Fanfic: De outro ângulo | Tema: Zavaría

             Quando o beijo acabou para María foi como se ela tivesse dormindo os sagrados "mais cinco minutinhos" e algum filho da puta jogasse um balde de água fria na cabeça dela.

Léia aos pés do casal com um ar de cupida vitoriosa.

- Você viu que foi ela que me beijou né Léia?

- Ah Claro! Você é tãaaaao indefeso!

- E você ta se aproveitando disso...

- Será que você serve pra alguma coisa além de fazer piadinhas sem graça?

-Ela falou indo em direção a cozinha, ele permaneceu no mesmo lugar, ainda com o cheiro da pele dela em seu nariz.-

- Não gosto muito de falar, prefiro mostrar...

- Ótimo, me mostra que você é  um cavalheiro -Ela voltou com uma vassoura e uma pá nas mãos- e me ajuda a limpar essa bagunça.

- Até poderia te ajudar mas sacomené, não trabalho de graça

- Fica tranquilo, se você fizer tudo direitinho quando terminar te dou um biscoito scooby.

Eles teriam terminado tudo em 10 minutos se Léia não tivesse decidido ajudar o trabalho derrubando a lata de lixo três vezes, sendo presa por María em sua coleira na última tentativa de "ajuda." No final da faxina eles se jogaram no sofá decidiram pedir açaís e antes que María tivesse colocado a terceira colher de acaí na boca ela já tinha contado toda sua história de vida pra Peche, que se mostrou um ótimo ouvinte apesar das piadinhas no meio da conversa que mesmo sem graça arrancaram alguns leves sorrisos do rosto dela, e meu Deus, que sorriso.

Apesar que em alguns momentos eles tenham ficado no silêncio total em que nem os grilos cantavam e dava até pra ouvir o som dos cílios se tocando ao piscar aquilo não constrangia nenhum dos dois.

- Sabe o que tornaria essa noite perfeita?

- O que?

Ele não disse. Ele fez. A mão direita na nuca dela e um puxão que a levou diretamente para seus braços.

Primeiro um selinho bastante demorado depois, vagarosamente os dois começaram a abrir suas bocas. María se aproximou um pouco mais e sem interromper o beijo Peche puxou María pro seu colo, fazendo ela se sentar virada pra ele, colocando-se no meio de suas pernas. A mão livre de Peche agora estava na coxa de María, acariciando-a com as pontas dos dedos, deixando um caminho de arrepios e desejo onde tocava.

Num pulo Peche se levantou e María agarrou firme sua cintura com as pernas, dando um leve gemido quando seu corpo se chocou contra a parede.

O foco dos beijos de Peche passou da boca para o pescoço, arrepiando todo o corpo de María ao levar uma das mãos da coxa ao cabelo dela, entrelaçando-os e puxando-os levemente. A outra mão apertava e acariciava a parte atrás da coxa de María.

As mãos dela puxavam o cabelo dele, descendo com a pontinha das unhas do pescoço aos ombros, dos ombros ao biceps, dos biceps à cintura, subindo novamente até o peitoral dele, dessa vez por dentro da camisa. Ela tava começando a tirar a camisa dele quando suas pernas ficaram bambas e ela sentiu o volume da calça dele começar a subir.