Fanfic: A canção de Dulce::::: vondy::::::: | Tema: vondy

Ela tinha a cabeça arremessada para trás e os olhos fechados, de maneira que não podia vê-lo falar.
— Dulce, não grite. — Christopher lançou um olhar à porta, que não estava fechada com chave. Claramente frustrada, a mulher lhe retorceu as orelhas e arqueou seu corpo para cima, lhe oferecendo de novo o peito de maneira resolvida — Maddy entrará no quarto e com toda certeza...
Seu mamilo roçou os lábios de Christopher. Ante este contato, ela gemeu de desejo e lhe segurando suas orelhas, fez-lhe inclinar a cabeça.
— Ahhh! — uivou a excitada jovem.
— Por Deus!
Com movimentos fluídos, Christopher a levantou da cadeira, deitou-a de costas sobre a mesa, fazendo voar pelos ares o papel e o lápis-carvão e lhe tampou a boca com uma mão. E então lhe deu o que ela queria. Era a primeira vez em sua vida que ria enquanto levava a boca o mamilo de uma mulher.
Ao sentir o primeiro roce da língua de Christopher, Dulce soltou um chiado dentro da palma de sua mão e voltou a lhe retorcer as orelhas. Christopher decidiu que estas podiam suportar o castigo. Em todo caso, depois de uns poucos segundos nem sequer podia senti-las mais. Dulce era como um milagre abrindo-se em seus braços. Tão incrivelmente doce tão absolutamente cândida. Conhecendo bem as mulheres e as diversas maneiras de agradá-las, Christopher sabia exatamente onde e como tocá-la e ela respondia a cada nova sensação com ávido desejo e inteira confiança.
Quando ela estava ofegando e tremendo de excitação, ele colocou a mão que tinha livre sob sua saia. Imaginava seu objetivo, o vértice das coxas, enquanto procurava provas na fenda dentro de seus calções. Sentia-se tão ansioso de percorrer com as pontas dos dedos sua cálida umidade, que estava a ponto de perder a razão. Tanto era assim demorou vários segundos para perceber que Dulce ficou rígida e empurrava seus ombros com força. Ele se afastou e cravou seus olhos enlouquecidos de paixão nos dela, cheios de medo.
Olhou-a nos olhos e percebeu a causa de sua reação. Ficou paralisado e respirou fundo para tentar controlar-se. Logo, com grande relutância, tirou a mão de debaixo da saia. Parecia que depois de tudo o fantasma de Douglas sim os perseguiria.
— Tranquila, carinho. — Christopher se apoiou em um cotovelo, recostou o quadril contra a mesa e inclinou a cabeça para beijar sua boca torcida.
— Não tenha medo. Não te farei mal.
A tensão desapareceu lentamente de seu corpo. O medo se esfumou de seus olhos. Deitados sobre aquela mesa, com seus preciosos seios nus e a muito pouca distância dos lábios de Christopher, ela o tentava de uma forma que nenhuma mulher o fez nunca e se felicitou pelo domínio de si mesmo, quase próprio de um santo. Recordando que aquela pequena maliciosa esteve a ponto de lhe arrancar as orelhas, esboçou um sutil sorriso de satisfação, seguro de que chegaria o momento em que lhe deixaria fazer amor sem pôr nenhuma trava. Tudo o que precisava era paciência e que aparecessem outras oportunidades para excitá-la.
Quis levantar-se. Ao perceber este movimento, Dulce agarrou sua camisa e resistiu com força. Christopher levantou as sobrancelhas.
— O que quer, amor?
Ela sussurrou algo em silêncio, mas, no febril estado de paixão insatisfeita no qual ele se encontrava, teve dificuldades para concentrar-se nos movimentos dos lábios.
— O que?
Os olhos de Dulce se escureceram até adquirir um turvo tom azul cinzento. Logo, acariciou seus próprios mamilos com as pontas dos dedos e lhe sorriu mostrando as covinhas de suas bochechas. Christopher lançou um olhar para seus seios. Enquanto a olhava excitar seus próprios mamilos até deixá-los duros, sentiu que certa parte de seu corpo também experimentava uma dolorosa ereção.
— Não, Dulce — disse ele com voz rouca.
Ela puxou com veemência de sua camisa.