Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

Melissa narrando:

Não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo comigo,minha irmã, aquela pessoa que eu considerava uma grande amiga, uma pessoa que me amava, me dá essa apunhalada pelas costas? 

- Olha só a cara de assustada dela Giba! 

Verônica sorri assustando cada vez mais a pobre Mel.

- Por que você está fazendo comigo Verônica? Tem que ter algum motivo! Eu não consigo entender...
- Você não consegue entender o que? Você sempre teve tudo, um pai, a égua da Lilian aos seus pés, boas notas, tinha até mais namorado do que eu e olha que eu sou muito mais gostosa, eu sempre fiquei atrás de suas sombras. 
- Você sente inveja de mim Verônica? Eu sempre te amei minha irmã...
- Estou nem ai pro seu amor sua desgraçada, eu vou acabar com a sua vida!
- O que você vai fazer?
- Não precisar ser adivinha pra saber né? Eu vou te matar queridinha!

Melissa é levada a força para o carro,trancada dentro do porta-malas, enquanto Verônica e companhia colocam fogo em todo o hotel, matando todos que dormiam ali. 

Som: Frozen – Madonna 

Na manhã daquela quinta feira, os noticiários comunicam aquela que foi uma das maiores desgraças do ano de 1999, o incêndio no hotel de Parelheiros, onde milhares de pessoas foram mortas. 

Por mais raiva que Fausto estava sentindo de Melissa, ele ficou bastante assustado com a notícia, o seu único pensamento era que ela estava morta.

Mas era isso que Verônica queria que os outros pensasse, que Melissa havia falecido.

- Você tem certeza que a Mel estava naquele hotel? – Amália pergunta
- É claro que eu tenho mãe... Eu quero saber da Lilian, aonde será que ela está? Será que ela morreu também?
- Não! Minha amiga não pode morrer assim, eu tenho que ir até aquele lugar!

Som: Skyscraper – Demi Lovato 

Fausto e Amália vão até onde o incidente havia acontecido.

- Ainda bem que você está viva minha amiga. Mais e a Mel? Aonde ela esta?
-Esta morta! – Lilian começa chora. Eu não consigo acreditar nisso, até ontem eu pegava ela no colo e hoje. Hoje minha filha esta morta, mais quem iria fazer uma coisa dessas? Quem? 
- Isso tudo é culpa minha, por que eu não escutei ela Lilian? Agente podia muito bem ter conversado... – Fausto se culpa
- Isso não é culpa sua Fausto, vem cá, me dá um abraço. 

Fausto e Lilian se abraçam e ambos começam a chorar sentindo saudades de Melissa.

- Eu não consigo acreditar que a minha filha se foi!
- Nem eu sabe?
- Mais eu ainda sinto a minha filha perto de mim. Parece que ela ainda está viva.

Som: Lullaby – Nox Arcana 

Melissa não aguentava mais aquilo, as humilhações pelas quais estavam a submetendo. 

Verônica pela a primeira vez mostrava a sua verdadeira mascara a irmã, a de vilã má, megera que seria capaz de tudo por inveja.

- Eles vão descobrir aonde eu estou Verônica.
- Como queridinha? Agente acabou de assistir no noticiário que você está morte e neste ponto o Fausto deve esta imaginando que você morreu carbonizado com aquele cara.
- Ah meu deus do céu, por que você está fazendo isso comigo? Por favor, Verônica! Para eu não estou mais aguentando isso, eu sempre te amei, você sempre foi a minha melhor amiga, é assim que você vai me retribuir? Eu nunca te fiz mal algum Verônica, sempre te tratei bem, te ajudava quando preciso.
- Cala a boca desgraçada, não estou mais aguentando escutar a sua voz de taquara rachada, enfiam uma rolha na boca dessa anta! Ou então eu meto bala!

Som: O tempo não para - Cazuza

Fausto volta para casa, ainda triste pela morte da amada. Ele se senta na poltrona e lembra-se dos momentos lindos ao lado da falecida esposa.

- Está pensando nela filho? – Amália pergunta
- Séria quase impossível não pensar né mãe? – Fausto responde
-Verdade... – Amália senta-se no sofá
- Eu estava imaginando no dia que ela teve o Guilherme, ela estava tão feliz... – Fausto se emociona
-  Verdade, ela nunca deixou de amar essa crianças, esteja aonde ele estiver a mãe dele sempre o amou. – Amália fala
- Eu nunca vou me esquecer dela, nunca! – Fausto volta a chorar

Som: Clusmy – Fergie 

Verônica coloca a irmã no iate e juntamente com o seu amado, “passeiam” com a pobre Mel.

- Eu não estou entendendo Verônica, qual o motivo da gente estar aqui? Em pleno o oceano? – Pergunta Giba desentendido
- Por que queridinho? Eu quero que a Melissa lembre-se deste dia quando ela estiver no inferno, por que pro caixão ela não vai...
- Por que não?
- Por que ela vai virar ração de piranha.

Verônica abre a porta da sala onde Mel, estava amarrada, e continuava humilhando a irmã psicologicamente.

- Eu sei que até hoje você tem medo de água Mel, não sabe nem nadar né?

Verônica tira as mordaças da irmã.

- Por favor, não faça isso comigo Verônica, não me mate!
- Para de ficar implorando que nem uma putinha! 

Verônica puxa Melissa do chão e começa a bater na coitada que gritava pedindo socorro. Verônica bate a cabeça da irmã na parede sem pena, Mel mal conseguia se defender, parecia que aquilo era o fim do seu caminho, o fim de sua vida, a mocinha então acaba desmaiando, sua pulsação era-se escutada, mais bem lenta. O iate esta no meio do oceano, bem longe da metrópole.

- O que agente vai fazer com o corpo dela agora Verônica? – Pergunta Giba
- Vamos jogar no mar! – Verônica sorri

Verônica e Giba sem muito trabalho, pegam o corpo de Melissa e jogam no mar.