Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

happiness and sorrow, for better, for worse

Aparentemente a notícia dada por Tisha era sem muita gravidade. Mas não para uma mãe. Ainda mais quando essa noticia era relacionada a dor e o sofrimento de um filho. Alfonso acariciou as costas de Anahí para acalmá-la.

Alfonso: O que aconteceu, amor?

Anahí: Precisamos ir para o hospital. – se soltou dos braços dele começou a se encaminhar para o quarto.

Alfonso: Algo sério?

Anahí: A Lu caiu. – explicou com pressa enquanto vestia a roupa. – Ela e a mamãe estavam na rua e um louco veio andando de bicicleta pela calçada. Acho que bateu nelas... Não sei! – nervosa, passou as mãos pelos cabelos depois de terminar de se vestir. – Eu tenho que ver a minha filha. Me leva, Poncho. – disse com os olhos marejados.

Alfonso: Claro! – tão ou mais preocupado que ela não tardou em responder – Fique calma, OK?! Vou só me trocar.

Anahí: Certo. – concordou balançando a cabeça.

O moreno limitou-se a sorrir e foi até o closet, pegar uma roupa. Doía em seu peito ver toda aquela agonia e sofrimento nos olhos de Anahí. E Luiza? Quisera Deus que ela estivesse bem.

Alfonso: Vamos? – retornou apressado ao quarto e a encontrou de frente para a janela, com o olhar vago.

Anahí: Aham.

Ele segurou a mão dela com firmeza e a puxou para fora. Menos de trinta minutos depois os dois já estavam adentrando pelos corredores frios do hospital. O nervosismo de Anahí só fazia aumentar a cada minutos e ela olhava freneticamente para os lados, a procura da mãe. Sentiu o estomago bater nos pés, quando a viu sentada na cadeira, com as mãos no rosto.

Anahí: Mãe! – foi até ela e ajoelhou-se na sua frente – cadê a Lu?

Tisha: Ela tá bem minha filha, se acalme.

Anahí: Sua expressão não me ajuda a fazer isso.

Tisha: É só uma dor de cabeça. – explicou – vou te contar o que aconteceu.

Tentando manter a maior calma possível para não assustar Anahí, Tisha ia explicando, detalhadamente, todo o acontecimento para a filha. Ela e a neta estavam andando quando um louco sem noção subiu na calçada, de bicicleta. A garotinha, pega de surpresa, não conseguiu desviar e acabou caindo no chão. De fato não foi nada serio, o susto é que era o pior de tudo.

Anahí: Se tá tudo bem, porque ela tá lá dentro?

Tisha: Ela só machucou um pouco do joelho. Levou três pontinhos só. – viu o rosto de Anahí se contrair – mas ela ficou tão assustada que acabou pegando no sono. Então preferi deixa-la aqui um pouco.

Alfonso: Viu? – murmurou por trás dela – Tá tudo bem com a nossa filha. Vem, senta aqui. – tentou guia-la até a cadeira.

Anahí: Não posso ficar no quarto com ela? – desvinculou-se dos braços de Alfonso.

Tisha: Acho que pode. Só sai de lá pra te esperar.

Então os três foram juntos até o quarto onde Luiza estava. A menina continuava a dormir e tinha um curativo envolvendo o joelho, para não retirar os pontos sem querer. No rosto, outro pequeno arranhão, bem superficial, estava próximo a sobrancelha. Em fim Anahí conseguiu respirar aliviada ao constatar que a filha estava bem. Aproximou-se e sentou na ponta da cama, acariciando seus cabelinhos loiros.

Alfonso: Tá mais calma agora?

Anahí: Sim. – olhou e sorriu de leve – mas vou ficar melhor quando ela estiver na nossa casa.

Tisha: Falamos com o medico e depois a acordamos.

Alfonso: Não precisa acorda-la, eu a levo no colo.

Anahí: Então vamos acabar logo com isso de uma vez.

Em pouquíssimo tempo estavam acomodados dentro do carro e seguiam para a mansão Portilla Herrera. Alfonso e Tisha iam no banco da frente e Anahí atrás, com a filha adormecida nos braços. Ali sim era o lugar de Luiza, nos braços da mãe. Não demoraram muito para chegarem e subirem rapidamente. Anahí levou a filha para o quarto e permaneceu durante um tempo ali, velando seu sono. Mas logo retornou para a sala e se juntou a Tisha e Poncho.

Anahí: Quer que eu prepare algo para a senhora comer mãe? Ainda não temos uma empregada, mas eu dou um jeito e preparo algo.

Tisha: Não precisa, filha. – sorriu para a Anahí e levantou do sofá – Eu já vou indo, está tarde.

Anahí: Mas a senhora não pode sair sozinha a essa hora. Fica aqui hoje.

Tisha: Hoje não, Anahí. Depois desse susto tudo o que mais quero é cair na minha cama. – disse mexendo na bolsa em busca do celular – Fique tranquila! Vou só ligar pra um táxi e em 20 minutinhos, eu... – foi interrompida.

Alfonso: Nem pensar, sogrinha. Deixa que eu te levo. – Ofereceu-se simpático.

Anahí: Isso, mãe. O Poncho te leva e assim eu fico mais tranquila.

Tisha: Bom, sendo assim, não vou recusar uma carona do meu genro querido. – retribui com um sorriso.

Tisha logo foi até o quarto de Luiza dar um beijo na neta e em seguida retornou a sala.

Anahí: Obrigada, amor. – agradeceu o abraçando.

Alfonso: Não precisa me agradecer. – a aninhou em seus braços. – Eu já volto, tá? Qualquer coisa é só ligar.

Tisha: Pra mim também, Anahi. A Qualquer hora!

Anahí: Tá, mãe. Vai com Deus e dorme bem. – Aproximou-se da mãe.

Tisha: Fica com Ele também, meu anjinho. – deu-lhe um beijo na testa. – Boa noite!

Algum tempo depois...

Quando Alfonso retornou para casa ele e Anahí, Juntos, tomaram banho, mas apenas entre beijos e carinhos contidos. Tudo com bastante calma. Ao termino, quando já se encontravam enrolados em toalhas, Alfonso a puxou para um abraço caloroso.

Cerca de meia hora mais tarde, Alfonso falava ao telefone com a mãe, sentado no braço do sofá, enquanto Anahí se encontrava parada na porta do quarto de Luiza, que ainda dormia como um anjo.

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