Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

“Podia esperar tudo da Verônica. Sabia de suas maldades. Mais de ter assassinado o próprio pai? O meu pai. O NOSSO PAI. Pra mim ela não tinha limites de caráter ou de escrúpulos podia ser considerado um monstro ou um demônio em pessoa.” 

- Por que você fez isso? – Indaga Lygia com os olhos marejados. 
- Você ainda me pergunta?... Enquanto você recebia amor, carinho e atenção, eu não ganhava nem uma fralda. Nem na minha certidão tem o nome daquele inseto. 
- Isso não é motivo Verônica, ele tinha o seu sangue...
- Sangue por sangue, a Melissa, Lilian a até você tem o meu, isso não significa que eu tenho que gostar de vocês! A Lilian deu duro pra me cuidar, até arranjar o traste do Jorge e o desgraçado do Cláudio onde estava? Comendo putas de esquina. 

Lygia acaba não aguentando segurar sua raiva e avança para cima da irmã lhe dando várias bofetadas na cara. 

- Me solta sua louca! – Grita Verônica, que mal sabia o que fazer. – Giba – Pede ajuda pro amante. – Tira essa louca de cima de mim, por favor! 

O ex-motorista vai  até o carro e pega um revolver mirando na cabeça de Lygia. Dando-lhe um ultimato. 

- Solta a Verônica, ou leva chumbo na cabeça!  

Enquanto a confusão acontecia do lado de fora do galpão. Camila acaba conseguindo sair de dentro do quarto pela fresta, com pouco de dificuldade por causa de seu peso. 

A garota corre pela a mata tentando procurar uma saída no meio daquele labirinto em poucos minutos se perdia da trilha que seguia, andara em círculos, estava perdida! 

- Meu Deus do céu! Eu estou perdida! Como é que eu vou sair daqui? 

Lilian estava frente da TV vendo a cobertura do sequestro de sua filha, ao seu lado estava Claudio. Era estranho ver uma pessoa que você acreditava que tinha morrido.  

- Não aguento isso Claudio, ficar vendo esses jornais...
- Você sabe o quanto este povo é sensacionalista. Não se preocupe, a nossa filha vai ficar bem Lilian. É questão de tempo. 

Claudio já tinha seus planos. 

- Como assim? – Pergunta Lilian curiosa. - Sabe de alguma coisa? 
- SIM. Sei onde a Melissa está. 
- O que? – Lilian se assusta levantado do sofá. – Por que não tinha me dito ou ao menos ligou para a polícia. 
- Eles iriam demorar muito, e ainda o mais o Leandro avisou a todos os Rebello.
- Pode ser pior. A Verônica anda armada. Pode fazer alguma coisa! 
- Calma Lilian. Se eu colocasse a polícia certamente ela ia descobrir, ou você acha que ela não tem um X-9 lá dentro? Se os Rebello com a ajuda do Leandro forem espertos nossa filha irá estar salva. 
- Você tinha que ir junto!
- Tenho que preservar a minha identidade. 
- Até quando? 
- Não sei. 

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

-Cazuza, O tempo não para...

Fazia cerca de 1 hora que Mel estava trancada dentro daquela saleta. Estava com frio e com medo do que acontecesse com a sua gravidez. Pensava na sua família, nos bons momentos de casada.

Do lado de fora do galpão, Giba continuara com a arma na cabeça de Lygia que continuava na mesma posição. 

- Você vai ou não sair de cima dela Lygia? – Pergunta Giba
- ATIRA LOGO GIBA! – Fala Verônica

Giba puxa o gatilho em poucos segundos Lygia estava caída no chão com a cabeça sangrando, ainda sentia sua respiração mas com certeza já tinha perdido as funções cerebrais. 

- Enterra essa miserável, temos que nós livrar desse corpo!

ALGUMAS HORAS DEPOIS...

Heitor, Carine, Fausto, Welton, Amália e Leandro acaba chegando até o local, visualizavam o galpão de longe. 

- Temos que nós dividir! Se ficarmos juntos é capaz de levantar suspeitas. – Fala Heitor 

As duplas foram divididas aleatoriamente: 

Fausto e Carine 
Heitor e Amália
Welton e Leandro 

Som: Vem dançar com tudo – Robson Moura e Lino Krizz

Enquanto isso na Pensão de Preta, todas estavam aflitas com o que estava acontecendo e esperava notícias o mais rápido possível. 

- Estou com uma dor no coração só de pensar que pode acontecer algo com a Pilar. – Fala Maria sentada no sofá 
- Uma hora dessas eles já devem de ter chegado. – Fala Britânia tomando um gole de café. – Mas foi certo agente ter ficado, muita gente era bem capaz da Verônica perceber, aquela mulher tem um faro...
- Menina se eu fosse, não ia aguentar ficar parada não, já ia pra frente daquela tal de Verônica pra salvar a Pilar– Exclama Preta. 

Som: Night Of Hunter – 30 seconds to mars 

Fausto estava escondido detrás da moita acompanhado pela a filha, olhavam atentamente o galpão. 

- Será que a Verônica já assassinou a mamãe? – Indaga Carine 
- Nem fala isso minha filha. Não podemos perder a esperança logo agora. 
- Verdade. Será que a Verônica seria capaz? De assassinar a própria irmã assim a sangue frio? 
- Claro. Ela já tentou isso diversas vezes, ou você acha que essa vez é pra chamar atenção? 

Um barulho é escutado, Carine e Fausto se calam e observam a porta do galpão se abrindo. Melissa é praticamente jogada para o lado de fora, seu rosto estava pálido certamente não tinha comido nada o dia inteiro. 

“Vai morrer os dois, você e o bebe...” – Fala Verônica olhando fixamente para Melissa que implorava pela a vida, ao menos pela a alma de seu filho, que até aquele ponto podia nascer a qualquer momento, já que era considerada uma gravidez de alto risco. 

- Por favor, Verônica. Eu imploro pra você. – Falava a mocinha ajoelhada no chão. – Não deixa o meu filho morrer, não faça isso comigo, eu sei que dentro de sua alma existe uma pessoa boa, bem lá no fundo. E não séria capaz de tamanha loucura. 

Verônica olha para a irmã por alguns segundos sem falar nada. 

- Eu tenho uma alma sim. Bem lá no fundo, é uma alma orgulhosa Melissa. Não tem escapatória pra você. – Verônica pega a arma que estava nas mãos de Giba e aponta para a irmã. – Estais morta queridinha! 

Carine acaba saindo do esconderijo e corre em direção à mãe ficando na mira da arma. 

- Se atirar na minha mãe, vai ter que atirar em mim também Verônica! - Carine toma o controle da situação. 
- MINHA FILHA... – Verônica começa a chorar. 
- Por favor, não faça isso mãe! Larga essa arma. – Carine suplica, chamada aquela mulher de mãe, mas não demonstrava um sentimento internamente.

Verônica acaba perdendo controle de suas emoções. A arma cai no chão sem disparar para nenhum lugar. 

- Me abraça, por favor, minha filha! – Carine abraça Verônica que chorava compulsivamente, aproveitando o descuido, Mel acaba se levantando do chão e corre em direção de Fausto.

Os dois saem do local o mais rápido possível se distanciando a cada minuto. 

- AH...FAUSTO! – A bolsa acaba estourando, o liquido viscoso acaba saindo da vagina de Melissa , que não conseguirá mais andar. – VAI NASCER... 

Welton caminhava pela a floresta e acaba percebendo que haverá de se perdido de  sua dupla – Leandro – o estudante de direito percebe alguém lhe seguindo, e acelerava os seus passos, cada vez dado se aproximava ainda mais da escuridão. 

Melissa segurava a mão do esposo. Estava deitada no chão, Fausto mal sabia o que fazer perante a situação. 

- PAPAI! – Camila aparece no meio da mata e se emociona ao ver o pai e a tia. – Pensei que nunca mais ia te ver! 
- Camila, meu amor...
- O bebe vai nascer? Não está cedo? – Pergunta Camila 
- SIM. – Responde Fausto. – Não tem como sairmos daqui e leva-la para o hospital, o parto será feito aqui mesmo. 

A respiração de Melissa estava acelerada, seu rosto suado, queria logo ter o bebe e segurava com cada vez mais força os braços do marido. 

- Fausto! Eu não aguento mais...

Fausto tira sua camisa e coloca próxima a vagina de Melissa. 

- FORÇA MELISSA...
- AHHH... – Gritava a mocinha. Segurando os braços de Fausto. 

Camila acariciava a cabeça da madrasta/tia e olhava ao redor do local por segurança. 

Um último grito é dado, seguido de choros do bebe, o menininho acaba nascendo naquela dia 31 de junho, quase ás 9 da noite. 

Em poucos segundos um tiro é escutado. 
Na outra zona da floresta próxima ao lago estava o corpo de Welton no chão com um único tiro cravado em seu peito. 

Quem matou Welton?