Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

A vida de Karen parecia ter acabado, seus olhos estavam cheios de lagrimas ela não pensava nas consequências futuras se cometesse o assassinato.

- Eu queria que você me humilhasse como você fez naquele dia Welton, pode falar o que você sente por mim. Anda! Fala! 
- Me arrependo de ter dito aquilo sobre você, e sobre o nosso filho Karen, mas se você abaixar essa arma nós seremos felizes juntos, eu prometo.
- Você não presta Welton, por que não falou isso pra mim naquele dia? 
- Eu estava muito estressado... – Welton começa a chorar.  Me desculpa Karen. 

Welton se ajoelha no chão e continuava a chorar, as lagrimas não estava vindo do fundo de sua alma era apenas uma tática para conseguir sobreviver.

- Não me mata Karen! Eu Imploro!

Som: Frozen – Madonna

Lilian sentia-se completamente humilhada, desprezada,é expulsa do quarto de Verônica como se fosse um cachorro de rua sem dor e piedade, descendo as escadas vem vários flashes em sua memória de Melissa, seu coração estava acelerado parecia que não iria aguentar, como iria sobreviver sem a filha? Sabia que ainda estava viva. Mas tinha pouco tempo. 

Lilian entra em seu carro que estava estacionado logo em frente a mansão esta era a primeira vez que não havia falado com as netas, ela dirigia sem ter noção dos limites, chega em seu apartamento e depara-se com uma foto atual junto com a filha, onde as duas sorriam olhando uma para a outra.

- Minha filha. Aonde você está Melissa?

Som: Venenosa – Rita Lee 

Verônica continuava no quarto, esperando o esposo que hoje iria demorar para chegar do trabalho, a vilã pega o seu telefone celular e liga para o amante: Giba.

- O que aconteceu Verônica? Por que você desligou naquela hora? 
- A Lilian apareceu por aqui, veio perguntar da amada e querida filha Mel.
- E o que aconteceu?
- Dei uns bons tapas naquela velha, ela saiu daqui toda desesperada  você tinha que ver a cara da velha! Aquela vagabunda. Quando o Welton matar a Melissa vou partir pra cima daquela velha e acabar com ela de vez!
- O Welton irá matar a Melissa? 
- Claro você acha mesmo que eu não irei perder a oportunidade de ver o filho matando a mãe? É claro que não né queridinho! 

Som: Hurricane – 30 seconds to mars

Welton permanecia no chão se humilhando, implorando para continua a viver, mas a dor daquela mulher com a  arma na mão era mais forte.

- Por favor! Não Karen! 

Karen segura a arma vem em suas mente diversos pensamentos, noites de prazer em quartos vagabundos e grandes hotéis, promessas e juramentos de amor que nunca foram compridos e uma felicidade que nunca voltará. Será mesmo que ela será capaz de matar alguém que amou tanto? E que por pura ambição mudou escolhendo o que se achava melhor para o seu futuro? A resposta era NÃO, a moça se ajoelha no chão e desaba em lagrimas, Welton estava feliz por continuar vivo, mas o arrependimento acaba sendo verdadeiro e ele abraça Karen como pedido de desculpas.

- Eu errei muito com você Karen, eu nunca amei ninguém na minha vida, não sei se serei capaz de amar, mas irei ajudar você e essa criança, pois ele é o meu filho.

 Welton fala olhando fixadamente para os olhos de Karen que mesmo chorando dá um sorriso meio tímido.

- Obrigado Welton. Eu estou tão arrependida por ter feito isso!
- Não fica assim, se você não fizesse isso eu não ia perceber o que estava acontecendo, eu não ia arrepender no fim das contas acabou servindo para algo bom Karen.

Som: Glamorous - Fergie

 “Hoje é o grande dia!” – Verônica abre os olhos e se levanta da cama naquela manhã de sábado, estava sozinha no quarto o marido já havia ido para o trabalho. Feliz, a vilã entra no banheiro e toma banho, logo após caminha lentamente até o closet e escolhe o seu melhor vestido para ver a morte de Melissa, era vermelho cor da vingança segundo a mesma, no seu porta-joias ela pega apenas uma pulseira de diamante. 

- Se perfeição tem um nome ela se chama: Verônica Rebello Andrade.

Fala Verônica olhando a frente ao espelho elogiando seu reflexo de fato ela estava realmente bonita. 

Um barulho se escuta era a porta se abrindo a vilã se assusta, era apenas a sua empregada: Britânia.

- Poço saber aonde a minha patroa vai assim tão linda gata e maravilhosa, está tão diva! 
- Se acha mesmo Britânia? Fala mais que eu amo escutar gente pobre me bajulando. 
- Está parecendo o morango do agreste. 
- Eu falei para me elogiar e não pra me colocar no seleto grupo de mulheres frutas.
- Aonde você irá assim? Com essa pulseira linda de diamante?
- Não é da sua conta mera mortal, agora retire este reflexo de pobre da minha frente.
- O que a senhora falou? 
- Vaza da minha frente empregadinha desgraçada!

Britânia sai do quarto rapidamente após escutar os xingamentos da patroa. 

- Melissa... Hoje é um dia histórico para a sua existência: a tua morte! 

Essas foram às últimas palavras dita por Verônica antes de sair da mansão dos Rebello a vilã segue em percurso até a casinha eram duas horas de viajem, ainda tinha um longo trajeto.

Som: Completo – Ivete Sangalo

Carine estava no quarto se arrumando para ir ate o hospital para fazer alguns exames a respeito de sua gravidez, mas uma vez o marido estava ausente e isso a deixava triste, Karen entra no quarto a interrompendo.

- A Britânia me disse que você havia perguntado de mim dona Carine. 
- Não me chama de dona Karen, eu fiquei preocupada com você, desde ontem eu não lhe vejo. 
- Eu fui até a casa da minha mãe visita-la, ela estava meia doente.
- Karen... Não tenho ninguém para ir ao médico comigo, a minha mãe não atende o telefone e ao menos a minha avó Lilian, meu pai está na emissora, e a Amália não se importa comigo, só tenho você e a Camila.
- Se quiser eu vou com você! 
- Quero sim Karen, eu prometi que ia arcar com as despesas de sua gravidez, incluindo exames médicos, então agente aproveita e fazemos os exames juntas, eu já conversei com o doutor está tudo acertado. Não tem como você recusar!

Som: Radar – Britney Spears

“Não sabia do que seria do meu futuro dali por diante, nunca tive medo da morte, mais eu queria ao menos encontrar o meu filho e lhe dizer: eu te amo!” – Pensa Melissa que já estava desamarrada e sendo levada até o lado de fora da casa, sua visão estava zonza, mas ao olhar para o jovem moço que a segurava com força pelo o braço ela nota uma semelhança com o seu filho Guilherme.

- Lembra-se do dia que você voltou Melissa? 

Verônica pergunta para a irmã que havia sido jogada no chão pelo o próprio filho seus olhos castanhos estavam cheios de lagrimas.

- Você disse que ia se vingar não foi? – Verônica continua. - Me deu até um tapa na cara no banheiro da minha casa, roubou todos os holofotes da minha festa, tirou a atenção de minha filha.
- A Carine é e sempre foi a minha filha, ela sempre irá me amar. Você não passa de uma mera madrasta. 

Verônica dá um tapa na cara de Melissa e puxa sua cabeça com toda a sua força.

- Você devia ter tido mais cuidado, se faz de esperta mais no fim das contas é uma burra, você sabe mais do que ninguém do que eu sou capaz de fazer, já te afoguei, matei o seu pai, sequestrei e vendi o seu filho...
- CALA A BOCA! – Melissa dá um grito desesperador
- O que você falou? Repete por que eu não escutei direito! 
- Cala a boca! – Melissa fala pouco mais baixo

Verônica não responde as ofensas e caminha até o carro e pega a arma para o seu golpe final: A morte de Melissa.

- É com você agora Welton. 

 Verônica joga a arma para Welton que a segura.

- O que você quer que eu faça? – Pergunta Welton
- Vá em frente, eu quero ver do que você é capaz mate a Melissa!

Welton aponta a arma em direção de Melissa, ao olhar nitidamente para os olhos daquela mulher chorando no chão, suplicando, implorando para não mata-la, algo vem em sua mente uma memória que nunca havia tido antes a respeito de sua mãe biológica. 

- Anda... Atira nela Welton! – Ordena Verônica.

 Welton puxa o gatilho e atira a bala acerta em cheio no ombro de Melissa que desmaia na hora.

- Será que ela morreu? – Welton se pergunta
- Se não morreu vai morrer do mesmo jeito. Vamos joga-la no poço!
- Pra que isso Verônica? 
- Welton! Apenas iremos fazer! 

Verônica com  a ajuda de Welton joga Melissa dentro do poço que havia cerca de 3 metros de profundidade.

- Eu senti uma sensação tão estranha quando, a joguei deste poço Verônica, parecia que eu estava matando a minha própria mãe. 
- Foi por que você matou a sua mãe Welton, você é o Guilherme filho dela que foi sequestrado ao nascer por minha pessoa e foi vendido para uma família de Fortaleza!
- Do que você está falando Verônica?
- Estou falando que você matou a própria mãe, achei interessante ver essa cena, me inspirou até em matar a desgraçada da Lilian!

Welton dá um tapa na cara de Verônica com toda a sua força que acaba caindo no chão e marcando o rosto da vilã.

- Não adianta tentar salvá-la ela já está morta! Do jeito que este poço é fundo é capaz dela já estar no inferno.
- Eu sei muito bem a profundidade deste e poço já vi mais fundos no Ceará. 

Verônica pega a arma que estava no chão e aponta para Welton.

- Você não irá fazer nada! – fala Verônica
-Não tenho medo de armas Verônica, você devia saber muito bem disso.

Verônica é surpreendida por Welton que avança em sua direção, a vilã atira mas a bala acaba errando a mira e acertando na casa. 

Os dois começa a brigar e Welton consegue tirar a arma das mãos de Verônica e a joga para os lados agora não tinha jeito, não tinha como a vilã lutar com um homem que tinha o triplo de sua força. 

- Me solta Welton! 

Verônica fala ao ser enquadrada e amarrada numa arvore.

- Você vai se arrepender para o resto da sua vida pelo o que esta fazendo Welton, eu irei acabar com você!
- Eu nunca irei me arrepender de ter salvo a minha mãe de uma monstra! 

Welton pega uma corda que estava no chão e a amarra num feixe de ferro, se segurando bem nela, ele desce com muito cuidado até o fundo do poço onde consegue resgatar Melissa e levar para cima.

- Melissa! Por favor, acorde! 

Melissa não mostrava reação cardíaca alguma, Welton estava desesperado, e começa a chorar implorando para que a mãe ficasse viva.

- Por favor! Mãe! Sobreviva, eu prometo mudar se você continuar a viver, eu juro por tudo que é mais sagrado!

Os olhos de Melissa se abrem lentamente.