Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Baby, you have become my addiction

Hospital Alfred Saint Roman – Domingo, ás 20hs e 32 min.

O médico, para a alegria de Anahí, entra na sala: Como se sente? 

Anahí: Já estou bem melhor... Posso ir pra casa?

Médico: Pode sim! E trate de se cuidar e cuidar desse bebêzinho!

Poncho a levou para a mansão Portilla, onde Tisha, Marichello, Luiza e os RBD’s a esperavam apreensivos e preocupados. Ele fez questão de entrar com ela no colo, anunciando a todos a gravidez. Os olhares que caíram sobre os dois foram dos mais diversos, da maravilha ao choque. Luiza não se cabia em si tamanha alegria por ganhar um irmãozinho ou irmãzinha...

Por volta de meia-noite Anahí e Poncho se despediam dos últimos visitantes: Ucker e Dulce.

Dulce: Vocês não fazem ideia de como eu estou feliz por vocês! Meu Deus! – Disse abraçando-os.

Christopher: Não se empolga muito não, ruivinha. Que eu quero esperar mais uns bons anos pra ter filhos, heim.

Dulce: Vai tê-los comigo?- Indagou séria.

Christopher: Claro! – E ela abriu um leve sorriso.

Dulce: Então eu espero! – Alfonso e Anahí caíram na risada. E nada parecia poder estragar a felicidade dos dois.

Christopher: Poncho - chamou-o enquanto Dulce sufocava Anahí de tanto abraça-la – Eu queria te dizer que eu sinto muito por... – foi interrompido.

Alfonso: Esquece isso! – Disse sincero – Não importa mais... – caminhou em direção ao amigo - Você é o meu melhor amigo, Ucker. Eu quero dividir esse momento com você. Eu tô muito feliz... – o puxou para um abraço.

Christopher: Eu adoro você, irmão. – disse emocionado – Você merece toda a felicidade do mundo.

Alfonso: Eu também adoro você, cara - sorriu – meu irmãozinho...

Christopher: Ah, agora ninguém te toma o titulo... Papai do ano – Falou bagunçando os cabelos do amigo.

Alfonso: Cuida de tudo pra mim enquanto eu estiver fora? – pediu observando Anahí.

Christopher: Claro que sim. - deu-lhe um tapa no ombro – Pode fica tranquilo.

Dulce: Bora, amor? – chamou-o.

Christopher: Vamos. – se aproximou de Anahí – Tchau, bebê. Te adoro muito, tá?- disse abraçando-a

Anahí: Obrigada bebê, também te adoro! – disse-lhe.

Após se despedirem dos amigos, chegou o momento de se despedirem um do outro. Alfonso teria de voltar para a Espanha no dia seguinte para continuar as filmagens.

Anahí: Vou sentir saudades! - Disse acariciando lhe o cabelo.

Alfonso: Eu também! - Disse abraçado à ela e o carro estacionado em frente a mansão.

Poncho segurou o rosto de Any entre as mãos, e selou seus lábios aos dela, beijando-a lentamente.

Alfonso: Se cuida, tá legal?

Anahí: Você também! 

Deram um ultimo beijo demorado e Poncho virou-se caminhando em direção ao carro.

Anahí: Poncho! - Chamou-o e ele se virou - Fica comigo, aqui... – Um sorriso terno nasceu dos lábios de Alfonso. 

Ela não precisou pedir duas vezes, e ele já estava lá em cima com ela.

Anahí: Quer comer alguma coisa? - Perguntou vindo da cozinha.

Alfonso: Não. - Respondeu sorrindo enquanto a esperava no sofá da sala.

Anahí: Quer tomar um banho?

Alfonso: Sabe o que eu quero? - Disse puxando-a para o seu colo - Ficar com você, sentir esse perfume que só você tem.

Any sorriu afundando os dedos nos cabelos negros de Alfonso, desceu suas mãos pelo rosto dele, tocando-lhe a maxilar, seguindo para a sua boca, delineando-a. Contornou cada traço de seu rosto com as mãos. E por fim, levou a sua boca a dele, encostando-a de leve, mordiscou o lábio inferior de Poncho, tomando-o para si, e logo invadiu-lhe a boca, encontrando a língua quente e úmida dele a esperá-la.

Anahí: Eu te amo tanto, Poncho! – Disse entre selinhos consecutivos.

Alfonso: Minha menina! – Olhou-a sorrindo.

Anahí fechou os olhos, repousando o rosto nos ombros de Poncho.

Alfonso: Está com sono? – Disse terno.

Anahí: Uhm. – Respondeu num sussurro.

Alfonso: Então vou te levar para a cama.

Anahí: Me leva no colinho.... – Disse manhosa.

Ele levantou-se com ela em seu colo, carregando-a como uma criança. 

Poncho colocou-a com cuidado na cama, deitando-se ao lado dela: Você parece um anjo.

Anahí: Um anjo? – Perguntou sorrindo, espirrando em seguida – Droga! Anjos não ficam gripados! – Reclamou coçando a pontinha do nariz.

Alfonso sorria achando graça na careta que Anahí fazia: Vou fazer um chá pra você! 

Anahí: Não precisa, eu estou bem! – E espirrou novamente.

Alfonso: Não me parece bem! – Levou os lábios até a testa dela – Acho que está febril – Um tom preocupado surgiu em sua voz – Acho que devemos comunicar ao médico.

Anahí: Poncho, calma! É só um resfriado bobo. 

Alfonso: Mas ainda assim eu vou fazer um chá pra você! 

Anahí: E você sabe fazer chá? – Brincou.

Alfonso: De saquinho! – Respondeu rindo.

Anahí levou as mãos ao rosto dando uma gostosa gargalhada: Para a sua sorte, temos `chá de saquinho’ no primeiro armário, em cima da pia!

Alfonso deu-lhe um beijo na testa: Então eu já volto! – Disse e saiu em direção à cozinha.

Alguns minutos depois Alfonso voltou para o quarto, trazendo nas mãos uma xícara. Iria dizer algo quando a olhou. Estava encolhida na cama, dormia serena, os longos cabelos esparramados pelo travesseiro, realmente parecia um anjo. Deixou a xícara sobre o criado-mudo e com o máximo de cuidado para não acordá-la tirou a sandália de Anahí, em seguida a cobriu e deitou ao seu lado. Puxou-a para os seus braços, aninhando-a, a loira soltou um leve suspiro e repousou a cabeça sobre o peito de Poncho. E assim dormiram.

Na manhã seguinte Anahí fora acordada pelo despertador que tocava insistentemente. Ela abriu os olhos e ao olhar para o lado não viu Alfonso. Ergueu o corpo para observar o quarto, mas foi em vão. Ele não estava lá. Aos pés da cama havia uma bandeja de café da manhã e um bilhete. Ainda um pouco sonolenta, Anahi engatinhou até a bandeja e pegou o bilhete:

Bom dia meu anjo, desculpa por não estar aí quando você acordar, mas é que você estava tão linda dormindo que eu não quis estragar seus sonhos. Deixei no criado-mudo o telefone do hotel em que vou estar hospedado, se precisar de algo pode ligar, assim que eu chegar te ligo. Fica bem, te amo. Com amor, Poncho.

Após terminar de ler com um sorriso imenso no rosto, Anahí pegou o celular e escreveu uma mensagem pra ele.

Bom dia meu amor, devia ter me acordado, não me importaria em te dar um beijo antes de viajar. Vou sentir sua falta esses dias, se cuida aí, por favor, Eu te amo tanto!

Beijos da sua, sempre sua, Any.

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