ir a uma balada, mas era o aniversário da minha mãe e não poderia deixar a minha mãe pra sair com ele, a Cláudia foi a essa balada e disse que ele não ficou com ninguém ela não precisava ter me dito aquilo, pois eu confiava nele, confiava e muito, naquela mesma semana fiquei doente com febre bem alta, no fim da semana mais uma vez ele me chamou e não pude ir porque estava de cama, pedi pra ele ficar comigo um pouco e ele fico, mas toda hora ele olhava para o relógio, isso me deixou meio desconfiada mais como ele nunca me deu motivos para desconfiar de nada pensei que poderia ter sido coisa da minha cabeça, ou que eu estava vendo demais por causa da febre, depois de um tempo que passou comigo ele perguntou se podia ir pra balada sozinho e eu disse que se ele quisesse ele ia muitas vezes ele foi e eu não estava com ele, lembro perfeitamente, antes dele ir embora ele disse que gostava muito de mim e que eu era muito importante na vida dele, Júlio me deu um beijo na testa e se foi, na manhã seguinte eu acordei muito melhor, já não estava mais com febre e estava bem disposta então resolvi ir à casa de Júlio, eu tomei banho me perfumei bastante coloquei um vestidinho leve lilás uma rasteirinha, eu fiz uma trança de lado, fiz uma maquiagem levinha, peguei meu celular e desci, avisei minha mãe que iria a casa dele e fui andando pela praia, andar pela praia me fazia bem, quando cheguei a casa dele, toquei a campainha três vezes e nada de ninguém atender eu pensei até que ninguém estivesse em casa, [...]- Pode me chamar de Guta. –sorri de lado – Bom tudo começou a três semanas atrás quando o Júlio me chamou para ir a uma balada, mas era o aniversário da minha mãe e não poderia deixar a minha mãe pra sair com ele, a Cláudia foi a essa balada e disse que ele não ficou com ninguém ela não precisava ter me dito aquilo, pois eu confiava nele, confiava e muito, naquela mesma semana fiquei doente com febre bem alta, no fim da semana mais uma vez ele me chamou e não pude ir porque estava de cama, pedi pra ele ficar comigo um pouco e ele fico, mas toda hora ele olhava para o relógio, isso me deixou meio desconfiada mais como ele nunca me deu motivos para desconfiar de nada pensei que poderia ter sido coisa da minha cabeça, ou que eu estava vendo demais por causa da febre, depois de um tempo que passou comigo ele perguntou se podia ir pra balada sozinho e eu disse que se ele quisesse ele ia muitas vezes ele foi e eu não estava com ele, lembro perfeitamente, antes dele ir embora ele disse que gostava muito de mim e que eu era muito importante na vida dele, Júlio me deu um beijo na testa e se foi, na manhã seguinte eu acordei muito melhor, já não estava mais com febre e estava bem disposta então resolvi ir à casa de Júlio, eu tomei banho me perfumei bastante coloquei um vestidinho leve lilás uma rasteirinha, eu fiz uma trança de lado, fiz uma maquiagem levinha, peguei meu celular e desci, avisei minha mãe que iria a casa dele e fui andando pela praia, andar pela praia me fazia bem, quando cheguei a casa dele, toquei a campainha três vezes e nada de ninguém atender eu pensei até que ninguém estivesse em casa, mais a Dona Júlia a mãe dele sempre deixava um papel na porta dizendo se tinha alguém em casa ou não então ela tinha me dito que se isso acontecesse eu poderia pegar a chave reserva que ficava atrás da plantinha e foi isso que eu fiz, peguei a chave abri a porta e entrei, conforme eu ia subindo as escadas eu escutava uns barulhos que não dava pra identificar, só fui identificando quando chegava. Perto do quarto, meus olhos começaram a encher d’água e quando abri o quarto dele e vi aquela cena do garoto que eu mais amava com a minha até então melhor amiga, meu coração apertou e as lagrimas desceram como uma cachoeira – meus olhos começaram a arder e deixei lagrimas rolarem – por um momento fiquei parada vendo aquela cena, e eles estavam tão entretidos que nem sentiram minha presença, quando caiu a fixa eu gritei:


 


-Como vocês podem fazer isso comigo? –minhas lagrimas desciam descontroladamente.
-Amiga não é nada disso que está pensando! –ela se cobriu com o lençol.
-Não estou pensando nada, estou vendo! –eu já estava indo em direção à porta.
-Amor me escuta, eu te amo! –nessa hora eu parei, fiquei olhando para ele e deixei mais lagrimas caírem.
-Se me amasse não iria pra cama com a minha melhor amiga, ou melhor, ex melhor amiga. – sai daquele quarto correndo e chorando muito, quando ia saindo da casa me encontrei com a Dona Júlia ao ver meu estado ela perguntou o que tinha acontecido e eu não consegui responder só consegui correr em direção à praia e por la eu fiquei o dia inteiro, sem atender os telefonemas de minha mãe e muito menos de Júlio e Cláudia. No fim da tarde eu cheguei à minha casa com a polícia lá e minha mãe chorando muito e meu padrasto dizendo “Graças a Deus” com uma voz de alívio, pedi desculpas a polícia a minha mãe e ao meu padrasto e expliquei tudo o que tinha acontecido e voltei a chorar, mais eu já estava esquecendo isso quando minha mãe resolveu marca uma hora aqui no consultório da senhora. –enxuguei minhas lágrimas e a olhei.

- Flor eu aconselho a você que passe um tempo em outros ares, para poder esquecer pelo menos por um tempo tudo que aconteceu, eu sei que é difícil ver seu namorado com a sua melhor amiga na cama, também passei por isso, e te aconselho a passar uma temporada com uma pessoa que você sinta muita falta. As aulas estão chegando ai e vai ser difícil de você ver os dois. Converse com a sua mãe se ela não concorda ou algo parecido. Vou pedir pra chamarem a sua mãe. –ela apertou o botãozinho do telefone que estava ali e pediu pra que mandasse minha mãe entrar novamente.

 

- Oi, como foi filha? –minha mãe disse entrando na sala.
- Mãe eu vou ter que passar um tempo fora daqui. –disse pra ela um pouco animada.
- Como assim? –ela perguntou espantada.
- Dona Marta, eu aconselho a sua filha há passar um tempo com uma pessoa que ela goste muito e há muito tempo não se veem as aulas estão chegando e vai ser difícil pra ela ver os dois, ainda mais por agora que esta muito recente, fora os comentários no colégio sobre ela, então é melhor ela passar um tempo com alguma tia, ou avó, com alguém que ela goste muito. – A médica disse explicando para a minha mãe, mais ela estava com uma cara de negação.
- Eu amo a minha filha, e eu vou dá todo o apoio que ela precise. –disse minha mãe com a voz um pouco alterada.

- Mãe, tem o meu pai que eu não vejo desde o meu aniversário de treze anos, eu estou com quase dezesseis, eu to morrendo de saudades dele, eu até comentei com você que queria vê-lo e você só me enrolou até agora, essa é uma boa oportunidade de matar a saudade dele. –eu disse com uma voz mansa.
- Filha se você quiser, eu troco você de colégio, mais deixar você ir morar um tempo com ele? É um pouco de mais.
- Mãe, ele mora só em outro bairro. –eu disse com os olhos vidrados esperando que ela concordasse.
- Um bairro que fica uma hora depois. –ela disse com a mesma cara de negação.
- Mãe, uma hora só por causa do engarrafamento, mais é perto daqui. 
- Esta bem filha, você pode ir, mais você vai me ligar todos os dias? –ela disse com lagrimas nos olhos. 
- Prometo mãe, não chora eu ainda tenho que ligar pra ele pra ver se eu posso ir. –disse abraçando –a.

- Bom Marcia, na próxima me chame só de Marta viu. Obrigada por tudo. – Disse minha mãe se levantando e apertando sua mão.
- Obrigada Marcia por tudo. –disse indo da um beijo em cada bochecha
- Espero vê-la mais vezes, mais não pra problemas, mais para uma visitinha mesmo. –ela disse com um sorriso no rosto.
- Pode deixar que eu venho sim. –ri de canto.
Fui embora com a minha mãe, ficamos caladas o caminho de volta todinho, eu escutando música e vendo a paisagem do lado de fora e minha mãe aprestando atenção na rua.

 



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Chegamos a casa e corri para o meu quarto para ligar pro meu pai, tentei duasvezes e nada, liguei a terceira e nada tinha desistido de ligar quando ele meretorna.- Pai? –disse animada.- Guta? Filha é você?–ele disse meio surpreso.- É sim senhor Marcus.- eu fiquei feliz por ele ter me reconhecido.- Filha estou morrendode saudade de você, ...


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