Fanfic: A canção de Dulce::::: vondy::::::: | Tema: vondy
Na manhã seguinte, um comboio de mercadorias chegou a Uckermann Hall e todas eram para Dulce. Christopher se sentia como uma criança no Natal enquanto conduzia os homens a seu escritório, o qual a partir daquele momento se converteria também em salão de música. Ao ver o órgão, Maddy levantou as sobrancelhas para manifestar suas reservas.
— Senhor, tem certeza de que quer que levem esse ruidoso aparelho a seu escritório? Como poderá concentrar-se?
Christopher tinha a intenção de concentrar-se muito, mas não necessariamente em suas contas. Fazia já várias semanas que tinha decidido que a melhor maneira de cortejar sua esposa era com sons. Não permitiria que pusessem seus chamarizes em outra habitação.
— Onde está Dulce agora? — pergunto para Maddy.
— No quarto das crianças. Desenhando, acredito.
Christopher sorriu. Estava tão ansioso para mostrar a sua esposa tudo o que tinha comprado que foi correndo a carruagem para levar ele mesmo uma das caixas.
— Nós podemos levá-lo, senhor Uckermann — lhe assegurou um dos homens — É nosso trabalho.
— Não me incomoda ajudá-los.
Christopher levou a caixa a seu escritório e a pôs sobre a escrivaninha. Tirou uma navalha do bolso, cortou a fita e as cordas e logo abriu a tampa. Aparelhos de surdez. Quase com veneração, Christopher tirou um da caixa e sorriu para Maddy.
— Os aparelhos de surdez de Dulce! Agora poderei começar a lhe
dar aulas.
— Vai atuar como professor? Recorde as notas que tirava o colégio. Será todo um espetáculo!
— Vou lhe ensinar o alfabeto mímico e a língua de sinais — declarou Christopher — Espera e verá. Serei um professor estupendo. Não queria começar até que chegassem estes aparelhos. — Levantou uma trombeta — Com um pouco de sorte, Maddy, poderá ouvir com estes artefatos. Ao melhor não com a maior claridade, mas tudo pode ajudar.
Maddy se dirigiu à escrivaninha e tirou da caixa um aparelho de surdez de tamanho médio. Depois de tirar o papel, introduziu o aparelho em seu ouvido. Christopher se inclinou para frente e disse “olá” no outro extremo. Ela se assustou, afastou o aparelho de sua cabeça bruscamente e gritou.
— Valha-me Deus!
Christopher riu e lhe arrebatou a trombeta. A levou ao ouvido.
— Diga algo.
— Rompeu meu tímpano! — disse Maddy quase a gritos.
— Por Deus! — Christopher esfregou um lado da cabeça com uma mão e olhou o aparelho de surdez com renovado respeito — É assombroso. Completamente assombroso.
Uma vez que os correios partiram, Christopher passou perto de meia hora organizando todos os instrumentos de Dulce na habitação. Abstevese de tentar tocar algum deles, pois temia que ela pudesse ouvir os sons e fosse ao escritório antes que ele tivesse terminado de preparar tudo. Finalmente chegou o momento da entrega dos presentes. Tão emocionado por ver seu rosto mal podia suportar a espera, Christopher se sentou no órgão. Depois de respirar fundo e rezar, provou os pedais. Ato seguido começou a tocar. Bom, não precisamente a tocar, pois não tinha nem a menor ideia de como fazer música com aquele condenado aparelho. Mas o som que saía dele era maravilhoso. Uns poucos minutos depois, a porta de seu estúdio se abriu com grande estrépito e Dulce entrou com as mãos cruzadas sobre seu inchado ventre e os olhos como pratos.
Christopher seguiu enchendo a habitação de sons, sorrindo para Dulce por cima de seu ombro. Como se estivesse hipnotizada, ela se dirigiu para ele com os olhos cravados no órgão. Quando finalmente esteve perto, estendeu uma mão para tocar a brilhante madeira de um modo quase reverencial. Logo, aproximou-se ainda mais, acariciando a superfície do órgão com as duas mãos. A expressão de seu rosto fez com que valesse a pena cada centavo gasto nele. Felicidade, isso era o que se refletia em seu rosto. Sem separar as mãos da madeira, a moça fechou os olhos. Seu encantado sorriso era tão doce que ele sentiu uma profunda dor no coração. Christopher deixou de tocar, agarrou-a pela mão e fez com que se sentasse no banco.
— Agora você o toca.
Ela cruzou as mãos de novo e as apertou contra seu corpete, como se tivesse medo de tocar as teclas. Christopher pegou com firmeza seus pulsos, obrigou-a a abaixar os braços e levou seus rígidos dedos às peças de marfim. Depois de atrair sua atenção, insistiu.
— É seu, Dulce. Comprei para você.
A jovem lhe lançou um olhar de incredulidade. Logo, voltou a olhar fixamente o órgão. Rindo, Christopher lhe ensinou como fazer funcionar o aparelho. Uns poucos segundos depois estavam tocando a todo volume e ele quase teve que sair da habitação. Ficou observando-a.
Compreendeu que, entre todas as coisas que tivesse podido lhe dar, a ideia dos instrumentos musicais tinha sido uma espécie de inspiração divina. Para Dulce, o órgão era um sonho feito realidade. Isto parecia o justo, pois desde que a conheceu, ela também tinha feito com que alguns sonhos se fizessem realidade para ele. Sonhos impossíveis. Encontrar um anjo e casar-se com ele. Querer a alguém mais que a si mesmo. Ter uma verdadeira razão para viver. Dulce ficou no estúdio até a hora de jantar. Naquela vez não o fez porque ele insistia, mas sim porque nada no mundo teria podido tira-la dali. Do órgão passou as timbres e logo a outros instrumentos. A casa se encheu de ruídos. Ruídos ensurdecedores, horrorosos, mas havia um fato que os fazia formosos para Christopher, que Dulce podia ouvir alguns acordes. Não lhe importava que ela só aprendesse rapidamente como tocar as notas que podia ouvir melhor e as repetisse uma e outra vez, uma e outra vez. Estava se divertindo como nunca. Na hora do jantar, Christopher conseguiu fazer com que deixasse de tocar o tempo suficiente para comer. Quando começaram com o primeiro prato, Maddy entrou com uma bule, que pôs no centro da mesa com um forte golpe. Christopher lhe lançou um olhar inquisidor.
Autor(a): sötnos bebis
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— Passa algo, Maddy?— Como disse?Christopher repetiu a pergunta. Maddy inclinou a cabeça.— O que está dizendo?Persuadido de que ela estava sendo sarcástica devido ao ruído que Dulce lhes brindava, Christopher se recostou em sua cadeira olhando-a nos olhos.— Isto não me parece gracioso, Maddy.Com uma expressão ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 129
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stellabarcelos Postado em 28/01/2016 - 23:42:33
Li e amei muito! História linda demais
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toy Postado em 13/06/2015 - 21:58:57
Gostei da sua fic, se der passa na minha http://fanfics.com.br/fanfic/46181/geracao-2016-rebelde
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anevondy Postado em 14/01/2014 - 04:59:52
Apaixonante, emocionante, engraçada, linda demais!!
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bida Postado em 26/09/2013 - 09:43:10
Parabéns adorei o final...bjos e melhoras :)
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anapaulamaito2gmail.com Postado em 23/09/2013 - 13:33:46
que lindo o final da web.a dul gravida do ucker
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bida Postado em 17/09/2013 - 09:24:49
espero q vc esteje bem...bjos e volte
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carolinamarcos Postado em 07/09/2013 - 09:23:53
posta +++++++++++++++++
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isajuje Postado em 06/09/2013 - 11:58:05
cara, eu tô aqui \o/ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK continua esse epílogo logo, please T.T
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isajuje Postado em 16/08/2013 - 12:28:00
Essa é uma auto-message, não me mate depois de lê-la: Enfim, passando nas wn's pra dizer que estou fora do site aqui por uns tempos. Vou me internar numa clínica psiquiátrica porque não ta dando mais (Mentira, só comédia mesmo). KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK to o ó nos últimos tempos, mas depressiva do que nunca. Tenho vontade de chorar só de ver um comercial. Não estou conseguindo me controlar '-' eu tô dando um tempo, espero que entendam. Okay, um abraço, beijo e boa sorte <3' inté.
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anafernandesnanianagmail.com Postado em 15/08/2013 - 10:48:22
No final ja ? Ta pensando em escrever outra wn ? ............... Posta maisssssssssss