Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Time to settle scores

Duas semanas depois...

Maite, Christian, Christopher e Poncho estavam sentados à mesa na lanchonete da emissora. Eles aproveitavam um momento de pausa nas gravações pra colocarem os assuntos em dia e, é claro, pra rirem um pouco, já que o estresse da ultima semana das gravações da novela estava grande. Dulce e Anahí, haviam se separado do grupo para irem ao banheiro.

Christian: Vamos pedir a comida logo? Minha filha está pedindo comida.

Christopher: Que filha, cara? – perguntou rindo.

Christian: A solitária.

Maite: Ai, que nojo! – falou fazendo uma careta e dando-lhe um tapinha. – Você é muito nojento, criatura, nunca vi igual... – Riu balançando a cabeça de forma negativa - E o pior é que mesmo assim, eu ainda te acho fofo!- apertou as bochechas dele.

Christian: Eu amo você, namorada! – sorriu.

Maite: Aê! – bateu palmas toda boba. – Eu também amo você, ok? – alisou o rosto dele.

Christian: Ok! – lhe deu um selinho. – Você tem andando tão bravinha utilmente. Eu prefiro assim, carinhosa e meiga!

Maite: Aí não rola, namorado. Preciso ser dura com você, senão vira bagunça. – riu divertida.

Christian: Só você mesmo. - também riu, balançando a cabeça em forma negativa.

Poncho: As meninas tinha que estar aqui pra zoar vocês. – disse rindo

Christopher: Será que morreram lá dentro? – disse olhando pra porta do banheiro. – Sumiram. – olhou pra Maite, que desviou o olhar. Ela sabia o que as duas estavam fazendo.

Enquanto isso no banheiro

Anahí: Cinco. – disse mostrando uma sacola - E cada um de uma marca diferente, que é pra não restar dúvidas.

Dulce: Anahí, você... O que?! — balançou a cabeça de forma negativa — Você enlouqueceu de vez. Foi isso? Por que insiste nisso? Eu não vou ter filho nenhum. Foi só um mal estar. Eu já disse!

Anahí: Não é mal estar coisa nenhuma. Você já está assim a dias...

Dulce: Foi sim! – afirmou - Hoje já estou melhor. – desviou o olhar, constrangida – E se você quer saber?! Eu fiz dois testes desses aí e deram negativo.

Anahí: Dulce, não há outra explicação. Os sintomas todos indicam que só pode ser isso. Faz logo! – insistiu.

Dulce: Qual é o seu problema? Não tenho tempo pra isso, não consigo pensar, tampouco fazer xixi. – cobriu a cabeça com as mãos - Você só pode ser uma demente!

Anahí: Não fale essas coisas! Meu sobrinho pode escutar!

Dulce: Me dê isso aqui. Vou usar todos e esfregar essa merda de resultado negativo na sua cara. Com xixi e tudo! — agarrou a sacola e correu á passos largos e fortes para a cabine do banheiro.

Quando ela já estava se preparando para sentar no vaso, percebeu que Anahí estava encostada á soleira da porta.

Dulce: Você já pode sair — disse azeda.

Anahí: E deixar que você me enrole? – cruzou os braços – Nem pensar!

Dulce: Eu não vou fazer isso! — explodiu — Não preciso! Basta que eu mije nessas porcarias! Você acha que poderia esconder se estivesse grávida? A minha barriga teria que crescer, sua anta!

Anahí: Tudo bem — deu de ombros — Mas eu quero ficar aqui.

Dulce: Ótimo. Fique. Quero só ver sua cara de idiota — e ainda encarando-a, desafiadora, desceu a calcinha, ergueu a saia até a cintura e sentou-se, aborrecida, porém repleta de orgulho.

Já estavam a cerca de cinco minutos ali quando Maite resolveu se juntar á sua trupe.

Maite: Então? Como está indo?

Dulce: Creio que se vocês parassem de encarar a minha genitália talvez eu conseguisse algum progresso — resmungou.

Maite a olhou completamente sem expressão. Em seguida fez uma careta e revirou os olhos.

Maite: Vamos logo com isso. Ok?! – disse brava – Você não é criança. É uma mulher adulta então se comporte como tal. Faça xixi nesses testes e faça agora! – Disse dura.

Por incrível que pareça Dulce sentiu sua bexiga imediatamente dar seus primeiros sinais de vida. Ela provavelmente também ficou intimidada com Maite.

Assim que Dulce agarrou o primeiro teste e o posicionou entre as pernas, Anahí gritou.

Anahí: Rá! Eu sabia que você ia querer me enrolar! Está vendo só? Ela não toma jeito. — riu, acotovelando Maite.

Dulce: Do que está falando, sua infeliz?

Anahí: Não se segura na parte metálica, ô, besta quadrada, você tem que urinar nela! Não é um suporte!

Dulce: O quê?! — berrou, esganiçada — Está brincando!

Anahí: Olha a minha cara de quem está brincando!

Maite: E olhem a minha cara de quem está com a paciência esgotando! — gritou Maite tão alto que Dulce quase largou o bastão dentro do vaso.

Dulce: Tudo bem — respirou fundo — Em todo caso, o resultado vai ser igual ao da primeira vez, que eu fiz.

Só que, também igual a primeira vez, ela não tinha nenhuma certeza disso. Quando terminou, meio trêmula, Anahí o verificou. Dulce se levantou e ficou parada, tentando se recompor emocionalmente durante um considerável tempo. Era basicamente impossível. E mal teve tempo de ajustar sua saia, nem mesmo chegou á vestir a calcinha, seus neurônios sequer começaram á trabalhar, quando percebeu que Anahí já estava gritando e comemorando.

Anahí: Nunca duvide da minha intuição ! — dizia, vitoriosa — Você está grávida, Dul!

Maite: Ah meu Deus, Dulce – abraçou - a – Parabéns! Parabéns, minha amiga!— dizia já emocionada – Eu não acredito! Vou ter um sobrinho bundudinho.

Anahí: Ou bundudinha – corrigiu.

Maite: Diga alguma coisa, por Deus, eu não vou ser dura com você outra vez. Pelo menos não tanto. Você está frágil, sensível, vou ficar ao seu lado para sempre. Não chore.

Chorar? Dulce não ia chorar.

E aí lentamente a assimilação de onde ela estava com o que ainda estava por acontecer foi preenchendo sua mente, conforme sentia que alguém a empurrava para fora da cabine do banheiro. Com certeza ela estava andando, sendo guinchada por Maite, mas parecia, na verdade, flutuar cegamente, sem nenhum pensamento nítido na cabeça. Seu inconsciente trabalhava freneticamente. Ele estava, porém, elaborando tantas informações ao mesmo tempo que ela não conseguia captar nenhuma de forma clara. Até que Anahí as interceptou e Dulce a encarou.

Anahí: Quem está esfregando resultados agora? — riu, pondo o teste de frente ao nariz dele — Parabéns, Maria. Você vai ser mamãe – abraçou-a apertado.

Dulce: Deus! – disse apenas.

Maite: Vamos contar pro pai logo! – puxou-a novamente, mas dessa vez em direção a saida do banheiro.

Anahí: Isso!!! – gritou. – Boa, Mai.

Dulce: Não, não, não... – dizia tentando se segurar e não ser arrastada por Maite.

Anahí: Sim, sim, sim – disse empurrando-a – Mai, vai indo com ela que eu já vou. Quero fazer xixi. - correu pra uma das cabines do banheiro.

Alguns minutos depois...

O banheiro não era grande, e tinha um enorme espelho. Dessa maneira Anahí, que estava retocando o batom apressada, arqueou a sobrancelha assim que viu Sabrina entrar.

Sabrina: Mas olha, que coincidência do destino. – sorriu irônica - Quem eu encontro aqui?!

Anahí: Coincidência desagradável, eu diria.

Sabrina: Pois é, eu diria o mesmo. Mas enfim... - suspirou - E o Poncho, Anahí. Como vai? – disse com deboche. – Ainda estão juntos? Que estranho ele ainda não ter dado um pé na sua bunda. Né?! Afinal, já teve tantas outras mulheres... – insinuou.

Anahí: Isso não lhe interessa, não é mesmo?! – a olhou pelo espelho, sorrindo. Mas na verdade já estava irritada até demais.

Sabrina: Aí, Anahí. – sorriu debochada, balançando a cabeça em negação - Você acha mesmo que vai conseguir segura-lo por muito tempo? Logo ele vai cansar de brincar de casinha e voltar a ser o mesmo de antes. – riu – o conquistador que sempre foi e aí a sua familiazinha perfeita vai ficar só na lembrança. – Anahí virou-se para encará-la. – Não é lindo isso?! Sei que mais cedo ou mais tarde o seu castelinho de cristal vai quebrar em mil pedaços.

Anahí: Não tenho medo das suas pragas, Sabrina. – disse com desdém - Elas não me atingem.

Sabrina: Deveria ter, sabe por quê? Porque no fim ele ainda vai ficar comigo. E você vai ter que engolir isso. – Anahí apenas riu.

Anahí: Você só é capaz de conseguir o que eu não quiser antes. O que é meu ninguém tira. – já estava aparente o quanto estava estressa com aquela conversa. – Eu não estou em um dia bom pra sua provocações, então acho melhor você calar essa boca. Antes que as coisas não fiquem boas para você. – avisou, lançando um olhar raivoso.

Sabrina: Escuta aqui. – se aproximou ainda mais. – Quem você pensa que é para me mandar calar a boca?! – Any apenas a olhou, sem dizer nada. – Sabe o que desejo, Anahí? Que aquela sua filha horrorosa morra, igual ao bebê imundo que você perdeu! QUERO QUE ELA MOR...

Antes que pudesse completar a frase, sentiu um forte tapa no rosto. Anahí já estava com o rosto vermelho de raiva. Quando caiu em si e percebeu que tinha recebido um tapa, Sabrina completamente voou para cima de Any para tentar revidar. Não obteve sucesso, pois Anahí teve muito mais vantagem que ela, dando-lhe muitos tapas e socos seguidos. Logo as duas estavam no chão, Anahí sobre ela esbofeteando-a sem parar. Quando se cansou de bater, Anahi ergueu-a pelos cabelos e arrastou-a até a pia. Foi andando devagar com ela, pra que ela sentisse cada minuto de dor. Por fim, enfiou a cara dela na pia. Abaixou a cabeça e sussurrou em seu ouvido.

Anahí: Nunca mais abra essa boca nojenta pra falar da minha filha. Ouviu? – Deu um puxão no cabelo dela, fazendo-a gritar – E sabe por que eu não dou mais nessa sua cara? Por que você está grávida, e mesmo você sendo um mostro, insensível, que não sabe a importância de um filho. Não merece perde-lo. – puxou o cabelo dela mais um vez e a soltou. Tomada pela raiva e se sentindo humilhada, Sabrina foi pra cima de Anahí.

Maite e Dulce ao voltarem ao banheiro, após escutar os gritos das duas, tentaram de todas as maneiras separá-las. Estava completamente impossível, Anahí agarrou bem nos longos cabelos de Sabrina e não queria soltar por nada. A separação só ocorreu quando lhe puxaram pela cintura e a tiraram de perto. E só descobriu quem era quando a pessoa se pronunciou.

Anahí: Pense duas vezes antes de se meter comigo. Sou capaz de fazer uma plástica nessa sua cara horrível. Monstra! – gritou, tentando bater em Sabrina de novo.

Sabrina: Eu vou acabar com você, sua puta. – tentou dar um chute, mas acabou levando outro tapa.

Anahí: Sou puta desejada. Agora você é uma mal amada! – disse rindo. – ridícula!

Alfonso: Vocês podem parar. – disse mais alto que elas, que ainda se insultavam. – Não estão em casa para gritarem desse jeito, caramba. Tá todo mundo da lanchonete querendo saber o que está acontecendo aqui.

Anahí: Foi ela Poncho. – disse se debatendo. – Ela me provocou, me disse que deseja que a nossa filha morra. Me solta! – parou de se debater. – Pode me solta, Poncho!

Alfonso: Não. Só se você prometer que não vai voar pra cima dela.

Anahí: Não vou. – disse apenas, e assim foi solta. Dulce e Maite ainda se mantinham segurando Sabrina - Meninas, soltem ela. – pediu e foi atendida - Você tem cinco minutos pra limpar essa sua cara de vagabunda desclassificada e sumir do meu caminho. Porque se você ficar e encostar um dos seus dedos podres na minha filha ou no Poncho, eu não serei boazinha. Da próxima você não vai sair só com o nariz sangrando e a cara inchada, não. Te garanto! – ameaçou.

Sabrina: Você está me ameaçando? Não vai dizer nada, Poncho? – o encarou.

Anahí: Poncho? Qual Poncho? – fez-se de desentendida – Este Poncho? O meu Poncho? – gargalhou debochada. – Está fazendo queixa a ele? – cruzou os braços ainda rindo – Então vamos lá, faça sua queixa a ele, aliás, faça  a todo mundo lá fora também, chame a todos – abriu os braços - A Televisa inteira e assim poderemos contar por que você apanhou de mim. Vamos ver o que vão dizer? – Sabrina se manteve sem reação e abaixou a cabeça. Envergonhada, humilhada, era assim que sentia.

Anahí por sua vez sorriu vitoriosa, pegou na mão de Poncho e acenou pra meninas indicando-as para saírem. E Assim os quatro voltaram pra lanchonete.

Comentários!!

ligia: Sim, logo terá uma nova temporada. Aguarde aí!!

juliapuente: Sim, Finalmente desmascarados. A segunda temporada vai ser tão boa quanto essa. ;)

camillatutty: Muitas revelações surpreendentes na reta final, né? KKK... Que bom que você gostou da Web! E aproveitando pra já responder o seu comentário da web “Pedaços de mim”, eu vou voltar pra ela sim. Vou dar uma pausa por aqui e terminar lá. Mas antes vou reformula-la, por ter sido minha primeira, ficou com alguns erros e pouco detalhada. Vai ficar bem melhor!