Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Sea nunca ida y siempre vuelta

Anahí havia realizado todos os compromissos daquela tarde... Contratou babá e empregada e ambas começariam na Segunda feira. Finalmente, após fazer algumas compras no supermercado passou na casa de sua mãe para buscar Luiza, que fora cuidada pela avó durante aquele conturbado dia.

Mansão Portilla Herrera, Quinta – feira, ás 19h55min p.m.

Desistindo de tentar falar com Alfonso, Anahí jogou o celular sobre a cama e saiu do quarto. Fazia exatas duas horas que ligava para o “namorido” e ele não atendia. O horário de expediente na Televisa já havia acabado e pelo que o moreno havia informado mais cedo, não tinha nenhum compromisso depois das gravações. Preocupada foi tentar distrair a mente com Luiza que brincava sozinha na sala ao mesmo tempo em que assistia um desenho qualquer que passava na tevê.

Luiza: Mamãe – choramingou.

Anahí: O que foi bebê? – olhou preocupada para a filha.

Luiza: A cabeça da minha boneca caiu. – ergueu a Barbie e mostrou a mãe. Segurava o corpo em uma mão e a cabeça na outra.

Anahí: É só encaixar.

Luiza: Como? – perguntou confusa – ela não morreu?

Anahí: Não. – riu de leve e sentou no tapete, ao lado da filha – é só a gente encaixar assim, olha.

E foi assim que a loira conseguiu se distrair. Brincou com a filha durante quase duas horas, até que constatou que estava mais do quê na hora da menina dormir. Passava das dez da noite e Luiza não mostrava indícios de sentir sono. Mesmo assim Anahí não deu o braço a torcer.

Luiza: Eu não quero dormir!

Anahí: Mas já está na hora, mocinha. – levantou do chão e começou a juntar todos os brinquedos que estavam espalhados pela sala.

Luiza: Eu quero brincar mais. – passou a mão pelos olhos que já ameaçavam querer derramar algumas lágrimas.

Anahí: Amanhã a gente brinca mais, tá? Agora vamos tomar um banho e dormir.

Mesmo contra a vontade Luiza segurou a mão da mãe e levantou do chão. As duas seguiram para o quarto e Anahí organizou a cama, enquanto Luiza entrava no banheiro. Depois do banho tomado, as duas deitaram na cama e Anahí se pôs a acariciar os cabelos da filha, até ela pegar no sono. Se não fosse pelo toque do celular Anahí também já estaria dormindo.

Anahí: Alô? – atendeu sem ao menos se dar ao trabalho de olhar o numero no visor.

Alfonso: Oi amor. – falou do outro lado da linha, despertando Anahí de vez.

Anahí: Oi. – não conseguiu conter a frieza ao respondê-lo.

Alfonso: Aconteceu algo?

Anahí: Eu que deveria perguntar isso, não?

Alfonso: Como? – perguntou confuso.

Prevendo que aquela conversa não seria rápida, Anahí levantou da cama com cuidado e saiu do quarto para não acordar Luiza.

Anahí: Faz horas que eu tento falar com você e não consigo.

Alfonso: Ah sim – falou como se recordasse de algo – eu esqueci o celular no carro.

Anahí: Hum, esqueceu o celular no carro... – repetiu – e onde você estava?

Depois de alguns segundos em silencio Alfonso respondeu a pergunta feita por Anahi, deixando-a intrigada com a pequena demora.

Alfonso: Eu vim deixar o Ucker em casa já que ele está sem carro. Aproveitei para subir junto com ele. – completou.

Anahí: Hum... Tudo bem. Não estou te cobrando nada, só perguntei por que já estava preocupada.

Alfonso: Certo, certo... E tá tudo bem por ai?

Anahí: Sim – respondeu sem rodeios – Tudo tranquilo. Vocês ainda vão à tal balada hoje?

Alfonso: Não! Eu e o Ucker só íamos por causa do Christian, como ele desistiu não vamos mais. – disse e Anahí fechou os olhos, aliviada.

Anahí: Ah...- disse apenas – Você demora?

Alfonso: Eu ainda tô parado aqui no estacionamento do edifício do Ucker. Daqui a uma meia hora eu chego ai, tá?

Anahí: Uhum. Vou ficar esperando. Bjo!

Alfonso: Outro!