Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

You set me on fire

Após fazer Luiza dormir, Anahi retornou e encontrou Poncho de frente ao espelho do banheiro do quarto. Ele pode ver pelo reflexo quando Anahí encostou-se ao batente da porta com o cabelo já solto, caindo sobre um lado de seu rosto. Ela mantinha um sorriso sapeca, olhando-o com intensidade. Vê-la assim, tão provocante, estava acabando com qualquer vestígio de controle que ele pudesse ter. Anahí deu uma piscadinha e caminhou até ele o abraçou pela cintura.

Anahi: Quero ser sua. – Sussurrou – Sempre. – Confessou, e antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa, ele se virou de frente, agarrando a cintura dela, pressionando-lhe o corpo. E então sua boca devorou a dela, num beijo sôfrego e apaixonado. Anahí arfou, as unhas cravadas nas costas dele, a língua procurando senti-lo em toda a sua intensidade. 

Não havia um mísero milímetro entre os dois, e ela podia sentir o desejo dele crescendo na medida em que o beijo prolongava-se. Os lábios só se descolaram o tempo necessário para retomar o ar e voltaram a se consumir.
As mãos dele desceram apertadas pelas costas dela, apanhando o seu quadril. O corpo de Anahí se punha em chamas. Ela colocou-se na ponta dos pés, encaixando a coxa de Alfonso dentre as suas pernas, seu corpo pressionava o dele, empurrando-o contra o balcão onde ficava a pia. Ela tinha pressa, imersa num desejo tão grande que parecia afogar-lhe os sentidos.

Alfonso estava praticamente sentado sob a superfície gelada, ela avançava cada vez mais para cima dele, beijando, mordendo. Ele afundara as mãos no cabelo dela, puxando-o, guiando um beijo que chegava a ser agressivo. Então de repente, ela parou aquele beijo, puxando-o pela gola da camiseta, o corpo dele se colocou de pé chocando-se ao dela, ela mordeu os lábios dele, sugando-os, e em seguida se afastou e tirou a própria blusa, revelando o sutiã preto que usava. Um sorriso interessado delineava o rosto de Alfonso.

A sua primeira reação foi tentar puxá-la outra vez para si e tomar a sua boca, mas ela não permitiu, esquivando-se. Os dedos de Anahí correram sobre o seu próprio corpo, provocando-o, ele olhava fascinado quando ela, enfim, tirou o short que usava. 

Alfonso: Venha. – Tentou puxá-la outra vez, mas ela resistiu. As mãos, que ficaram espalmadas no peito dele, se moveram lentamente adentrando a sua camisa. Ele esperou com os olhos fixos nos dela. 

Anahi: Tenha calma. – Disse com um sorriso malicioso brincando no rosto. Na verdade, nenhum dos dois tinha calma o suficiente para esperar muito tempo ali, mas aquele joguinho de Anahí estava interessante. E ela queria, antes de tudo, provocá-lo, observando cada reação de Alfonso, saboreando cada sensação que era capaz de causar. Suas mãos trabalharam e Alfonso a ajudou a tirar a camisa que usava. Uma vez livre daquela peça, Anahí pôde se concentrar na calça. Ela desceu as mãos pela lateral do corpo dele, arranhando-o. Alfonso suspirou, sentindo um arrepio percorrer-lhe a espinha. Ela buscou o seu cinto, abrindo-o, e se ajoelhou na frente dele, levando a calça consigo. Brincou, deslizando os dedos pelo elástico da cueca boxer preta, sua boca se aproximou da ereção dele, sondando-o. Ele fechou os olhos, mordendo o lábio, quando a sentiu mordiscar seu membro.

Ele se apoiou, segurando a borda da pia, fazendo força para manter suas mãos longe dela. Anahí agarrou a cueca dele, e cuidadosamente a tirou. Uma vez nu, os lábios dela puderam se deliciar com o corpo dele. Suas mãos alcançaram a base de sua ereção, segurando-a, ele estremeceu ao sentir os lábios dela tocando suavemente a ponta de seu membro.

Ela o beijou sutilmente, envolvendo-o com os lábios, Alfonso soltou um baixo gemido, apertando ainda mais as mãos na bancada da pia. E então a língua dela ganhou vida, e se arrastou por toda aquela região, saboreando-a. Ela provocava, e ele quase não aguentava de tanto tesão.

Anahí parou um tempo, encarando-o, Alfonso tinha o cenho franzido, uma expressão prazerosa no rosto. Ela mordeu os lábios e o abocanhou sutilmente, tomando cuidado para não machucá-lo. O pingo de controle que pairava os pensamentos dele se perdeu, e ele levou as mãos ao cabelo dela, quase implorando para que ela seguisse, para que não parasse. E ela não parou. Passou a instigá-lo com as mãos enquanto sua boa o acolhia cada vez mais fundo. A princípio era ela quem ditava o ritmo, ora lento, ora mais rápido, ora intenso, ora superficial, mas com o tempo as mãos dele passaram a guiá-la, quase freneticamente. 

O coração dela batia acelerado, estava ofegando, seu corpo entrando em erupção pelo simples fato de vê-lo tão entregue, tão deliciado.

Alfonso: Isso... - Ronronou, e um sorriso escapou dos lábios dela. - Any... - Ela não respondeu, ocupada demais com o que estava fazendo. - Pare... - Pediu sôfrego, prestes a deixar todo aquele prazer vir a tona. Percebeu então que ela não pararia, mas que diabos, Alfonso queria satisfazê-la acima de tudo, aquilo não seria justo.

Suas mãos agarraram o cabelo dela, afastando-a, os olhos de Anahí se abriram fitando-o surpresa. E antes que pudesse questionar, ele a ergueu pelos ombros, tomando a sua boca com uma sede incalculável. Sua língua agredia à dela, em movimentos intensos e rápidos. 

Anahí arfava languida nos braços dele, as mãos de Alfonso buscaram as coxas dela, que sem muito esforço as enlaçou em sua cintura, estreitando o contato entre seus corpos. Ela mesma tratou de tirar seu sutiã e, sem muitos ensaios, ele agarrou a calcinha dela, rasgando-a. Sua mão encontrou a intimidade dela, sondando-a, sentindo que estava pronta para ele. Anahí se contorceu, as pernas apertaram-se a cintura dele, quando sentiu que ele introduzia-lhe dois dedos, instigando-a. 

Já não queria esperar mais, precisava senti-lo dentro de si, precisava ser dele e precisava que fosse agora. Por sorte, ele sentia o mesmo. Apertando a cintura dela, ele deslizou o seu corpo, e num único movimento a possuiu. Ela controlou aquilo que seria um grito prazeroso, soltando um baixo gemido, as unhas cravaram-se nas costas dele. Alfonso encostou na parede fria, escorregando seu próprio corpo, até cair sentado ao chão, Anahí foi junto, montando em seu colo. Ele buscou outra vez o corpo dela, agarrando-lhe a cintura e guiando os seus movimentos, agora procurava fazer tudo com mais calma.

Os movimentos eram lentos, apesar de toda a excitação. Os olhos dos dois mantinham-se abertos, encarando-se fixamente, num tipo de conexão. Ela só cerrou os olhos quando ele tomou os seus lábios, num beijo lento como o movimento de seus corpos. Ela rebolava no colo dele, os gemidos sendo abafados pelos lábios de Alfonso. A boca dele deslizou pela pele suada do rosto dela, parando em seu pescoço, mordendo-o. 

Seus corpos moviam-se em tamanha sintonia que Anahí já não precisava ser guiada, as mãos dele agora a abraçavam possessivamente, pressionando o corpo dela contra o seu. Com o passar dos minutos as oscilações tornaram-se mais velozes. Anahí envolvera as pernas na cintura dele, estava agarrada aos seus ombros, parecia que ia desmontar. Alfonso banqueteava-se em seu colo, os seios comprimidos contra o peito másculo.

Anahi: Poncho... - Soltou languida, e o orgasmo dela veio violento, o dele veio em seguida. Os dois arrebatados ao mesmo tempo por aquela sensação extasiante que tomava conta de cada músculo de seus corpos. O que sentiam não era uma mera satisfação física, ia muito, muito além. Eram duas almas que se completavam. Não existia ninguém mais para ela além dele. 

Alfonso: Any... - Disse rouco, a voz cortada. Ela abriu os olhos, sorrindo de canto. O peito dela oscilava pela respiração pesada. Suas mãos ainda trêmulas alcançaram o rosto dele, e ela selou seus lábios ternamente. O rosto aconchegou-se na curva do pescoço dele e eles ficaram ali por mais algum tempo, em silêncio.

No banho, entre toques e carícias, nada mais intenso aconteceu. Quando foram para a cama, não demorou muito e Anahí adormeceu nos braços dele. Ele velou o sono dela e mais um pouco dormiu também. Nada no mundo podia ser mais perfeito que aquilo.

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