Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

PESSOAL, ESTE É O CAPITULO 9. EU O POSTEI NA ORDEM NORMAL, MAS ELE TRAVOU E NÃO ESTÁ DANDO PRA LER. POR ISSO, ESTOU O POSTANDO NOVAMENTE. COMENTEM SEMPRE QUE LEREM... BJOS

Ya lo sé, la vida es un juego hay que saber perder o ganar y caminar sin perder el suelo. part 2

04h57min p.m. – apartamento 1802

Marichello: Não brinca comigo Any!

Anahí: É sério Mari – riu.

Marichello: Impossível de acreditar.

Marichello parou na porta do banheiro e fitou a irmã que tomava banho. Como Anahí queria que acreditasse que ela, em uma cidade maravilhosa como Paris, a cidade mais romântica do mundo, estava sozinha, não tinha nem se quer um paquera? Isso era impossível.

Anahí: Ah, Mari, eu ainda não conheci ninguém interessante, além disso, agora eu tenho uma filha, não posso ficar me envolvendo com qualquer pessoa. – justificou.

Marichello: Entre tantos homens lindos e maravilhosos franceses, você ainda não se interessou por ninguém? Caramba Any, me decepcionou – disse desanimada, fazendo Anahí rir.

Anahí: Engraçadinha!

A loira se secou e saiu do banheiro enrolada na toalha, sendo acompanhada por Marichello, que fazia piadinhas sobre o estado civil na irmã.

Anahí: Antes de ser um homem maravilhoso tem que ser um bom pai pra minha filha. E eu tenho que me apaixonar. Você sabe como sou...

Marichello: Sei... e sei também quem tem todas essas características. – piscou.

Anahí: E quem seria este homem ideal? – gargalhou enquanto terminava de vestir a roupa – Me fala que eu vou correndo atrás dele.

Marichello: Any, olha isso – mostrou uma foto de Anahi com Velasco.

Anahí: Tá louca, Mari? Manuel Velasco? Isso já passou... Você melhor do que ninguém sabe que...- foi interrompida pela irmã.

Anahí: A Lu me mostrou.

Anahí: Por quê? De onde ela tirou isso? Era só o que faltava...

Marichello: Das coisas dela. Ela guarda junto com os desenhos. Any, seus olhinhos brilhavam ao falar do pai.

Anahí: Eu sei... – encostou-se a parede e colocou a cabeça entre as mãos – ela sente muita falta do pai. Mas o que eu posso fazer? – falou com olhar triste.

Marichello: Dê a ela o pai que ela tanto deseja e não se faça de boba, que eu não estou falando do Velasco.

Anahí: Mari... – fez uma pausa - Vamos mudar de assunto?

Silêncio

Marichello fez uma cara engraçada e Anahí riu.

Anahí: Ah, deixa eu te contar – lembrou-se da valiosa informação e sentou na cama, puxando a irmã para sentar em sua frente – não sei se é uma coisa boa ou ruim. To em duvida.

Marichello: Fala!

Anahí: Recebi uma proposta da Televisa pra fazer uma novela aqui no México.

Marichello: Mentira! Tá falando sério Any? Que maravilha! – radiante.

Anahí: Bom me disseram que é um projeto novo – começou a explicar – Mandaram  por email o convite, me perguntando se eu não estava interessada.

Marichello: E o que você respondeu?

Anahí: Nada ainda. Por isso que eu decidi tirar essas férias agora. Vou dá uma passada lá e vê como estão as coisas. Eu só vou analisar o papel, ver se o personagem é legal. Mas sem compromisso. Sabe?

Marichello: E sobre o quê?

Anahí: Não sei... só disseram que é um projeto grande. E me querem nele.

Marichello: Não brinca – pasma.

Anahí: Sério, Sério. Eu não quero voltar pra cá, mas confesso que estou muito tentada a aceitar – suspirou desanimada.

Marichello: Pensei que você já tivesse superado isso... O divórcio, a sua paixão avassaladora, os momentos difíceis, enfim, tudo.

Anahí: Eu também pensava. Mas voltar pra cá está me fazendo reviver muitas lembranças que eu preferia esquecer. Sabe?

As duas se olharam e permaneceram alguns segundos em silencio. Até o mesmo ser quebrado por Marichello.

Marichello: Any me diz... o que você sentiu quando viu o Poncho?

Anahí: Não sei bem. Foi uma mistura de sentimentos, mas não foi como antes... Aquela atração louca... a vontade incontrolável de beijar, abraçar, me entregar a ele... – sorriu - Agora foi uma sensação de tranquilidade, de carinho, de segurança... – deu de ombros.

Marichello: Serio?! Pois eu podia jurar que você ia o agarrar e beija-lo na boca na frente da namoradinha dele. Me surpreendeu – riu.

Anahí: O quê? – riu junto – acha que eu sou louca?

Marichello: Não, só acho que vocês...

A conversa das duas foi brevemente interrompida por Luiza que entrou no quarto com os cabelos despenteados e uma carinha de sono. Caminhou ate a cama e deitou repousando a cabeça nas pernas da mãe.

Anahí: Onde minha bebê estava?

Luiza: Eu dormi na sala. – passou as pequenas mãos nos olhos.

Anahí: Que menina preguiçosa – passou a mão nos cabelos dela, acariciando.

Luiza: Tia Mari, quando eu vou ver a vovó? – virou a cabeça, mirando a tia.

Marichello: Amanhã ela vem aqui.

Luiza: E a gente vai sair hoje?

Marichello olhou para Anahí, esperando uma resposta da irmã que parecia pensar.

Anahí: Podíamos ir jantar fora...

Luiza: Isso! – sentou na cama – E a gente pode ir no shopping também.

Anahí: Já vai começar a explorar – brincou com a filha.

Luiza: Por favor – fez uma carinha fofa.

Marichello: Meu Deus – fingiu estar horrorizada – É uma mini Any!

As três riram e Anahí abraçou a filha, beijando sua cabeça. Continuaram conversando durante um tempo. Luiza contava tudo sobre a França para a tia, desde o colégio até as amiguinhas que tinha no prédio. Ficaram nesse bate papo até as três criarem coragem de ir ao shopping e de lá jantarem em algum restaurante.