Fanfic: RADAR - NA MIRA DA VINGANÇA

Uma poça de sangue sairá da cabeça de Melissa e escorria por toda a Kombi. Durante dois quilômetros Verônica e companhia continuara no automóvel, logo depois descem no meio de uma estrada vazia e trocam de carro, mais potente que iria leva-los com muita rapidez até o destino final.

- Finalmente saímos daquela latinha de extrato de tomate de rodas, já não aguentava mais tanto calor em um lugar só.  – Reclama Verônica
- A ideia foi sua, você que quis não chamar a atenção...

Giba olha para a Verônica, pela janela do carro avista-se numerosas arvores, estavam longe de São Paulo, a desculpa que a vilã havia usado para a família seria que estará em uma viagem e que iria retornar até o final do dia. Um olho em Melissa e o outro em Amália, a sogra poderia se recuperar a qualquer hora. 

Amália continuava dormindo como um anjo sendo admirada pelo o filho que olhara para ela na cama, naquela tarde natalina.

Fausto passa a mão nos longos fios de cabelos da mãe, sente um aperto quando repara os danos que o “tubarão” havia causado, perda de um braço e possivelmente de sua memória, a lesão no cérebro havia sido grave.

- Mãe. Eu te amo tanto. Por que isso foi de acontecer contigo? E não comigo? 

Um aperto no peito faz com que o empresário prender a respiração e segurar as suas lagrimas, tinha que sair do quarto, havia uma reunião em 30 minutos na sede do grupo Radar, estará atrasado mas não preocupado com que se estava de havendo lá fora.

Os olhos de Amália se abria lentamente. 

- Mãe!... – Os olhos de Fausto marejam-se de alegria e se aproxima cada vez mais da cama se ajoelhando no chão e beijando a mão de Amália.

Som: The voice within – Christina Aguilera

Lilian estava aflita. Melissa havia de saído logo cedo, e não havia dado notícias, seu neto chega minutos depois após receber a ligação da avó. Welton já sabia quem estava por detrás do sumiço da mãe mesmo não sabendo de muita coisa.

- Isso é coisa dela, daquela desgraçada...

Welton estava nervoso, pega o telefone de dentro do bolso, tenta ligar para a mãe, uma mulher atende sua voz era doce e irônica.

- Cadê a minha mãe Verônica? 
- Quer falar com ela sobrinho querido? Bem, a mamãe foi dormi.
- Se você fizer algo contra ela, eu juro que eu te mato!
- Você não seria capaz. – Verônica sorri. Teria coragem de me matar?
- Eu vou acabar com a sua raça, vagabunda, vou lhe denunciar para a polícia!
- Faça isso, tem uma delegacia próxima ao apartamento da vovó. Eu sei que você está ai pois eu consigo escutar os soluços da velha.

A linha fica muda antes mesmo de Welton continuar os próximos xingamentos.

- Isso fugiu de controle Welton. A Verônica é uma monstra. Eu antes não acreditava no que ela era capaz, mas depois de tudo isso, eu sei muito bem,  eu criei uma pessoa sem sentimentos algum!
- Se ela fizer algo contra a minha mãe eu abro o jogo com o Fausto.
- Ele não vai acreditar, está obcecado por ela. A Melissa já jogou toda a verdade contra ele... 
- Temos que juntar provas, mas neste momento minha mãe tem que continuar viva. 

Camila e Carine estavam sentadas na sala de estar da mansão dos Rebello ao escutar o telefone tocar. Fausto conta para a filha mais velha que a avó estava se recuperando, mas tinha pouca memória e reações motoras.

- Quer dizer que a vovó está curada? -  Pergunta Camila
- Graças a Deus está se recuperando Camila. O papai está tão feliz.
- E a mamãe está com ele? 
- Não. A Verônica teve que viajar até o final da tarde ela estará por aqui.

Leandro entra na sala causando desconforto em Camila que olhava torto para o jovem cantor.

- Tudo bem Carine? – Leandro dá um selinho na esposa. Por que vocês estão tão feliz? 
- A vovó Amália acordou do coma, está se recuperando aos poucos.
- Ela está 100% boa?
- Ainda não, ela por enquanto só acordou, quase não falou, o papai disse que ela permanece calada, e terá que fazer alguns exames. 

O telefone de Leandro começar a tocar. O moço se afasta e atende a ligação próxima a janela que tinha vista para o belo jardim.

- Fala mestre. 
- Tenta localizar a Verônica. Ela está com a Melissa. Certamente irá mata-la. 
- O que eu faço? 
- Salve a vida dela, faça o que for impossível, eu quero a Melissa viva!

Som: Faz parte do meu show – Cazuza 

Os olhos castanhos de Melissa se abrem assustados. Seu corpo estava preso em uma cadeira, sua boca amordaçada. Será que este será o seu fim? A olhar para os lados percebe um tanque cheio de água.

- Já acordou queridinha! – Verônica tira a venda da boca de Melissa com um belo sorriso irônico em seu rosto e lhe dá um tapa na cara que acaba caindo juntamente com a cadeira no chão.
- Sua desgraçada!...  – Melissa tenta se arrasta.
- Queria mesmo escutar a sua voz implorando para continuar viva.

Verônica se senta em um banco e cruza as pernas, estava usando um  salto agulha vermelho, visualizava sua presa desesperada tentando escapar de suas garras. 

- Foge Melissa! Tenta escapar... – Verônica dá uma gargalhada.

O telefone de Melissa toca, novamente era Welton preocupado. A vilã coloca no viva voz e a mocinha começa a gritar pedindo socorro.

- Solta a minha mãe Verônica! Eu vou acabar com você, eu estou aqui na delegacia. 
- O que você vai fazer queridinho? – Verônica tira o telefone do viva voz e fala apenas com o sobrinho.
- Eu vou contar tudo para eles! 
- Fique a vontade, sua mamãe vai morrer de qualquer jeito. 

Verônica desliga o telefone e ordena os seus “homens” tirarem a roupa de Melissa, em poucos segundos a moça estava completamente nua no chão, sendo humilhada, chutada, como se fosse um animal. 

- Para! Por favor, Verônica! 

O filme estava acontecendo novamente.  Mas dessa vez Verônica estava mais esperta e Melissa mais espessa. 

Som: Puro êxtase  - Barão Vermelho

Carine avista pela a janela do segundo andar: Britânia entrando no carro de Leandro de uma forma muito suspeita e um pouco amigável demais. 

A jovem tenta descer para descobrir o que estará acontecendo mas  ao chegar até a porta da mansão o carro já estava longe. 

- O que houve com a Melissa? – Pergunta Britânia
- Por enquanto nada. Mas a Verônica a tem nas palmas das mãos. 
- Onde a Verônica está menino? Ela não pode matar a minha amiga querida, tadinha, sofreu tanto e ela ainda tá me devendo um sutiã de estimação que ela pegou emprestado na época de Pilar e até hoje não me devolveu.
- Não se concentre em coisas fúteis Britânia! Eu não sei pra onde a Verônica levou a Melissa, por isso chamei você, tu conhece tanto o seu espírito máster. 
- Ela deve de ter ido em algum lugar bem longe da capital. 
- Onde haverá mato. 
- Água... Pois a Melissa tem hidrofobia sabia? 
- Ela disse que ia voltar no fim do dia, ela quer matar Melissa ainda hoje, a viagem deve ter sido longa certo?
- Creio eu que sim... Ela deve ter mandando a irmã pro interior, pois aqui todo mundo conhece ela!

Som: I look to you – Whitney Houston 

O céu estava escuro. Melissa estava molhada no chão, seu corpo mal tinha vibrações. Os homens de Verônica haverá de ido embora ficando apenas Giba para ajudar completar o serviço .

- Meu Deus! – Melissa sussurra no chão. - Me dê forças para aguentar tudo isso novamente. 

Verônica estava no lado de fora do galpão conversando com o amante.

- Demorei anos para destruir aquela desgraçada! Eu tenho que ter certeza que ela estará morta Giba!

Verônica volta para o galpão e leva um tremendo susto. Melissa havia fugido, nua e molhada.