Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

 Na linha do tempo

Alfonso: Tudo bem, Anahí. Se é isso o que você quer... - ele se levantou – Eu vou embora. Mas saiba que não vou sair da sua vida e nem vou desistir de você. - aproximou-se dela. - Eu não vou perder você! - Os olhos dela se prenderam aos dele.

Anahí: Poncho, por favor... - Tentou, mas não conseguiu. Perdera a voz.

Alfonso: Você é a mulher que eu amo – Sem ensaios, ele colou o corpo ao dela - Eu não posso viver sem você!

Anahí: Mas vai ter que aprender a viver. – tentou se esquivar, mas não consegui.

Alfonso: Eu te amo, Anahí.  - Disse colando sua testa a dela. – Pra sempre! - Sussurrou, roçando o seu nariz ao dela.

Na linha do tempo, o destino escreveu , Com letras douradas, Você e eu

Anahí fechara os olhos. Ela podia sentir o hálito doce de Alfonso tocando sua face e despertando nela o mais terno dos sentimentos. As mãos dele seguravam-lhe delicadamente o rosto, os polegares contornavam suas bochechas. Seus lábios se aproximavam lenta e carinhosamente, até enfim se tocarem. Mantiveram-se estáticos por alguns segundos. Desfrutando das sensações de um simples tocar de lábios. Era como se estivessem sendo inundados por uma corrente de sentimentos tão intensos, capaz de aquecer cada pedaço de seus corpos, e mais que isso, de suas almas. Perdiam-se num mundo paralelo, onde não havia nada mais além deles e daquilo que sentiam. Inebriada com tamanho amor, ela entreabriu a boca, acolhendo a língua de Alfonso, sendo consumida por mais uma onda avassaladora de completude. Só com ele se sentia segura, só com ele se sentia completa. Os lábios moviam-se lentamente, enquanto as línguas se encontravam numa dança sincronizada. As mãos dele deslocaram-se do rosto para as costas dela, abraçando-a. Os dedos de Anahí estavam mergulhados nos cachos negros, acariciando-os.

Anahí: Não vá embora! Por favor... - Pediu, os olhos ainda fechados, a boca muito próxima à dele. – Não me deixa sozinha. – Ele mantinha o rosto dela entre as mãos, acariciando a pele que começava a ficar molhada pelas lágrimas.

Alfonso: Any... – Sussurrou, os dedos acariciando as bochechas dela. – meu amor...

Anahí: Eu não quero te perder. Não quero! – Maneou a cabeça – Me perdoa por ter sido tão fraca, por renunciar ao que eu sentia e não lutar por você... Não importa o que aconteceu, Poncho. Eu só quero que fiquemos juntos. Independente de Sabrina ou qualquer coisa, eu só quero estar com você.

Há quanto tempo eu esperava  encontrar alguém assim, que se encaixasse bem nos planos, Que um dia fiz pra mim, você e eu

Alfonso: Você jamais vai me perder, Any – Selou os seus lábios aos dela e ao se afastar ela pôde ver que os olhos dele estavam marejados.  – Não sabe o quanto eu quis ouvir isso. Eu prometo que não vou mais errar com você, prometo que nunca mais vou te deixar sozinha. Me perdoa por todas as burradas e pelo tanto que eu te machuquei... – Anahí simplesmente sorriu, abraçando-o. Seus braços rodearam a cintura dele, e seu rosto se afundou em seu peito. Ficaram ali em silêncio por um bom tempo até que Anahí o puxou pela mão, guiando-o até o quarto. Assim que entraram, ela trancou a porta e os dois se olharam fixamente.

Anahí: Faça-me sentir que está tudo bem. Sentir que você está aqui. – Pediu. – Faça amor comigo, Poncho. - E depois desse pedido, as únicas palavras que foram ditas, foram um ‘eu te amo’. Alfonso envolveu o corpo de Anahí, suas mãos alcançaram a nuca dela e suas bocas se encontraram.

Ela o abraçava forte, suas mãos deslizavam arrastadas pelas costas dele, antes por cima da camisa branca, depois sob ela, sentindo a pele quente que tanto a fizera falta. Os lábios se desprenderam por alguns segundos, e ele a encarou, como havia ternura naquela simples mirada. Os olhos de Alfonso gritavam o amor incondicional que sentia. Anahí sorriu, e então passou a desabotoar aquela peça. Seus lábios desceram pelo abdômen dele, traçando uma linha molhada do peitoral até o umbigo. E então voltou à sua boca, beijando-a docemente. Suas mãos desceram pelos ombros de Poncho, tirando-lhe a camisa, e ainda com os lábios presos aos dele, ela abriu sua calça. Alfonso a apanhou no colo, colocando-a deitada na cama, Anahí esperou, ofegante, sentindo o coração bater em marteladas sob seu peito. Aquele amor era tão grande que parecia querer explodir. 

Ele soltou o peso do seu corpo sobre ela que o acolheu, enlaçando as pernas em sua cintura. Com as mãos afagando carinhosamente o rosto dela, ele voltou a beijá-la. E era um beijo tão simples, mas ao mesmo tempo tão intenso. Um beijo que por si só seria capaz de roubar-lhes todos os sentidos. Alfonso passeou os dedos pela lateral do corpo dela, e ela arqueando o corpo o ajudou a tirar-lhe o vestido. Quando Anahí sentiu o peso dele caindo outra vez sobre si, ela arfou. Seus lábios se abriram para dizer algo, mas o que encontrou foi a boca de Alfonso que a buscava outra vez. Suas línguas se tocavam sutilmente, ela acariciava as costas dele, arrepiando-o, aconchegando-o.

Vou dizer, que nessas frases tem um pouco de nós dois, que não deixamos o agora pra depois

Sem pressa, desfrutando de cada mínimo suspiro, eles se livraram do pouco de roupa que ainda restava. E lentamente, ele uniu-se à ela. Anahí o abraçou o mais forte que pôde, soltando um longo suspiro. Como sentia falta dele. Todo o vazio que sentira durante os últimos dias fora preenchido, e a felicidade era tanta que parecia que a dor nunca existira.

Alfonso movia-se com calma, uma mão agarrada à sua cintura, a outra enlaçada à mão dela. Anahí abriu os olhos e pôde ver que Alfonso tinha os olhos marejados. Ela sabia que aquele momento tinha tanta importância para ele como para ela. E que depois de tudo o que passaram era quase impossível não sentir aquela comoção. Ela levou uma de suas mãos até o rosto dele, afagando-o, e então selou os seus lábios, mordiscando-o. Permitindo que todo o amor que sentia viesse a tona, ela não precisava de explicações, não precisava de nada, só dele. Que palavras poderiam ser ditas diante daquele momento? Nada era mais forte do que o que acontecia ali, naquele segundo entre os dois. O momento em que suas almas se completavam com tamanha grandiosidade fazendo com que o resto do mundo parecesse pequeno.

Quando te vejo eu me sinto tão completo, por onde eu vou

Os minutos passavam e o desejo aumentava. Os corpos suados oscilavam na cama, ora mais rápido, ora lentamente, alternando entre momentos de puro instinto e do mais pleno carinho. As pernas dela agarravam-se á cintura dele, enquanto os seus dedos estavam perdidos nos cachos negros. Alfonso a beijava quase desesperadamente, roubando-lhe todo o ar, levando-a para uma outra dimensão. Como ele era capaz de despertar nela aquilo que nem ela conseguia explicar? O que sentia era incalculável. Não havia como definir tamanho amor. Amor como aquele não pode ser explicado, apenas sentido. 

E nesses traços vou tentando descrever, que mil palavras é tão pouco pra dizer, que um sentimento muda tudo, Muda o mundo, Isso é o amor...

Num momento os olhares se encontraram, Alfonso apanhou a palma da mão dela, beijando-a. E então ainda preso àqueles olhos azuis, ele saiu completamente do corpo dela, Anahí arfou sôfrega, mas antes que pudesse sentir a sua falta ele voltou a possuí-la. Suas pernas o prenderam e seu corpo acompanhou os movimentos rápidos dele. Em meio a longos suspiros e a gemidos contidos, o orgasmo dela veio. Ela cerrou os olhos, sentindo seu corpo inteiro estremecer, sentindo Alfonso deleitar-se, preenchendo o espaço que lhe pertencia. E era assim que deveria ser. Os dois juntos, sentindo-se completos. Aquilo era o certo. E enquanto o amor deles falasse mais alto, era exatamente assim que seria.

Alfonso: Ainda quer casar comigo? – Perguntou com a voz rouca, doce. Ele ainda estava deitado sobre ela. Ela acariciava lhe levemente as costas

Anahí: Eu nunca deixei de querer, meu amor. – Um sorriso era desenhado em seus lábios.

Alfonso: Que bom, senhora Herrera. - Sorriu dando um beijinho na curva do pescoço dela.

Na linha do tempo, o destino escreveu , Com letras douradas, Você e eu

Infelizmente aquele momento foi interrompido. O celular de Poncho tocou anunciando uma mensagem.

Alfonso: Droga! Justo agora. – Resmungou saindo de cima dela – Eles devem estar chegando... – disse pegando suas roupas no chão.

Anahí: Ãn? Quem está chegando? – Perguntou assustada.

 Isso é o amor

Comentários!!

juliapuente: Prontinho... Se acertaram. Ao som de Victor e Léo kkkk.

camillatutty: Será????

lyu: Kkk Ela nem é louca de fazer isso... kkk