Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

“Devia ter tomado mais cuidado na hora de realisar as minhas fantasias sexuais, 10 anos dando duro, colocando uma mascara de uma mulher que eu não sou, pra vim essa velha desgraçada e destruir com tudo? Meu poder de atuação naquele momento iria me ajudar, mas não por muito tempo, enquanto isso eu teria dar um jeito de me livrar da Amália.”

Verônica se levanta do chão e olha fixamente para Amália que se mostrava ríspida. 

- Amália, não sei o que aconteceu comigo! Eu juro! - Verônica estava usando a sua tática de atuação a seu favor, a vilã sabia como se livrar daquilo tudo sem que ninguém soubesse. O Giba me seduziu, eu estou no meu momento de fraqueza.
- Você é uma vagabunda Verônica! – Amália pensa em todas as vezes que a vilã dizia-se ir ao shopping e recusava companhia. Tu é amante deste motorista de merda já faz tempo, agora tudo está ligando, tudo o que a Melissa disse quando te deu aqueles tapas na cara está fazendo sentindo, tu é uma puta de quinta categoria.
- Não! – As lagrimas artificiais começam a sair dos olhos da vilã, seu “capacho” via tudo de longe, observava como se devia jogar. Sempre amei o Fausto, todos esses anos eu nunca o trair Amália, se quiser me bater, me bata! Conte toda a verdade pra ele, mas dê um prazo, por favor! 
- Dou 3 dias para você pegar os seus panos de bunda e sair da minha casa, pois lugar de cachorra e na rua! 

Amália volta para a mansão onde se encontrava anteriormente sentada com a família, observando a situação, todos preocupados com a empregada que continuava sequestrada.

Enquanto isso a vilã já estava pensando em seu novo plano, seu novo assassinato, um novo crime a ser cometido.

- Amanhã, eu vou me livrar desse maracujá de bengala, essa velha já devia estar morta a muito tempo, nunca prestou pra nada, sempre viveu as custas do meu Fausto, mas antes ela era só mais um glacê no bolo, nunca a percebi, mas ela foi longe demais Giba! Quis ser demais, enfiou-se no meu radar agora não tem escapatória, vou mata-la de qualquer jeito.

Som: Hurricane – 30 Seconds To Mars 

Após deixar Lygia em sua casa, Welton segue a caminho do bairro onde morava a mãe, por mais que o moço fosse filho do grande Fausto Rebello, ele havia recusado qualquer ajuda financeira vinda do mesmo, pega ônibus, quaisquer de suas conquistar tinha que vir de si próprio.

- Oi mãe! – Welton entra na sala comprimento Melissa que lhe dá um grande abraço. Eu liguei o meu celular faz mais ou menos 1 hora, vi centenas de mensagens, ligações perdidas, o que aconteceu?

Melissa pede para o filho se senta no sofá que conta tudo o que havia acontecido naquela manhã.

- A Verônica é muito manipuladora. – Welton mostrava-se impressionado com o poder de atuação da vilã. Já está na hora da gente bater de frente com essa mulher. 

Lilian sai da cozinha com a bandeja de café fresquinho em mãos, mas acaba se descuidando assim que chega na sala, tropeçando, na barra do tapete, parte do café cai em cima do neto que grita de dor, sua pele estava queimando, Welton tira a camisa, Melissa vê a mancha em suas costas e seus olhos começam a lacrimejar. 

- O que foi mãe? – Indaga Welton
- A mancha em suas costas filho, me lembrou de 1999 na jantar em comemoração as bodas de zinco do meu casamento com ele, eu conversei com a Amália, lembro que estava sentindo tanto a sua falta! Pensava que tinha te perdido você para sempre, ainda bem que te reencontrei, mesmo sendo a pior da situação, nas piores das hipóteses, eu te reencontrei Guilherme, quer dizer Welton. Te amo muito meu filho! 

Melissa e Welton se abraçam.

- Poço dormi aqui mãe? Não tem como eu ir pro apartamento há essa hora. 
- Claro que pode meu filho!

Som: Te Vivo  - Luan Santana

Passava-se das uma hora da manhã, todos da mansão dos Rebello estavam deitados, dormindo, menos Carine que continuava a espera do marido, que chega no quarto fazendo barulho.

- Onde você estava Leandro? – Pergunta Carine
- Estava conversando com o meu empresário. – Responde Leandro
- Até a essa hora da noite? – Carine pergunta novamente
- Sim! Não sei se você sabe Carine, mas eu sempre cheguei tarde em casa ok? Nunca tive uma babá que ficasse cuidando de mim, pra isso eu tenho a Elizabete que tirou seus dias de férias, mas se você quiser me monitora como se fosse um brinquedinho humano, troque de marido.
- A cada dia que passa, eu vejo que o meu maior erro foi ter me casado com você, sinto falta daquele homem que me amava de verdade.

Som: Garganta – Ana Carolina 

Britânia estava sentada no chão, o sangue havia ressecado pelo o seu corpo, ainda sentia dor, a empregada tentava sair daquela sala de qualquer jeito, mas a única passagem que tinha, uma pequena janela, havia uma grande dificilmente de ser quebrada.

- Meu Deus do céu! Eu não aguento mais ficar aqui! 

Britânia começa a bater na parede, seu corpo doía ainda mais, seu psicológico estava acabado, os minutos, as horas, os segundos, passavam, já era 9 da manhã de um novo dia, o desespero continuava, familiares, amigos, todos estavam preocupados, a polícia encontrava poucas pistas a respeito do crime, a fã de Britney Spears era homenageada por todo o bairro. A acessória de imprensa de Fausto Rebello havia se prontificado, o grande empresário estava preocupado, e mostrava solidariedade a família, muitos achavam que o sequestro tinha haver com a tentativa de assassinato ao empresário e de certo fato tinha razão, eram os mesmos mandantes mas por motivos diferentes, apenas Karen que foi até Interlagos que a pedido de Fausto diz a imprensa que o mesmo não iria até o local, pois correria risco de ser sequestrado.

Som: Linda Rosa – Maria Gadú

No café da manhã no apartamento de Lilian, todos estavam preocupados com o sequestro da jovem empregada.

- Estou pensando em ir lá, a Britânia sempre foi legal comigo. – Fala Melissa sendo interrompida pelo o filho.
- Acho melhor não mãe! Todos estamos correndo risco de ser sequestrados, todos não, vocês, eu não sou um Rebello diante a todos.
- Verdade! Tem alguém mesmo querendo acabar com o Fausto e essa pessoa o quer lá, no lugar da Britânia!

Som: Vem dançar com Tudo – Robson Moura e Lino Krizz

Verônica estava na sala de estar sozinha, olhando para a vista da janela, o seu imenso jardim, logo é interrompida por Amália.

- Aproveitando os últimos dias minha querida? 
- Sim! Amália, podemos conversar?
- Claro! Mas saiba que qualquer coisa que você fale, não irá mudar em nada.
- Sei disso, vamos conversar em um local mais apropriado.

Verônica leva a sogra até o seu carro.

- Para aonde vamos? – Pergunta Amália
- Para um local tranquilo, onde possamos conversar. 

Verônica pisa o pé no acelerador, cada vez mais estava ficando distante da capital.

Som: Skyscraper – Demi Lovato 

Fausto pega o jornal e se senta no sofá da sala de estar, preocupado com a empregada o empresário não conseguia pensar em outra coisa ao não ser na Melissa, Leandro desce as escadas e a pedido do sogro senta-se ao lado para conversarem.

- Este tempo todo que você mora aqui na minha casa, eu nunca tive tempo para poder conversar melhor com você!

Leandro olha fixadamente para os olhos de Fausto tentando encontrar a verdade naquela imensidão azul.

- Poço desabafar com você?  - Indaga Fausto 
- Claro! – Responde Leandro
- Todos esses acontecimentos com a Britânia, me fez me levar há 10 anos atrás, eu pensei numa coisa.
- No que?
- Num garoto, que perdeu a irmã cedo, por culpa a minha, pensei neste menino nos últimos dias, tenho medo do que ele está fazendo hoje, de que proporções tomou a vida dele por causa dessa morte, eu sei que tive culpa, mas quero o perdão deste garoto!

Som: Gang Bang – Madonna

Longe da capital, região litorânea de São Paulo. “Por que ela havia me trazido para tão longe?” – Pensa Amália que ainda não havia percebido as verdadeiras intenções da vilã.

- Desce velha desgraçada! 
- Olha como você fala comigo! Sua putinha!

Verônica tira a arma de sua bolsa e aponta para Amália.

- Quem é a puta aqui? – Verônica sorri
- Não faz isso Verônica!
- Não no meu carro de couro, novinho em folha, mas lá fora, agora desça!
- Não Verônica!
- Desça Vagabunda! Pode ser pior pra você!

Amália desce do carro, estava tremendo de medo, enquanto Verônica ria da situação.

- Velha ordinária! – A vilã sai do carro. Está com medo?
- Você é um monstro!
- Sou a norinha que você ama. Não lembra Amália? 

Verônica continuava com a arma apontada no alto daquela montanha, dava-se para observar a imensidão do mar.

- Agora quem é a putinha? Fala? Quem é a PUTINHA?
- Eu!
- Não é assim  que se diz! Repete pra dona do bordel: Eu sou uma PUTINHA!
- EU SOU UMA PUTINHA. – Amália começa a chorar.  Você é uma doente! 
- E você merece morrer!

Verônica dá um tiro na cabeça de Amália que anda cada vez mais para trás e  cai no mar. 

- A PUTINHA teve o que mereceu! – Diz a vilã assoprando a ponta da arma.