Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

Em poucos minutos dezenas de carros de polícias aparecem  ao redor do galpão, os policiais obviamente estavam armados e apontavam suas pistolas a todo o momento para Verônica que permanecia abraçando a filha. 

- Menti em muitas coisas Carine, sei que fiz mal pra muita gente e não me arrependo disso. – Os olhos da vilã lacrimejavam. – Mas a única coisa verdadeira que eu disse nos últimos anos é que “eu te amo e sempre te amarei.”

As algemas é  colocada nos braços da Verônica que é praticamente jogada para dentro do camburão, junto com  o amante. 

- É o fim da linha para agente. – Afirma Giba 
- Só se for para você queridinho! 

Leandro, Heitor e Amália avistam de longe as luzes da sirene dos carros da polícia. Sentiam-se aliviados com a prisão da vilã, em segundos a mídia em massa acaba chegando até o local, mas eram proibidos de chegar próximas as vítimas e as testemunhas. 

- Gostaria de saber onde está o Welton. – Fala Carine preocupada com o sumiço. 
- Quando agente estava na mata, escutamos um barulho de tiro... – Amália comenta – Pensei que a Verônica tinha matado alguém. 
- Mas a Verônica não atirou, a arma dela está completamente carregada, os policiais averiguaram. – Comenta Carine 
- Então, aconteceu alguma coisa. Onde está a Melissa? O Fausto? A Camila? – Heitor pergunta assustado, em segundos um agente aparece da mata com  as vítimas citadas. 

Melissa segurava o seu filho no colo, sorrindo, mal imaginava o que tinha de acontecido com Welton, mais seu extinto materno começava a falar mais alto. 

- Mãe! Ele nasceu prematuramente?... – Indaga Carine 
- Infelizmente, a gravidez era de alto risco, a bolsa estourou. Sabia que estava na hora de dar a luz. Você não imagina a dor que eu senti. – Melissa sorria olhando para a filha – Mas onde está o Welton? Quero ver o meu filho.

A polícia acaba encontrando o corpo do de Welton, com uma bala encravada no peito. O IML coloca-o na maca e leva até a família para que reconhecesse.

Espantados a família Rebello, não tinha palavras para descrever o ocorrido. 

- Meu filho. Demorei tanto tempo para te encontrar. Para me tirarem assim de você? – Melissa chorava descontroladamente sendo abraçado pelo o marido que permanecia forte para ajudar a esposa. – Quem matou o meu filho? Eu quero saber... 
- Calma Melissa. A polícia vai encontrar o assassino, não podemos perder o controle da situação meu amor! 

Dentro do carro da polícia federal Verônica e Giba olhavam para o lado de fora. A vilã como sempre debochava. 

- Pelo menos ela perdeu alguma coisa. 
- Quem será que matou o Welton? 
- Sei que não fui, com certeza deve ter sido esse tal de Leandro. Nunca fui com a cara desse cantorzinho de um só sucesso. 

O corpo de Welton é colocado dentro do carro do Instituto Médico Legal, logos após um último beijo dado por Melissa em seu rosto, podia estar livre de um pesadelo, mas um lado seu estava morto. Nunca iria  ver o seu filho mais velho novamente, pelo o qual ela tanto lutou para encontrar, passou anos e anos longe. Para ser morto assim, inexplicavelmente. 

TEMPOS DEPOIS... 

Por mais que Carine amasse Leandro, tinha fortes suspeitas que ela era o assassino. 

- Você que estava fazendo dupla com o Leandro né?
- Sim, Carine. Por que a pergunta? 
- Você não viu, ou percebeu algo estranho?
- Não... Agente se perdeu nessa floresta, eu tive sorte e acabei encontrando os seus avós, foi como agente disse no depoimento, logo depois escutamos o tiro, pensamos que o pior fosse com a Mel, até comentamos. Nunca iríamos imaginar que a vítima fosse o seu irmão. 

Agora não há por que atribuir a culpa,
E você devia saber que eu sofro o mesmo
Se eu perder você
Meu coração ficará partido

Frozen – Madonna

As últimas flores são jogadas no caixão, pelos os dois filhos de Welton: Juninho e Davi. Com certeza o pai ia fazer falta, na longa jornada que era a vida, mais aqueles dois irmãos tinham um ao outro. 

- Por que fui perder o meu filho tão cedo? – Pergunta Melissa sem resposta alguma. 

Britânia ao lado de Waleska Marombada cochicha. 

- Uma tristeza né? Morreu tão cedo, com tanta testosterona.  Vontade de abrir o caixão e fazer uma última despedida. 
- Cala a boca “Britney da Limpeza”, essa não é a hora. 
- Você não sentiu isso quando o Jailson morreu? 

Preta acaba recebe um telefonema que lhe deixa completamente apavorada. Sua única filha tinha sido atropelada por um ônibus e estava entre a vida e a morte. 

Preta acaba saindo do enterro com Britânia, Waleska e Maria indo até o hospital ver o que tinha de acontecido.

- Coitada da Karen, espero que ela fique bem... Queria ir depois lá no hospital. – Fala Carine entristecida 

Melissa olhava para o chão, o caixão já estava a 7 palmos a baixo da terra. A mocinha acaba sendo surpreendida com a presença do pai que, juntamente com sua mãe: Lilian. 

- PAI... – Melissa abraça o pai emocionada. 
- Vovó? Você está vivo? – Pergunta Carine 
- È uma longa história minha neta, pensei que o meu amigo Leandro tivesse já lhe contado. 
- Vocês se conhecem? 

Todos ficam assustados com a presença de Jorge que começa a contar tudo o que tinha lhe acontecido em seus últimos anos, a todo tempo não largava a filha dos braços que continuara chorando. 

Verônica tomava banho de sol junto com outras criminosas em uma das maiores penitenciaras femininas da América Latina. 

- Queria tanto transar! Pior que nessa droga de local não tem nenhum vibrador, só mulher... – Queixava-se sozinha – bem que podia ser uma cadeia unissex daí, os homens faziam fila, ou pelo menos deixava eu junto com o traste do Giba. Mas não, a anta vai ter que ficar sozinha, pro resto dá vida. Pro resto da vida não, um dia eu vou sair desse local e acabar com a Melissa,  teremos o mesmo FIM!