Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Todo mundo mira en el espejo no les gusta su reflejo y no les queda nada más que criticar a los demás.

Quinta-Feira – Mansão Portilla – 07h00min a.m.

Anahí: Já está pronta Lu? – gritou da sala enquanto pegava a bolsa que estava no sofá.

Luiza: Mãe, porque a gente tá saindo tão cedo? – coçando os olhos chegou à sala já devidamente vestida com o uniforme do novo colégio.

Anahí: Porque eu vou te deixar no colégio, ir na televisa, passar no dentista e voltar pra cá para esperar as meninas.

Luiza: Mas eu to com sono – emburrada sentou no sofá – não quero ir.

Anahí: Nem comece com isso Luiza. Pode ir logo levantando daí.

Luiza: Se eu tivesse em Paris ainda ia tá de férias.

Anahí suspirou e sentou ao lado da filha no sofá. Apesar de estar empolgada por morar perto da familia, Luiza não queria ter saído de Paris. Não era nada fácil para uma menina daquela idade mudar radicalmente daquele jeito e em tão pouco tempo. De uma hora para outra ela se viu longe do país onde “cresceu”, das amigas, da casa, de tudo. Anahí compreendia muito bem a birra que ela estava fazendo.

Anahí: Você lembra que a gente já conversou sobre isso? – Luiza confirmou com a cabeça – nós tivemos que vir pra cá por causa do meu trabalho. Mas quando terminar a gente volta pra casa. O tempo vai passar tão rápido que você nem vai notar.

Luiza: De verdade? – passou a mão pelo rosto e limpou a solitária lagrima que caia de seus olhos.

Anahí: Verdade – sorriu e beijou a cabeça dela – agora muda essa carinha e vamos logo.

Luiza: Me deixa ficar em casa mãe! – choramingou.

Anahí: De jeito nenhum. Pode ir levantando.

Com um pouco de esforço Anahí conseguiu tirar Luiza do sofá. Pegou as coisas da filha e as duas saíram, depois de se despedirem de Tisha. A loira pediu que o motorista a levasse, pois o dia seria complicado e não queria dirigir.

Luiza: Mãe – puxou a mão de Anahí, fazendo-a olhar para baixo – vai me pegar no colégio?

Anahí: Vou sim.

Luiza: E depois podemos ir à casa da tia Mari? A Ana Paula e o Santi vão chegar hoje das férias com o tio Jorge...

Anahí: Nós vemos isso mais tarde, Lu.

Luiza: Tá! Mas não demora muito a me buscar. – fez um bico extremamente fofo e Anahí riu.

Luiza agarrava as pernas da mãe e conversava com ela, enquanto caminhavam pela calcada até o portão da escola. Depois de deixar Luiza no colégio, seguiu direto para a televisa. Segundo Pedro seria jogo rápido: uns papeis para assinar e a prova do figurino.

Andando apressada pelos corredores segui em direção a sala de Pedro Damian.Bateu na porta da sala de reuniões e quando ouviu uma voz do outro lado autorizar sua entrada, abriu e entrou. Estranhou o fato de só estarem Pedro e Christopher dentro da sala.

Anahí: Bom dia, meninos. – cumprimentou e se aproximou deles.

Christopher: Bom dia! – fez questão de levantar e puxar uma cadeira pra Anahi se sentar. Pedro apenas olhou para os dois e riu.

Anahí: hum, Que cavalheiro, Ucker... Que está te ensinado isso?

Christopher: A vida.

Anahí: Surpresa muito boa você por aqui Ucker...

Pedro: É... Eu pedi pra ele vir hoje. Só faltavam vocês dois para terminar com essa papelada aqui – ergueu um monte de folhas.

Anahí: bom sinal! Somos os últimos – Mirou Christopher.

Christopher: Um dia seremos primeiros. – acomodou-se melhor na cadeira – Assim espero!

Pedro: Any, aqui está. Pode dar uma lida. Qualquer coisa é só falar. Ok?

Christopher: Você vai fazer prova de figurino. Também?

Anahí: Vou. A melhor parte...

Pedro: Pessoal, eu vou tomar um cafezinho, por que a ressaca tá brava... Se Poncho chegar pede pra ele me procurar lá na lanchonete. Preciso falar com ele.

De fato não demorou muito para que Poncho chegasse e fosse logo avisado sobre a localização de Pedro

Depois de uma longa manha de leitura de contratos intermináveis e provas de roupas e mais contratos Anahí e Christopher estavam sentados, cada um em um lado da mesa de reuniões dando as últimas assinaturas. Já estava quase na hora do almoço quando o celular da loira começou a tocar.

Anahí: Fala Mari.

Marichello: Onde você está Any?

Anahí: Na televisa. Tive que vir assinar uns contratos, fazer prova de figurino, essas coisa... – afastou um pouco a cadeira e olhou para frente enquanto conversava com a irmã.

Marichello: Daqui a pouco tá na hora de ir buscar a Lu.

Anahí: É eu sei. Já tô quase saindo daqui. Vou ter que ir de táxi, por que dispensei o motorista...

Marichello: Vocês vêm almoçar com a gente?

Anahí: Vou, a Lu tá doida pra ver a Aninha e o Santi. Eu posso deixar ela ai com eles? É que as meninas vão lá pra casa agora a tarde pra gente tomar um banho de piscina.  A Lu tá ficando gripada. E você sabe como ela é teimosa. Vai quere entrar na agua...

Marichello: Claro! As crianças vão adorar. Eu falo com a babá e passo para ela as instruções de como cuidar da sua princesinha.

 Anahí: Valeu irmã! Aqui... eu vou demorar um pouco pra chegar. A televisa é distante dai e eu ainda vou pegar a Lu...

Marichello: Certo.

Anahí: Ok. Daqui a pouco a gente se encontra. – já se preparava pra desligar, quando chamou a irmã novamente – Mari?!

Marichello: Fala.

Anahí: Você não pode ir buscá-la não? O colégio dela é  do ladinho daí, eu to com medo de atrasar aqui e a deixar esperando lá... – riu de leve.

Marichello: Pego sim – sorriu e despediu-se da irmã. Mas antes de desligar, falou novamente – Any!

Anahí: O que foi? – gargalhou e enrolou a ponta dos cabelos com o dedo.

Marichello: Tá a fim de sair hoje à noite?

Anahí: Hoje? Em plena quinta-feira? – completamente confusa.

Marichello: É. O pessoal do meu trabalho vai pra um barzinho, só pra bater papo mesmo.

Anahí: Eu tenho uma filha, sabia? – riu e abaixou um pouco a cabeça, mexendo no cabelo.

Marichello: E o que tem?Eu tenho dois

Anahí: Não posso deixar ela com a mamãe, já vou pedi-la pra a olhar sábado por causa da festinha do RBD – voltou a falar antes que Marichello começasse a argumentar – Não quero que ela pense que só irresponsável. Quando chegar ai nós conversamos. – desligou o celular.

Anahí estava tão entretida conversando com a irmã que nem sequer chegou a notar que Alfonso havia entrado na sala e nesse momento estava escorado na mesa conversando com Ucker.

Alfonso: Porque toda mulher adora ficar horas batendo papo no telefone? – brincou com a loira que olhava para eles.

Anahí: Ainda vou descobrir isso e te falo. – ela piscou para ele e riu.

Alfonso: Eu vou esperar heim?

O olhar de Poncho por um momento fixou-se apenas em Anahí, que guardava apressadamente todas as coisas dentro da bolsa.

Alfonso: Já vai embora?

Anahí: Sim. Prometi a Lu que íamos almoçar juntas.

Alfonso: E pra onde vocês vão?

Anahí: Pra casa da Mari

Christopher: Eu e o Poncho vamos almoçar com a Perla e a Carla – olhou para o amigo, que concordou com a cabeça – se quiser agente te leva.

Anahí: Não precisa – sorriu agradecida – vou pegar um táxi aqui na frente.

Alfonso: Ué... não veio de carro?

Anahí: Não – suspirou desanimada – Como ia demorar aqui na televisa, eu dispensei o motorista, não podia o deixar esperando todo esse tempo...

Christopher: Pronto Poncho. – guardou algumas coisas na mochila e levantou da cadeira – podemos ir agora.

Alfonso: Ótimo! – desencostou da mesa – agora convença a senhorita Anahí a deixar-nos acompanhá-la até a casa da Mari.

Anahí: Não quero incomodar.

Christopher: Incomodar por quê? Nós vamos pra lá agora.

Anahí: Mesmo? – levantou uma sobrancelha, não muito convincente da resposta de Christopher.

Alfonso: Nós vamos almoçar por lá – piscou para ela e seguiu até a porta, abrindo-a – Vamos?

Anahí: Já que vocês insistem.

Ela sorriu e saiu da televisa junto com os dois. Foram o caminho inteiro, de lá ate o prédio, batendo um papo descontraído e bastante animado. Nada relacionado ao trabalho. A partir do momento que saíam da Televisa os assuntos relacionados a ela ficavam lá dentro. O percurso até o restaurante não foi muito demorado, logo que entraram na portaria Anahí avistou rapidamente a irmã junto com Luiza.

Anahí: Elas estão ali. – apontou discretamente para onde as duas estavam – A Mari foi a buscar no colégio.

Antes de chegarem até elas, Luiza logo os avistou.

Luiza: Tia Mari, olha a mamãe!

A pequena soltou-se da mão da tia e correu até a mãe que se aproximava delas junto com Alfonso e Christopher. Anahí pegou a filha nos braços e encheu seu rosto de beijos. Luiza ri e se agarra ao pescoço da mãe, com as pernas entrelaçadas em sua cintura, abraçando-a o mais apertado que seus pequenos braços e sua singela força conseguiam.

Anahí: Nossa que saudades. – sorriu pra filha, que afastou um pouco a cabeça e a encarou – como foi a aula? Tá gostando do colégio?

Luiza: Estou. – voltou a agarrar o pescoço da mãe e encarou Alfonso e Christopher com atenção.

Anahí: Não vai falar com eles?

Anahí virou o rosto pra trás e encarou os dois que sorriam para a menina. A loira fez um gesto com a cabeça e continuou a ir até a irmã, que estava próxima ao elevador.

Luiza: Oi, tio Poncho... Oi Ucker ... – sorriu e acenou.

Anahí: Você se lembra desse bobo do Ucker? – perguntou a filha e virou-se pro amigo – Ela diz que você é o namorado dela.

Marichello: Oi! Como vão? – sorriu simpática

Christopher: Quanto tempo não te vejo, Marichello – pegando em sua mão.

Marichello: Uckermann... Fazia tempo mesmo, hen?!.

Ela mirou Alfonso com bastante atenção

Alfonso: Marichello... como vai? Cumprimentou-a

Marichello: Muito bem e você, Poncho?

Alfonso: Vou bem, obrigado

Agora todos já estavam dentro do elevador em silencio e pareciam completamente concentrados em seus pensamentos. Bom, na verdade, nem todos. Alfonso vez ou outra levantava a cabeça e mirava Anahí, que balançava a filha no colo. Era extremamente agradável observar as duas assim, juntas.

Luiza: Vai me deixar ficar com meus priminhos? – Mirou a mãe.

Anahí: Só se for se comportar?

Luiza: Eu sempre me comporto – resmungou e fez bico, fazendo todos sorrirem, achando-a fofa.

Anahí: Eu não falei o contrario, só estou te lembrando – explicou enquanto saiam do elevador.

Luiza: Eu vou me comportar.

Anahi a colocou Luiza no chão. Buscando apoio, a criança apoiou a cabeça nas pernas da tia  que estava ao seu lado. Marichello sorriu e fez sinal para Anahí, mandando a irmã deixar pra lá. A loira bufou baixo e deu com os ombros, antes de voltar a andar.

Luiza: Tio Poncho e o sorvete que você me prometeu? – voltou a posição normal e olhou para Afonso.

Anahí: Luiza – disse repreendendo – tá maluca?.

Christopher: Deixa a garota, Anahí.

Anahí: Não – balançou a cabeça.- não foi assim que eu a eduquei.

Luiza fez um bico ainda maior e cruzou os braços, encostando-se na parede. Queria que a mãe visse que ela estava chateada.

Anahí: E pode ir tirando esse bico daí. – comentou descontraída – a senhorita sabe que esta errada.

Alfonso: Any, tudo bem. Ela está certa... Eu prometi! e só não cumpri ainda por que não estou tendo tempo pra nada. Mas semana que vem nos vamos...   E vamos tomar muuito  sorvete. Ok, Lu?

O moreno tentou descontrair o clima e conseguiu. Não demorou muito para Luiza sorrir.

Christopher: Bom... vamos entrar, Poncho? Tô morrendo de fome.. – comentou enquanto olhava para a porta da casa de Perla.

Anahí: Meninos, obrigada pela carona.

Alfonso: Por nada.

Marichello: vamos chegar.?.

Anahí: é... entrem...

Christopher: Não, meninas... Valeu. Estamos até atrasados – falou olhando pro relogio – as garotas devem estar loucas de fome e nós aqui...

Alfonso: é... deixa para uma próxima oportunidade.

Marichello: então aparecam quando quiserem mi casa és su casa.

Alfonso: obrigada, Mari...

Todos se despediram, mas antes que Anahi, Marichello e Luiza entrassem no apartamento ou que Perla abrisse a porta, Poncho disse a Anahi.

Alfonso: terça – feira eu passo na sua casa – disse com a mão sobre a cabeça de Luiza – Vou levar essa garotinha pra tomar sorvete.

Luiza olhou para ele e sorriu, adorando os carinhos que o moreno começou a fazer em seu cabelo.

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