Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

From this moment life has begun

Alfonso: Está tudo bem sim, mãe. Pode ficar despreocupada. – viu Any se aproximar e parar a sua frente. – Tudo bem! – estendeu a mão para ela. – Pode deixar. Já vou dormir sim. Beijo, mãe. – desligou o aparelho e se virou para jogá-lo em cima do sofá.

Anahí: O que minha sogrinha queria? – se aproximou mais, olhando suas mãos deslizarem pelos ombros dele.

Alfonso: Coisas de mãe! Saber se estou bem, se me alimentei e como Luiza está. – postou as mãos na cintura dela, puxando-a mais de encontro a si.

Anahí: É... – riu - Coisas de mãe! – lhe massageou o ombro esquerdo e a nuca.

Alfonso: E Luiza, ainda dormindo? – passou o nariz pelo ombro dela, indo para o colo e sentindo o doce perfume de sua pele.

Anahí: Como um anjo. – disse baixinho, envolvida pelos carinhos que recebia. – Fiquei com medo de que tivesse acontecido algo mais serio - o abraçou, deixando o rosto dele escondido em seu peito.

Alfonso: Mas não aconteceu. – cortou logo o assunto – ela tá bem e em casa.

Anahí: Graças a Deus. – suspirou.

Alfonso: Esquece isso um pouco. - desceu as mãos para o quadril dela, dando um leve aperto ali.

Anahí: É o que eu mais desejo agora. – suas mãos correram abertas pelas costas dele, apertando toda vez que recebia um beijo no colo. – Vamos dormir? Temos que acordar cedo amanhã.

Alfonso: Mas será que antes não podíamos... – sorriu malicioso, deixando a boca encostada no queixo dela.

Anahí: Hm... Vamos lá pro quarto – o abraçou bem apertando. – E quem sabe eu... – inclinou a cabeça, deixando a boca próxima ao ouvido dele. – Faça amor com você!

Devagar, a boca de Alfonso foi subindo deixando beijos pelo queixo, bochecha... Até que parou em seu alvo, a boca dela. Primeiramente foi um leve roçar e depois alguns selinhos, para em seguida ele lhe sugar o lábio inferior. Quando estava a ponto de beijá-la como realmente queria...

Luiza: Mamãe!

O choro baixinho vindo do quarto fez com que ambos abrissem os olhos.

Anahí: Estou indo, amor - disse um pouco alto para que a menina a ouvisse - O dever nos chama – deu um rápido selinho nele e o puxou para o quarto.

Ela caminhava na frente e ao adentrar o cômodo tratou de acender a luz por saber que a filha não gostava do escuro.

Alfonso: Que foi, filha? – sentou na cama e rapidamente Luiza subiu em seu colo, agarrando-se ao pescoço dele. – Pronto! Não precisa mais chorar, papai e mamãe estão aqui.

Anahí: Ela deve ter estranhando por estar em um lugar diferente, não é? – ajoelhou-se atrás deles, passando a mão delicadamente pelo cabelo da menina. - Ainda mais que a luz estava apagada.

Alfonso: Aham! E também porque não nos viu aqui. Estranhou. – continuou a ninando, passando a mão pelas costas dela.

Passaram alguns minutos assim até a menina se afastar um pouco.

Anahí: Ai, filha, não chora. – com as pontas dos dedos, enxugou as lágrimas dela. – E se continuar fazendo essa carinha vou te beijar. - sorriu.

Luiza: Muito? – fungou, ficando de pé na cama.

Anahí: Aham, muito mesmo e te fazer cocegas também. – fingindo que ia pegá-la, a fez sorrir e se esconder perto do pai.

Alfonso: Viu Lu, tem que parar de chorar senão sua mãe vai te fazer cocegas. – ajeitou a franjinha dela.

Luiza: Eu parei, mãe. Eu juro! – passou as mãozinhas pelo rosto.

Anahí: Mas vou te encher de beijos mesmo assim. – a puxou para si, distribuindo beijos por todo o rosto dela, que sem muita demora estava rindo e tentando fugir.

Alfonso apenas sorriu ao ver as duas caírem deitadas na cama, uma tentando fazer cócegas na outra. Seguiu até a sala para pegar seu celular e quando voltou, encontrou Luiza por cima de Anahí , gargalhando por achar que conseguia fazer cosquinhas no pescoço da mãe, que fingia rindo bem alto.

Anahí: Ai! Chega, porque assim fico sem ar. – se sentou, mantendo a filha em seu colo.

Alfonso: Que bagunça, mocinhas.

Luiza: Não, papai,  – balançou a cabeça. – É cosquinha.

Anahí: É, papai, não foi bagunça. – fez cara de ingênua, mas riu ao vê-lo olhar para cama toda bagunçada.

Alfonso: Não é mesmo, só caíram todos os travesseiros. – recolheu os que estavam ao seu alcance.

Anahí: Não briga com a gente. – abraçou a menina, que retribuiu. – Só estávamos brincando, né Lu?

Luiza: É! – afirmou sorrindo sapeca.

Alfonso: Vão ter que arrumar a bagunça depois.  – sentou-se ao lado delas. – Ainda tento descobrir quem é a mais criança.

Anahí: Não tenta, amor! – riu. – E pode deixar que vamos arrumar tudo, né bebê? – A filha assentiu enquanto observava o quarto.

Luiza: De quem é esse quarto bonito? - perguntou curiosa.

Anahí: Adivinha. – falou fazendo uma careta fofa para a filha

Luiza: Hm, - fez carinha de pensativa e arregalou os olhos ao pensar na possibilidade – É meu?

Anahí: Sim!  Essa é a nossa casa agora.

Luiza: De verdade? – Perguntou colocando as mãozinhas no peito e Anahí assentiu sorridente. – Uhulll... Uhuuulll... – gritava pulando na cama. - Você também vai morar aqui, papai? – Se jogou no colo de Poncho.

Alfonso: Vou sim, minha estrelinha. Vamos morar todos juntos: Eu, você, a mamãe e o bebê.

Luiza: Não acredito! – abraçou-o o mais apertado possível. – Te amo, papito.

Alfonso: E eu te amo muito mais – apertou-a entre os braços, mantendo suas bochechas coladas. – Ai, Que abraço gostoso, minha estrelinha.

Anahí: Vamos parando com isso aí vocês dois. – Disse fazendo um bico manhoso – Eu também quero abraço.

Luiza: Num fica com ciúmes, mamãe. – disse tentando puxa-la – Tem abraço pra senhora também, né pai? – Poncho assentiu sorrindo.

Anahí: Oh, minha bebê linda! – sorriu e os abraçou. – Que tal tomarmos um Nescau bem gostoso e comer biscoito de chocolate? – Sugeriu.

Luiza: De chocolate? – Se afastou um pouco.

Anahí: É filha, biscoito de chocolate! – respondeu rindo da animação da filha.

Alfonso: Mas antes de comer o biscoito de chocolate que a mamãe vai te dar, nós três temos que arrumar essa bagunça pra você dormir depois. Certo?!

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