Fanfic: A canção de Dulce::::: vondy::::::: | Tema: vondy

Ele diminuiu a distância que os separava e lhe fez abaixar as mãos.

— Dulce, carinho, por favor, não faça isto mais difícil do que já é.

— Vá embora! Não me quer. Eu tampouco te quero. Assim vá

embora.

— Eu sim te quero.

Ela torceu a boca e as lágrimas que lhe enchiam os olhos se

transbordaram sobre suas negras pestanas e correram por suas

bochechas.

— Não, não me quer. Nem sequer voltou a me beijar.

Ucker sentiu esta acusação como um murro no estômago. Era

verdade, não havia voltado a beijá-la. Temia que se o fizesse

perderia o controle e acabaria lhe fazendo amor. E o que aconteceria

se na realidade não fosse estéril? Quando pensava as coisas

racionalmente, o qual lhe resultaria impossível se a beijasse, sabia

que deixá-la grávida era um risco que não queria correr. Outro

bebê... Ela não poderia ir à escola se voltasse a deixá-la grávida. Se

o doutor Muir tivesse razão, se houvesse sequer uma mínima

possibilidade...

Com a voz alterada por culpa do desejo que não podia saciar, falou

quase em sussurros.

— Não gostaria de nada mais do que te beijar, Dulce, meu amor.

Mas se o fizer certamente quererei fazer muito mais. Se fizermos o

amor, poderia ficar grávida de novo.

Ela abriu os olhos como pratos e levou uma mão a cintura.

— De um bebê?

—É obvio, de um bebê.

— Fazer amor é o que traz os bebês ao mundo?

Ucker engoliu saliva.

— Bom, sim. O que pensava você? — Com uma terrível expressão

de aflição no rosto, ela sussurrou algo que ele não conseguiu

entender. — O que?

— As fadas — repetiu a jovem — Minha mãe me disse que as fadas

os traziam.

Dulce acreditou que sua cabeça iria estalar.

— As fadas? — Ucker soltou uma risada instintiva, mas sem alegria

alguma — Você não acreditou nisso, Dulce. Quer dizer, certamente

ao pensar nisso você... — interrompeu-se, olhando fixamente seu

pálido rosto e percebendo que tinha acreditado sim — Eu, isto...

Suponho que talvez, se ninguém te explicou como eram as coisas,

seja compreensível que você não...

Interrompeu-se, olhando-a com desgosto enquanto ela dirigia um

olhar de angústia para o berço. Depois de um momento de

inquietante silêncio, Dulce ficou tão tensa como se alguém lhe tivesse

batido e logo fechou os olhos. Um débil som agudo saiu de sua

garganta. Ucker estendeu as mãos para agarrá-la, mas ela recusou.

Quando finalmente abriu os olhos de novo, lançou para ele um olhar

devastador.

— Mentiu para mim.

Ucker sentiu um arrepio na nuca.

— Não, Dulce. Não menti.

Ela tinha começado a tremer de uma maneira terrível, aterradora.

— Douglas!

— Dulce...

pronto amore!!!!

comentem muito e favoritem bastante ta???

afinal to merecendo ne????

bjks da sotnos!!!!!!!!!!!!!