Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

And in the silence I hear you say to me

Cobertura do Uckermann – Domingo as 21hs e 18min p.m

Dulce: Monstrinho! – exclamou ao ver Ucker abrindo a porta.

Christopher: Oi, amor! – Jogou as chaves sobre uma cômoda – Entra, Anahí. Fique a vontade.

Anahí entrou na aconchegante sala, decorada com móveis grafite, e pisos e paredes claras.

Anahí: Oi pessoal – Sorriu saudando-os.

Christopher: E ai?! O que vamos fazer? Já decidiram?

Dulce: Ainda não.

Christopher: Vou lá à cozinha pedir pra trazerem algo pra comermos.

Christian: Vai mesmo. Tô morto de fome! – Disse e recebeu um beliscão de Any – Ai! Louca!

Anahí: Tô te ensinando a ter educação na casa dos outros.

Dulce: Pensei que você não viria, Any. – comentou zapeado a TV.

Anahí: E não iria vir mesmo. – disse com a mão no rosto, entediada – O Ucker não me deu outra opção. Cara, ele tá levando a sério isso de cuidar de mim.

Dulce: Meu monstrinho é incrível.

Anahí: Não é mais incrivel que o meu Ponchito. – brincou .

Dulce: O Ucker é o melhor. – disparou.

Anahi: Não! O Poncho é o melhor. – retrucou.

Dulce: Maite, o que você acha?

Maite: Eu que vou saber? – disse brava – Vocês experimentaram, trocaram, depois largaram e agora voltaram e a MAITE QUE VAI SABER. Ah, me poupem. – disse mal humorada.

Christian: Tita tem razão... – disse rindo – Vocês que são as rodadas que tem que saber?

Anahí: Cala boca! – atirou-lhe uma almofada.

Dulce: Rodada é a senhora que te pariu. – xingou.

Christopher: E ai, pronto?! – disse voltando a sala – Que caras são essas? - Perguntou ao ver as meninas de cara feia e Christian morrendo de rir.

Christian: Ai, cara – disse segurando o riso – Isso aqui está cada vez pior! – respirou fundo. – Mas eu estava pensando...  Podíamos ir num bar que tem aqui perto.

Christopher: Ah, por mim beleza. – disse entregando-lhe uma cerveja – Que vocês acham?

Anahí: Tanto faz. – disse ainda entediada.

Dulce: Qualquer lugar com você meu monstrinho gostoso.

Christopher: Vem cá minha gostosa. – a puxou para um beijo muito “caliente”.

Anahí: Vai começar o filme pornô ao vivo. – brincou empurrando o casal

Dulce: Que pornografia, loira? Pornografia nós só fazemos a dois e entre quatro paredes.

Maite: Que ótimo! – disse irônica - Então vamos? – levantou-se pegando a bolsa e saiu.

Dulce: Sim, senhora. – bateu continência – Que deu nela? – sussurrou para Christian.

Christian: Willian Levy – sussurrou de volta.

Bar Lone Star - Domingo as 22hs e 03min p.m.

Os cinco seguiram para o bar no carro de Christopher. Ao chegar, Ucker e Dulce fugiram pra pista de dança, enquanto Anahi, Maite e Christian engataram uma animada conversa numa mesa no fundo do bar.

Maite: Que idéia essa sua, Chris!

Anahí: Pollis, você não existe! – disse rindo.

Christian: Vou ao banheiro, já volto!

Maite: Eu quero fumar hoje... Tô muito, muito ansiosa. Alguém esta afim?

Anahí: Não! – disse colocando a mão sobre a barriga.

Christian: Eu quero também, mas vou ao banheiro antes.

Maite: Beleza!  Te espero na área pra fumantes. Já voltamos, Any.

Anahí: Tá legal! – disse procurando algo na bolsa – vou ligar pro Poncho.

A área reservada estava vazia. Mai sentou-se ao fundo procurando os cigarros na bolsa. Ouviu passos e quando olhou para frente viu alguém entrando. Por coincidência ou obra do destino, era William.

Maite: Oi, William – Falou vendo o se aproximar.

William: Morena! Você por aqui! – A abraçou deixando claro que não estava sóbrio.

Maite: É, eu por aqui! – Disse sem graça, enquanto William escorava-se nela – William, você ta bem?

William: To ótimo, meu amor!

Maite: Vamos sentar! – Falou ajudando-o a sentar-se na cadeira.

William: Cadê o resto? Vocês estão sempre juntos... - Perguntou levantando-se.

Maite: Estão no bar. – Tentou recolocá-lo na cadeira ao vê-lo perder o equilíbrio – William, por favor, fique sentado.

William: Acho que eu bebi demais!

Maite: Também acho. - Pensou por algum tempo até que perguntou – Posso saber o porquê disso?

William: Disso o que? – Indagou confuso.

Maite: Do porre. Pra que beber tanto? Sempre que a gente se encontra você tá assim.

William: Diversão, morena! Diversão! – Falou com a língua enrolada.

Maite: E você não consegue se divertir se não estiver bêbado?

William: Eu não to sempre bêbado.

Maite: Só quando sai com essas suas garotas! – Disse áspera – Pensei que elas por si só já fossem divertidas.

William: Ah morena, deixe de me alugar! – Reclamou saltando da cadeira.

Mal deu tempo dele se colocar em pé, e já havia perdido o equilíbrio. Maite prontamente levantou-se para ajudá-lo.

Maite: William, acho melhor alguém te levar para casa!

William: Não precisa. – Disse dando alguns passos – Eu estou bem!

Will tentou andar até a janela, porém as suas pernas não agüentaram o peso daquele corpo embriagado, tentou escorar-se em Maite, mas acabou derrubando-a consigo.

Maite: Ai! – Exclamou batendo as costas no chão e recebendo o peso de William sobre si.

William: Caralho, te machuquei? – Falou ainda sobre ela.

Maite: Não, ta tudo bem! – Respondeu um pouco irritada.

Maite sentia seu rosto pegar fogo, não sabia se era efeito da raiva por estar esparramada no chão, ou de ter o corpo de William sobre o seu.

William: Você deve ta me odiando!

Maite: Não é pra tanto!

William: Me desculpe, Maite. Eu sou um idiota! – Disse culpado.

Maite: William, ta tudo bem!

William: Não quis te machucar! Eu bebi demais, eu não sou assim, ou talvez eu seja. – Entristeceu-se como se por algum momento caísse em si.

Maite: Tá tudo bem, William. Não foi nada! Sei que não quis me machucar, e bom... Eu espero que você não seja assim. – Respondeu terna.

Os dois ficaram em silêncio, talvez pelo efeito da bebedeira exagerada ou porque estava gostando de estar ali, Will não moveu um músculo para sair de cima de Maite. O perfume dele misturado ao cheiro de cachaça invadiu os sentidos da morena, despertando nela uma espécie de aversão misturada com desejo, de pena com carinho. William a olhou no fundo dos olhos, como se estivesse devorando-a e ao mesmo tempo pedindo por ajuda, o que fez seu rosto corar.

Maite: Willi... – Tentou dizer algo, mas foi calada pelos lábios de William.

Sem mais delongas a língua de William invadiu-lhe a boca, explorando-a. Mai sentiu o gosto amargo da bebida espalhar-se, mas isso tampouco lhe importava. O beijou com voracidade, se deliciando com cada parte da boca daquele homem. Levou as mãos até os cabelos loiros de Will, puxando-os, enquanto ele apertava a sua cintura. Sugou-lhe os lábios tomando-o para si, sentindo o calor da respiração dele misturando-se a sua.

Chris: Demorei? Me distraí, tava olhando a... – Calou-se ao ver Maite e William que provavelmente não o haviam escutado – Ok. Melhor eu me retirar. – Com um sorriso de satisfação estampado no rosto, voltou pra trás sem fazer qualquer barulho.

O barulho da porta batendo, e muitas risadas despertaram Maite daquele momento. A morena com muito esforço saiu debaixo de William que ficou estirado de bruços no chão. Mai passou a mão pelos lábios a fim de disfarçar a vermelhidão e ajeitou também a camisa que havia ficado amassada.

Dulce: Maizita! Aqui estamos! – Anunciou Dulce.

Maite: Ahm oi! – Falou ainda com as mãos sobre a boca.

Christopher: Will, o que você ta fazendo ai no chão?

William: Cadê a morena? – Perguntou confuso.

Christopher: Ah cara, não acredito que você ta bêbado! – Disse levantando-o – Vou te levar pra casa. – deu um selinho em Dulce – Eu já volto, tá?!

William em meio a milhares de reclamações é levado  por Ucker.

Passou-se uma hora até que Christopher regressou ao bar..

Maite: E ai? Como ele está?

Christopher disse rindo de leve: Jogado embaixo do chuveiro com roupa e tudo, e chamando por você. O que aconteceu entre vocês?

Maite ficou pálida: Entre a gente? Nada! Eu só tentei ajudar ele a se levantar. – Pigarreou – Espero que ele se recupere logo desse porre. – Comentou sem graça.

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