Fanfics Brasil - Only silence has it's ending, like we never had a chance Despertar do coração

Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA


Capítulo: Only silence has it's ending, like we never had a chance

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Only silence has it`s ending, like we never had a chance


 


Antes de Tisha acordar, Anahí pegou o carro e saiu de casa. Fora até o litoral, precisava pensar, precisava tomar uma decisão... Caminhou um longo percurso, quando deu por si estava no local onde Poncho a levara para ver o pôr-do-sol... A lembrança foi inevitável.

Anahí: Já imaginou ver um pôr-do-sol aqui? – Perguntou, sentindo-o abraçá-la. Suas costas encaixaram-se ao peito dele.
Alfonso: Eu até te convidaria para ver o pôr-do-sol aqui hoje – Disse ao seu ouvido – Se não tivesse planejado que o visse de outro lugar."

Hoje ela veria o pôr-do-sol ali. Sozinha.

Alfonso tentou entrar em contato, ligou para a casa da mãe dela, Tisha disse que havia saído, tentou então o celular, estava desligado. A cada minuto que passava seu coração ficava mais apertado. Ele não fazia a mínima ideia do que aconteceria dali para frente, mas de qualquer forma, precisava conversar com ela, ouvir o que ela tinha a dizer. Qualquer palavra, qualquer coisa, ele só precisava saber que tudo ficaria bem.

Anahí passara a tarde toda sentada naquele lugar. Os olhos encaravam o horizonte, a imensidão de um mar calmo, muito diferente do que acontecia dentro dela. O vento um pouco gelado balançava os seus cabelos, e ela desejava que ele levasse consigo seus pensamentos. Encarar os fatos estava sendo muito mais difícil do que imaginava. Suas mãos secaram a última lágrima. Já não tinha forças para chorar. O sol se pôs deixando no céu um rastro laranjado. E ainda que aquela imagem fosse perfeita aos seus olhos, aquilo a oprimia, a amedrontava. Porque ele não estava ali. E então ela se viu abraçando a própria barriga. Tentando sentir o pedaço de vida que existia ali. O fruto do amor dos dois.

E as horas passaram, a noite chegara, e ela não podia fugir para sempre. Num impulso ela se levantou. A decisão estava tomada e ela iria falar com Alfonso. Ao virar-se, seu olhar se encontrou com o dele. Ele estava ali, na sua frente, com o semblante cansado e a respiração ofegante. Poncho havia a procurado por todos os lugares imaginaveis e quando já não restava mais nenhuma opção, lembrou-se do lugar onde os dois passaram um dos momentos mais inesquecives de suas vidas. Eles se encararam por longos segundos, até que ela, já prestes a desabar em choro, se pronunciou.

Anahí: Tá doendo tanto, Poncho. Tanto... Porque você fez isso comigo? Eu não merecia isso... - declarou com voz trêmula, antes de dar meia-volta e começar a correr.


Alfonso: Any, não!


Ignorando o chamado urgente, Anahí continuou correndo. Não queria ouvi-lo. Queria voltar para casa. Enquanto corria, as lágrimas a impediam de reconhecer o caminho que haviam percorrido em sentido contrário. Quando ouviu Alfonso chamá-la de novo e percebeu que ele a seguia, acelerou ainda mais os passos. Não viu a raiz exposta à sua frente e tropeçou, voando pelo ar. Ficou deitada por um momento, mas ao ouvir os passos apressados de Alfonso se aproximando, pôs-se de pé e prosseguiu com sua fuga.


Alfonso: Anahí, pare! Não é esse o caminho! - Alfonso gritou bem atrás dela, assustando-a.


Anahí girou nos calcanhares e perdeu o equilíbrio. Na tentativa de recuperá-lo, recuou dois passos e, no terceiro, descobriu, horrorizada, que não havia nada debaixo de seu pé. Seus olhos encontraram os de Alfonso e reconheceram neles o mais puro terror, enquanto ele se adiantava para ela. Mas era tarde demais, pois Any já caía no vazio.


Alfonso: Não!


Ouviu o grito desesperado de Alfonso, enquanto seu corpo rolava e batia pelo barranco que a vegetação escondera. Só sentiu a dor quando seu corpo aterrissou em algo duro e plano. Segundos depois, Alfonso apareceu a seu lado, muito pálido. Any viu a mão trêmula estender-se na sua direção e, então, imobilizar-se no ar, como se ele temesse tocá-la, no caso de ela possuir algum ferimento grave.


Alfonso: Meu Deus! - ele exclamou. - O que você fez? Acha que tem alguma fratura? Onde dói? - Embora seu corpo inteiro doesse, Any não acreditava ter sofrido nenhuma fratura.


Anahí: Minha cabeça dói - conseguiu dizer.


Alfonso: Vou te examinar. Diz se sentir dor. - Alfonso anunciou e, com gestos cuidadosos, pôs-se a apalpá-la. - Parece, que não houve fraturas, mas tenho que te levar a um hospital, depressa. Não queria de te deixar sozinha, mas o meu celular ficou no carro.


Anahí: Tudo bem - Any murmurou com esforço. – Prometo não fugir - tentou brincar. Alfonso sorriu para encorajá-la.


Alfonso: E eu prometo voltar logo.


Anahí: Confio em você - Any declarou e Alfonso tornou-se ainda mais pálido. Abriu a boca para dizer algo, mas desistiu.


Alfonso: Pode começar a contar, Any. Estarei de volta antes que chegue ao cem. Eu prometo! - declarou e começou a subir o barranco.


Any chegava ao sessenta, quando uma dor lancinante percorreu seu corpo. Com um espasmo, ela bateu a cabeça já ferida e, desta vez, a consciência não resistiu e ela mergulhou na escuridão.

Quando despertou, Any soube onde estava pelo cheiro inconfundível do hospital. Lembrou-se de ter sentido muita dor, mas agora, estava livre dela. Sentia-se vazia e sabia por quê. Perdera o bebê. Sabia disso, embora ninguém houvesse lhe contado. Onde antes existira vida, agora não havia nada.

O destino não lhe permitira ter seu filho, assim como não lhe permitira ter Alfonso . Agora, tudo havia voltado a ser o que era antes. Era apenas Luiza e ela. Só as duas! Olhou em volta. Era noite. Não sabia há quanto tempo estava ali, mas não se importava. Quando seus olhos pousaram em Alfonso , adormecido em uma poltrona, com a barba por fazer e as mesmas roupas que usava quando ela sofrera o acidente, Anahí supôs que era terça-feira. Alfonso abriu os olhos e ao vê-la acordada, endireitou-se com um gemido.


Alfonso: Dormir nessas poltronas é uma tortura! - exclamou.


Anahí:Você deveria ter voltado para casa - Anahí falou com voz inexpressiva. Ele estreitou os olhos.


Alfonso: Não podia te deixar, sem saber como você estava.


Anahí: Eu já estou bem. Só um pouco dolorida.


Alfonso: Eu avisei  a sua mãe, ela deve estar chegando. - informou


Anahí: Uhum... - assentiu. - Obrigada.


Alfonso: Any - Alfonso começou, hesitante, como se procurasse pelas palavras certas.


Anahí: Tudo bem. Não precisa me dizer nada. Sei que perdi o bebê - ela continuou usando o mesmo tom desprovido de emoção. Notou que os olhos de Alfonso estavam vermelhos e se perguntou se ele havia chorado.


Alfonso: Os médicos disseram que foi o choque. Sinto muito, Any. Eu queria muito aquele bebê.


Anahí: Queria?


Alfonso: Claro! Como pode duvidar? Isso era tudo o que eu mais queria. A nossa familia, Any. Nós quatro. - disse irritado com a pergunta.


Anahí: Desculpe. Não tive a intenção de deixá-lo nervoso. - abaixou os olhos - Mas você ainda terá um bebê, o de Sabrina. Servirá como consolo.


Alfonso: O que há com você? - Alfonso inquiriu, perturbado. - Está se comportando como se não se importasse, como se estivesse tudo normal. Nós perdemos um filho Any.


Anahí: Tudo é menos complicado, agora - Any respondeu calma, olhando para a janela.


Alfonso: Menos complicado? - ele repetiu, parecendo mais confuso a cada segundo. - Você não está bem. Não é possível que você possa encarar tudo isso com tamanha frieza! Só pode ser resultado do choque. É melhor você conversar com alguém. Ela deu de ombros.


Anahí:  Vá para casa, Alfonso. Eu quero ficar sozinha.


Alfonso: Eu não vou te deixar.


Anahí: Por favor... - enacarou-o - Vai embora.


Alfonso: Nós precisamos conversar, eu... - foi interropido.


Anahí: Nós conversaremos, Poncho. Mas não agora. Não agora! - abaixou a cabeça. Sem argumentos e vendo o estado em que Anahi se encontrava, ele preferiu não insistir, se aproximou de cama e a depositou um beijo em sua testa. Em seguida saiu.


Anahí ao se levantar da cama constatou que não tinha tonturas. No banheiro, o espelho mostrou os resultados superficiais de sua queda. As cicatrizes desapareceriam em breve, ao contrário das que eram invisíveis. Essas, talvez, não desaparecessem nunca.


 


No dia seguinte Any já estava pronta quando Tisha e Marichello foram busca-la no hospital. Assim que chegaram a mansão Portilla Herrrera, Anahí foi para o quarto que partilhara com Alfonso , trocou de roupa e fez a mala, em seguida caminhou até o quarto de Luiza e fez o mesmo. Logo voltou a descer as escadas. Luiza desde o acidente fora levada pra casa de Mari, onde permanecera sobre os cuidados da zelosa tia. Deixando as mala ao lado da porta da frente, foi até a cozinha, onde estavam as empregadas. Parou na porta.


Anahí: Vou embora - anunciou em voz baixa, reconhecendo o choque das duas.


Babá: Para onde vai, senhora? - Inquiriu, incrédula.


Anahí: Não posso dizer. Preciso ficar sozinha e não quero que Alfonso vá à minha procura.- As duas se puseram de pé, fitando-a com expressão atônita.


Babá: Por que não quer que o senhor Alfonso a encontre? - perguntou.


Anahí:  Porque é melhor assim.


Empregada: Fugir nunca é a melhor solução, Senhora. Ficar e tentar resolver o problema é sempre o melhor caminho - ela insistiu.


Anahí: Não desta vez... - suspirou - Bom... Por favor, digam a ele que eu virei a noite pra conversarmos.


Com isso, apanhou as malas ao lado da porta, saiu da casa, entrou no carro e partiu, sem sequer olhar para trás.


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Autor(a): TayTay

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 I just wanna cry   Mansão Portilla Herrera, Quarta feira, ás 21h04min p.m. Alfonso: Oi. – Respondeu a empregada, que batera na porta de seu quarto. Empregada: A senhora Anahí está aqui. – Ele estacou. Um misto de alívio e medo tomou conta de seu corpo. Alfonso: Tá, vou descer. – E em pouco mais de um ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 274



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  • jtimberlake Postado em 09/05/2015 - 15:05:15

    otima fic.

  • Erika Herrera Postado em 12/04/2015 - 14:16:32

    Ahhhh vc voltou :))))

  • lunnalony Postado em 09/04/2015 - 20:44:21

    continuaa

  • carol.aya Postado em 04/04/2015 - 16:40:16

    ahhh eu amo essa fic <3 que bom que vc ta voltando a postar em tds sua webs *-* continuaaaaa

  • steph_maria Postado em 04/04/2015 - 16:16:42

    EU QUEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOO/ EU QUEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO/ EU QUEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! PELO AMOR EU QUEROOOO SOU MTO FÃ DAS SUAS WEBS PRINCIPALMENTE ESSA E SEM QUERER SE PUDER TE AJUDAR VOU FICAR FELIZ DEMAIS!!

  • franmarmentini Postado em 13/11/2013 - 09:40:56

    vou ficar aguardando a 2 temporada ;)

  • franmarmentini Postado em 12/11/2013 - 11:38:50

    POSTA MAISSSSSS

  • julyanniaya Postado em 02/11/2013 - 15:57:08

    ñ demora muito com a segunda temporada ñ , tá ?

  • camillatutty Postado em 28/10/2013 - 01:46:45

    Ok, aguardarei ansiosamente! Ainda tenho dúvidas de como a pedaços pode ficar melhor, porque pra mim já é perfeita!

  • lyu Postado em 27/10/2013 - 02:53:33

    chorando feito louca, quero segunda temp.


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