Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

Todos ficam calados diante da revelação feita por Melissa, os olhares se voltam para Welton. Muitos queriam que fosse mentira, mas a verdade finalmente havia vindo à tona.

- Este é o nosso filho Fausto. – Melissa fala olhando para os olhos de seu ex-marido. Ele foi sequestrado do hospital e vendido para uma família de Fortaleza, mas fugiu de casa logo cedo... 

Verônica permanecia intacta no seu canto, calada, seus olhos enchia-se de ódio. 

- Você só deve estar brincando comigo Melissa. Ele se deitou com a Carine. Isso não pode ser verdade.

Fausto tenta não acreditar, estava preocupado com a sua imagem diante da sociedade. 

- Fausto, os dois cometeram um grande erro, mas eles não sabiam que eram irmãos e você terá que entender isso. Não adianta agora se preocupa com as pessoas, você tem que ficar feliz, pois seu filho voltou e esta vivo!

Carine apenas olhava para Welton, chorando, completamente indignada, sentia que novamente sua vida estava destruída, e a certeza estava cada vez mais clara de quem na verdade era o pai de seu filho.

- Isso não pode está acontecendo comigo! 

Carine sai correndo para o quarto chorando e tranca a porta do quarto onde lá permanece. Melissa vai atrás da filha mas a mesma não queria abrir a porta.

- Ela não quer abrir a porta por nada. – Explica Melissa descendo o último degrau da escada. Estou muito preocupada com ela Leandro.
- Sério? – Leandro fala em tom irônico. Não sei por que mais ainda não acredito que este ai seja seu filho de verdade Melissa, ele quer apenas lhe tirar dinheiro!

Um grito se é escutado do lado de fora da casa dos Rebello. Todos saem correndo curiosos para ver o que era e ficam completamente perplexos ao olharem para cima e verem a Carine ameaçando se jogar da janela!

- Desce daí minha filha! – Grita Melissa
- Não mãe! – Carine fala do alto. Eu não poço continuar a viver depois do que houve, eu não poço ter essa criança sabendo que ela é fruto de um dos maiores pecados existente da face da terra: o incesto.

Melissa começa a chorar, sua revelação poderia causar graves consequências a todos.

- Carine, por favor, filha! – Verônica começa a falar. Não se joga daí, você é tão bela, nova, linda, vai morrer por causa de um de qualquer? Se fosse pelo menos o cantor de musica sertaneja brega ainda ia, mais este pobre coitado não vale nem o pão com manteiga que tu come no café! 
- Verdade Verônica. – Fala Leandro. Ele não merece isso e com certeza é só mais um golpe dele pra ganhar dinheiro, agora desça daí, por favor, meu amor!

Carine estava disposta a se jogar e acabar com tudo completamente, não tinha como a impedi-la.

- Por mais que vocês falem, eu sinto que isso é a mais pura a verdade, só olhar para os olhos de Welton e ver que ele é a cara do papai, eu destruí com a família e agora vou acabar comigo mesma antes que o pior aconteça.

Carine não via escolhas a não ser se matar, preferia morrer a enfrentar a vida depois do que estava acontecendo. Com uma forte angustia no peito a jovem estudante de jornalismo se joga pela a janela mas a tentativa frustrada de suicídio acaba dando errado. Carine acaba caindo no colo de Welton e desmaiando na hora!

Todos estavam tristes, queriam acordar imaginado que tudo aquilo era um sonho, mas era a pura e nova realidade. 

- O que será do destino da minha pequena Carine? Não acredito que isso está acontecendo com a minha filha...

Melissa se senta no sofá do hospital, todos estavam presentes na sala, seja de cabeça baixa, se abraçando, olhando para a janela, todos esperavam que Carine ficasse bem o quanto antes. 

- O médico está vindo! – Diz uma enfermeira

Após dezenas de exames, o médico diz a todos o que queriam ouvir, Carine e seu pequeno filho estavam bem, o sexo do bebe foi revelado era um menininho, mas ninguém ficou feliz. 

“Queria que essa criança houvesse morrido.” – Pensa Verônica. Sem hipocrisia, era basicamente isso que todos esperavam. 

-Me explica o que está acontecendo Melissa, eu quero ouvir a verdade saindo da sua boca.

Fausto fala para Melissa, que se sentia culpada por ter dito toda a verdade daquela forma.

- Fausto, eu não tenho nada a lhe dizer, aquele garoto é o nosso filho, você ainda não olhou para os olhos dele? Você não percebeu a semelhança que ele tem comigo e com você?
-Pra falar a verdade não, estava preocupado demais pois a minha filha estava tentando se matar!
- Não seja tão rude Fausto, ele é o nosso filho, você querendo ou não, o Welton é o Guilherme, aquela criança que foi sequestrado ao nascer, você não sabe o quanto eu lutei para encontra-lo, até nos momentos mais difíceis da minha vida o rostinho dele estava na minha memória...

Os pensamentos do passado vem até a memória de Melissa, seus olhos começam a lacrimejar arrancando um abraço do amado, mas Verônica acaba atrapalhando o clima do “casal”.

- Poço saber o que está acontecendo por aqui? – Pergunta a vilã
- Nada Verônica. – Responde Fausto
- Fausto, eu vou indo não estou passando muito bem, acho que foi os canapés da Britânia. – Fala Verônica
- Tudo bem, pode ir, eu lhe dou noticiais! – Exclama Fausto

Verônica dá um beijo de despedida em Fausto, arrancando olhares de inveja da irmã.

Som: The beat goes on – Sonny & Cher 

Leandro estava na capela do hospital, único lugar que estava vazio e que dava para fazer ligação.

- Alô?... Aliado, talvez você não saiba, mas eu estou aqui no hospital, a Verônica foi embora sozinha para a casa dos Rebello, não está na hora de você colocar aquele seu plano em prática?

Mas ninguém estava na sala de espera, apenas Melissa, Fausto e Welton.

- Não vejo a hora do médico dar alta para ela! – Fala Melissa

Fausto não tirava os olhos de Welton, reparava em casa centímetro do corpo daquele garoto e notava várias semelhanças que existia entre ambos. 

Fausto sai do lugar onde estava sentado, e senta-se do lado de Welton, naquele momento ele não pensava nos status sociais ou o que as outras pessoas iriam falar daquilo tudo, apenas age pelo o impulso e abraça o filho, ambos se emocionam.

- Meu filho!... Não sei nem o que lhe dizer!

Fausto abraça Welton, e pensa dos momentos que perdeu ao lado do filho, seus primeiros dias de vida, infância, adolescência, havia perdido uma vida inteira, mas estava disposto a correr atrás do tempo perdido.

Som: Lullaby – Nox Arcana 

Verônica chega até a mansão dos Rebello, a vilã sai de seu carro e caminha lentamente até a porta de entrada como se estivesse em uma passarela, pegando as chaves da bolsa a vilã começa a escutar alguns barulhos vindos do lado direito da casa, mas tende não presta atenção.

- Que dia de matar! – Fala Verônica já dentro da mansão. Onde será que ta a Britânia viu.

Vultos se é visto pela a janela, a luz começa a pisca, e Verônica acaba se assustado. “Calma é só coisa da minha humilde imaginação” – Pensa a vilã que vai até o quartinho das empregadas acordar Britânia que parecia mais uma pedra dormindo.

- Acorda Britânia! 

Britânia não acordava fazendo a vilã a esbofetear todinha até que finalmente acaba acordando.

- Que foi dona Verônica? O que a senhora tem?
- Levanta dessa cama agora mesmo, eu escutei barulhos...
- E por que a senhora esta me chamando ué?
- Caso a pessoa tenha uma arma, eu te uso como escudo.

A vilã sai do quartinho dos empregados e caminha pela a propriedade dos Rebello, Britânia que estava ajudando o aliado leva a vilã até uma área um pouco mais longe da mansão, que parecia-se muito com uma floresta.

- Britânia, eu acho que ta na hora da gente voltar!

Verônica olha para o lado, e quando dá por si nota que estava sozinha naquela escuridão, a empregada havia saído de cena sem ser notada.

- Aquela empregadinha desgraçada, eu vou acabar com aquela miserável! 

Com um vestido, perfeito, joias caríssimas, e um salto alto invejável, Verônica caminha pela a mata tentando encontrar a saída, a vilã avista uma luz vindo em sua direção, era uma pessoa segurando a lanterna de fato era o Aliado. 

- Não pode ser! Eu te matei, eu tenho a certeza disso!

A pessoa bate na cabeça de Verônica com um pedaço de madeira que acaba desmaiando na hora. A vilã é jogada dentro de um buraco  com cerca de 4 metros de profundidade.