Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Contigo cariño mio - part 3

Com Chaverroni

Os passos em direção a cama eram desengonçados e sem nenhuma direção, pois havia pouca iluminação ali. Os beijos longos também "atrapalhavam"! Pararam por diversas vezes e em uma dessas a camisa dele acabara ficando pelo caminho.

O contato de suas bocas só fora interrompido quando Maite acabou perdendo o equilíbrio e caíra na cama. Uma gostosa e baixa risada ecoou pelo quarto. Ela ficou sentada na pontinha da cama e o tinha de pé entre suas pernas. Ambos respiraram fundo por algumas vezes seguidas, vendo ali uma oportunidade para pararem, todavia não era isso que realmente desejavam. Christian podia jurar que a viu sorrir e no instante seguinte sentiu as delicadas mãos da mesma lhe tocar na cintura, puxando-o para cima de si. Dessa vez ele que sorriu, voltando a devorar-lhe os lábios.

Os beijos começaram a ficar mais urgentes, tinham anseio por se degustarem. Os toques eram quentes e sempre em pontos estratégicos, e mesmo assim o nervosismo e a delicadeza não ficaram de lado. O que ela apenas queria era sentir o calor dele. E o que ele mais queria era amá-la do jeito mais carinhoso que pudesse.

Ajeitaram-se no centro da grande cama de casal, com ele ainda se mantendo por cima, mas é claro, sem deixar todo o seu peso sobre ela.

Um alto suspiro escapou dos lábios de Maite ao sentir os chupões em seu ponto fraco, o pescoço. Seus dedos apertaram a nuca dele, enquanto todo o restante de seu corpo correspondia àquela caricia. Estava totalmente arrepiada, com olhos fechados e a boa entreaberta. Sua perna esquerda se roçou na dele, enquanto com a mão livre o apertava contra si um pouco mais. Aquele contato não poderia acabar nem tão cedo, não até haver resíduos de saudade.

Queria encontrar uma palavra para definir tudo o que sentia, mas não a encontrava. Christian deixou com que seu rosto acariciasse o dela e quis apertá-la um pouco mais quando a sentiu se encolher e ao ouvir a deliciosa risada rouca dela em seu ouvido.

Maite: Isso faz cócegas! – disse bem baixinho, deixando sua boca roçar superficialmente na orelha dele.

Christian: Desculpa! – estava rouco e seus olhos de fecharam com força ao receber um carinho na linha de sua coluna. – Tita... posso?

Suas mãos se posicionaram na barra da blusa dela, esperando somente a permissão para retirá-la. Suas bocas se tocavam e mantinham-se entreabertas na busca por ar.

Maite: Aham!

Cuidadosamente Christian passava suas mãos pelo corpo dela, enquanto retirava as peças de roupas e só parou quando a mesma ficara apenas com as partes intimas.

Christian: Já disse o quanto você é linda? – seu nariz roçou no dela, enquanto sua mão passeava pela barriga da mesma.

Anahí: Não! – continuou a falar baixinho, assim como ele, voltando a fechar os olhos e suspirar.

Sua perna fora erguida por ele, que se encaixou, deixando seus corpos ainda mais unidos.

Christian: Você é linda! Linda e só minha, Tita! – escorregou a mão do joelho para coxa dela, fazendo a mesma prender a respiração. – Minha!

A boca dele voltou a distribuir pequenos beijinhos pelo pescoço dela, passou pelo ombro e em seguida se encaminhou para o colo, deixando algumas marquinhas vermelhas por ali. Maite apenas se manteve abraçada a ele, deixando que o mesmo lhe dominasse por estar nervosa demais e por não querer que percebesse isso. Já não conseguia conservar os olhos abertos, pois a forma que estavam a fazia sentir todos os músculos dele.

Segurou-lhe o rosto quando um novo beijo começou e fora nesse momento que ele percebera o quanto estava trêmula. Queria deixá-la à vontade e então prolongou o contato mesmo quando o ar já estava ficando escasso, intercalando com alguns selinhos. Beijocou-lhe por toda a face enquanto sua mão subia pela lateral do corpo dela, parando somente ao chegar aonde queria, no seio. Deslizou os dedos por ali vagarosamente, ainda por cima do sutiã e deu um leve aperto. Um gemido contido fora à resposta que recebera.

Com cuidado a levantou um pouco e abriu o fecho, tudo sem deixar momento nenhum de beijá-la docemente. Logo a peça fora parar em alguma parte do cômodo. Beijos e caricias não faltaram naquela parte do corpo dela. Os gemidos de Maite agora eram mais altos e sua respiração ficava cada vez mais descompassada, sua mão se fechou no cabelo dele, com força, na tentativa de conseguir conter pelo menos um pouco sua emoção.

Com Ponny

Anahí: Amor... – disse, com a respiração acelerada. – seu celular tá tocando.

Alfonso: Deixa tocar. – murmurou concentrado nos beijos que dava pelo pescoço dela.

Anahí: Melhor atender. – tateou a calça dele, até retirar o aparelho do bolso da frente. – toma, atende.

Alfonso: Tá bom. – frustrado, ele atendeu sem nem ao menos se dar ao trabalho de olhar quem era.

Alfonso: É o que? – estreitou um pouco os olhos. – Não tô ouvindo bem por causa do barulho.

Dulce: Onde você e a Anahí estão? – falou devagar, para o amigo entender.

Alfonso: Perto do bar, por quê?

Dulce: Eu já tô indo pro apartamento. Vocês vão ficar?

Alfonso: Vamos. – respondeu. – Eu vou levar Anahí a um lugar depois.

Dulce: Hm...  – riu maliciosa.- Me deixa falar com Any?

Alfonso: Uhum. – passou o celular para Anahí. – Dulce.

Anahí: Oi Dul!

Dulce: Vou voltar pro apartamento. Tá?!

Anahí: Ué, porque agora? – confusa. – tá cedo.

Dulce: Aconteceram algumas coisas que eu prefiro não contar agora.

Anahí: Já sei. Brigou com o Ucker!

Dulce: Mais ou menos. Não quero falar! – Impaciente- Vocês não vão mesmo, né?- Tornou a perguntar.

Anahí: Não. Mas se precisar de algo me liga, tá? – disse. Poncho fez um sinal pedindo pra falar com Dulce novamente. – Dulce, o Poncho quer falar – passou o celular.

Alfonso: Dul, vai com o carro.

Dulce: Não, não precisa.  Eu vou de taxí.

Alfonso: Obvio que precisa, tá tarde e você está sozinha. Vai com o carro, sim. – ordenou – é mais seguro.

Dulce: Tá bom! – aceitou – tô indo ai pegar as chaves.

Alfonso: Ok! Estamos no bar. – desligou.

Alfonso: O que aconteceu? – perguntou, guardando o celular no bolso. – Por que ela quer ir embora? Estava tão animada ontem.

Anahí: Brigou com o Ucker.

Alfonso: Mas como é possível?! Nem aqui eles param de brigar.

Anahí: Pra você ver – riu e voltou a se abraçar a ele. – mas espero que não seja nada serio.

Alfonso: Não vai ser. – a confortou.

Anahí: Pra onde vamos depois? – sorriu interessada

Alfonso: Segredo! – deu-lhe um selinho.

Anahí: Seu mal. – Fez um bico manhoso. Rindo da cara que ela fez, Alfonso colocou as mãos em seu rosto e lhe deu um beijo.

Comentários!!

lyu: Boa sugestão! Kkk