Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

“Não aguentava mais ser usada por aquele homem. Quem ele pensara que eu sou? Eu tenho sentimentos batendo no meu peito, percorrendo pelas as minhas veias. Me humilhou, dá pior forma possível. Encravou o punho no meu rosto, Dois tapas que eu nunca esquecerei e de pessoas que na época eu nunca imaginaria, o primeiro da Verônica que se passou de irmã boa e hipócrita durante anos e depois me acordou para a vida, para realidade do mundo, mas este tapa terá troco, já o outro de uma pessoa que me fez promessas de amor, Fausto, este tapa nunca terá troco, nunca terá volta, pois simplesmente vou corta todo o mal pela a raiz, não o quero na minha vida, deitado na minha cama, tendo-me como sua presa, quero me liberta deste sentimento que ficou percorrendo pelo o meu corpo, vagando pela a minha alma e que hoje que sair de dentro de mim.”

Como uma vadia fora de ordem
Como um morcego fora do inferno
Como um peixe fora d`água
Estou com medo, você não pode admitir?

- Você irá me perdoa Melissa? Nosso sentimento é forte demais...
- É forte mais está no passado. – Os olhos de Melissa começa a lacrimejar. Eu te perdoo Fausto, mas você nunca irá mudar, sempre irá pensar em sua imagem de empresário.
- Não Melissa, quando eu fiquei sabendo que a minha mãe estava no hospital, na beira da morte, com um apenas um braço e um tiro nos olhos, eu percebi o quanto eu estava sendo materialista, e me arrependo de não ter dito a ela o quanto a amo! 
- Quer dizer que a dona Amália ainda esta viva? E no hospital? Só deve ter sido coisa dela.
- Você esta se referindo a Verônica?
- Sim... A Amália deve de ter descoberto algo a respeito e ela ter tentando mata-la! 
- Você está ficando paranoica Melissa, isso me dá medo.
- Eu vou provar para você, para a Carine para todos que eu estou falando a verdade. Eu juro! Vocês ainda vão conhecer quem está por trás daquela mulher!

Eu pensei que você era bom
Mas você me deixou aos trapos
Me comparou aos outros
Você é a melhor coisa que eu tive

Carine resolve ir até a delegacia visita a mãe. Camila pede para ir junto, mas talvez iria ser um pouco traumatizante para uma criança ver sua mãe atrás das grades. 

- Eu não aguento mais ser humilhada deste jeito Carine.

Verônica pega na mão da filha.

- Eu sou inocente minha filha, mas parece que ninguém acredita em mim, até o seu pai, nem esteve por aqui...
- Calma mãe, ele vem aqui sempre que pode, por causa da vovó que está no hospital em coma.
- Ela esta melhorando?
- Não mostrou muitos resultados, é de cortar o coração a situação dela sabe? Quem seria capaz de fazer tamanha maldade assim? 
- Nossa família esta se destruindo aos poucos, eu tenho medo de que no futuro cada um tenha seguido o seu caminho, eu o Fausto, você a Camila...
- Pensa positivo, daqui uns dias mesmo você sai daqui! Eu trouxe um bolo de cenoura com cobertura de chocolate depois o policial vai te dá, é o seu favorito ainda né?
- Como se eu tivesse escolhas Carine, aqui só tem pão e comida de pobres, meu estomago não aguenta.
- Mãe, eu quero que você seja forte, eu te amo muito!
- Eu também te amo minha filha!

Eu pensava que você era quem eu mais amei
Mas eu estava apenas mantendo meus inimigos por perto
Eu tomei uma decisão, eu nunca vou olhar pra trás
Então como você acabou com tudo que era meu?
Bang Bang, te matei com um tiro

Melissa atende a porta novamente, leva um susto era a sua nora Lygia, seu olhar era misterioso seu sorrido irônico causava um pouco de desconforto na mocinha.

- Tudo bem Melissa? – Pergunta Lygia
- Tudo.  – Responde um pouco fria
- Eu acho que agente não se apresentou bem, em um momento de fúria da sua parte e por vim aqui lhe fazer uma visita, sei que você é contra ao namoro entre mim e o seu filho...
- Não sou contra, só acho que seu olhar não é de confiança. Sabe, algo em você me faz lembrar da Verônica a minha irmã.
- Isso não é bom?
- Não para quem conhece ela. Agora se você já falou tudo, pode ir embora, não irei convida-la para tomar um chá pois já estou de saída.
- Tudo bem, algo entre você e o Fausto?
- Cuida da sua vida garota e do seu relacionamento com o meu filho, pra mim já basta.

Melissa bate a porta na cara de Lygia. 

Bang Bang, te matei
Atirei na cabeça do meu amante
Agora meu amante está morto
E eu não me arrependo

Verônica volta para a sua cela com o bolo de cenoura com cobertura de chocolate dentro da sacola. Todos sentiam o cheiro delicioso ao abrir o pote onde o bolo estava a vilã é abordada pelo o “Machão.”

- Passa o bolinho vagaba! – Fala machão para a Verônica
- Não! – Verônica levanta-se do chão determinada. Você vai ter que passar por cima do meu cadáver para pegar o meu bolo.
- O que a vadia irá fazer se eu pegar o bolo?


Verônica dá um tapa na cara do “Machão”, por mais forte que fosse aquele tapa, não foi capaz nem de virar o rosto daquele armário em forma de mulher. 

- A vadia vai se ver comigo!

“Machão” dá um soco na cara de Verônica que cai no chão.

- Você não quer bolo! – Grita machão, todos gritavam dando força para a briga. – Então toma o seu bolo vagabunda! – Machão joga todo o bolo no rosto de Verônica que tenta se levantar do chão mas acaba surpreendida por um chute na barriga a fazendo cair no chão e gemer de dor.
- Para, por favor! – Grita Verônica 

“Machão” levanta Verônica do chão pelos os cabelos e a encara pelos os olhos.

- Acho bom você saber com quem está mexendo vagaba!

E eu vou direto para o inferno
E eu tenho muitos amigos lá
E se eu vir aquele puto no inferno
Eu vou atirar na cabeça dele de novo

“A Verônica esta tendo o que merece” – Fala o Aliado para Leandro dentro de um luxuoso carro próximo ao parque Ibirapuera.

- Aquela garota da prisão vai dar uma surra nela hoje?
- Já deve de ter dado! – Fala o Aliado em uma posição mais escura do carro, dava-se para notar a sua luva e seu belo relógio de ouro, um de sua coleção. 
- Eu preciso pensa em um novo plano, o Fausto está começando a se acomodar. 
- Assim que é bom, agente pega o nosso inimigo de surpresa deixa ele achando que tem o controle de tudo, no final das contas ele esta em nossas mãos!

Agora se você vai agir como uma vadia
Então você vai morrer como uma vadia!

Verônica é levada para uma outra cela onde permanece sozinha, chorando. Sentido-se humilhada. O que será de sua vida dali por diante? E se a Amália acordasse? Conta-se toda a verdade? Seu medo ia muito mais além, a vilã percebe uma caixa preta próximo a pia que havia naquela cela, a curiosidade fala um pouco mais alto, ao abrir a caixa a vilã encontra uma arma não estava carregada parecia muito com a sua antiga, que ela usou para matar apenas UMA pessoa. 

- Não pode ser verdade!

A vilã se lembra do carro que buzinou para ela no estacionamento, se lembra da vez que foi parar em um buraco, essa mesma pessoa estava por detrás de todo o mal que estava acontecendo em sua vida, inclusive estar presa!

- Eu tinha a certeza que havia matado aquele desgraçado! Como ele sobreviveu a tudo isso? Alessandro, eu vou acabar com você como eu devia ter feito no passado com essa arma vagabunda!