Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Vou me arrepender depois, mas eu não resisto a nós dois. part 1

Logo os dois já tinham se despedido de todos e iam juntos em direção ao carro. Assim que entraram no veiculo Anahí preferiu manter-se em silencio e deixou que Alfonso puxasse o assunto.

Alfonso: Você tem mesmo que ir pra casa? Ainda é cedo.

Anahí: Tenho. Você sabe, a Lu... – Alfonso a interrompeu.

Alfonso: A Lu já está dormindo como um anjinho, além disso, sua mãe tá lá junto com ela. Não tem porque se preocupar.

Anahí: Eu sei, mas é que... – foi interrompida mais uma vez por Alfonso.

Alfonso: Mas nada – Sorriu - Eu tenho uma proposta pra te fazer.

Anahí: E que proposta é essa?

Alfonso: Quero que você vá lá pra minha casa pra gente...

Anahí: Alfonso você está apressando as coisas – O interrompeu assustada -  é melhor irmos com calma...

Alfonso: Quem isso, Any?! – riu ao ver a reação de Anahi- Até parece que não me conhece... Agente vai pra lá pro meu apartamento come alguma coisa, conversa, namora mais um pouquinho e depois te levo pra casa, sã e salva... Garanto que a tempo de estar do lado da Lu na hora que ela acordar. Só isso... – deu-lhe um selinho.

Anahí: Só isso, mesmo? – o olhou desconfiada.

Alfonso: Só.

Anahí: Promete?

Alfonso: Prometo, minha linda. Prometo, não fazer nada. – fez uma pausa, riu e completou – Nada que você não vá gostar – a olhando malicioso.

Anahí: Alfonso Herrera – repreendeu-o dando-lhe um tapinha no braço.

Alfonso: Tô brincando, Any. Mas e ai, topa?

Silêncio

Anahí: Tá. Mas vamos fazer só o que você prometeu.

Alfonso: Claro, linda – deu-lhe outro selinho.

Já no apartamento de Poncho

Anahí: O seu apartamento é lindo. – falou enquanto observava o local - É diferente do outro...

Alfonso: Vem... vou te mostrar o resto – puxando-a pela mão.

Mostrou todos os cômodos do apartamento e deixou por último o quarto (*danadinho)

Alfonso: E este é o meu quarto. – abriu a porta, deixando-a entrar e a fechando com pé - O lugar mais importante do apartamento. – a lançou um sorrisinho malicioso. 

Anahí: Deixa de ser tarado. – deu-lhe um tapa de leve no braço - Sério, teu quarto é exatamente como eu imaginava. – sorriu, sentando na cama – é muito bonito.

Alfonso: Fica mais bonito com você aqui. – Caminhou até ela e sento-se ao seu lado.

Aos poucos ele foi aproximando o rosto ao de Anahi, colocou delicadamente seus cabelos para trás da orelha, tirando-os do caminho, e então passou o nariz levemente pelo dela, para em seguida roçar os lábios. Anahi fechou os olhos, com o coração batendo mais forte, embriagada pelo seu perfume. Ele mordiscou seu lábio inferior antes de unir sua boca a dela. Uma sensação extremamente gostosa tomou conta do corpo dos dois quando iniciaram o beijo. Fazia tanto tempo que Anahi vinha sonhando em senti - lo novamente, sem medo, somente poder se entregar sem pensar em nada mais. Acariciou sua nuca, sentindo-o se arrepiar. Os lábios de Alfonso seguiam sendo carinhosos, macios e extremamente doces. Era um beijo repleto de saudade. Um beijo que não deveria terminar. Porém logo, Anahi se afastou e interrompeu o clima que se iniciava ali:

Anahí: Estou morrendo de fome. – roçou levemente os lábios nos dele.

Alfonso: fome? Agora? – sorriu vendo-a tentando se desvencilhar dele – Tá bom, vamos comer! O que acha de uma torta? – propôs. – é de morango com chocolate.

Anahí: Hum... – fechou os olhos, como se estivesse saboreando a torta – acho que consigo comer algumas fatias.

Depois de terem saboreado a torta o casal se encaminhava pra sala. Alfonso não esperou muito antes de enlaçar a cintura dela com os braços e encosta-la na parede do corredor. Mesmo sendo pega de surpresa Anahí não tentou impedi-lo e nem afasta-lo. Muito pelo contrario, deixou suas mãos deslizarem ao longo de seus ombros e enlaçou seu pescoço, sentindo com mais intensidade a pressão que ele fazia contra seu corpo.

Sem demora, Alfonso deixou seus lábios fundirem com o dela, dessa vez em um beijo de verdade. Sua língua se apossou da dela em um contato bem intenso, que ela não sentia há muito tempo. Na verdade, nem ao mesmo se lembrava de quando fora a ultima vez que havia dado um beijo. Tinha aprendido a se controlar e não se deixar levar por qualquer um.

Mas com Alfonso era diferente e ele sabia exatamente o que estava fazendo, sabia levava-la a loucura... Suas mãos deslizavam com firmeza ao longo da cintura dela, descendo ate os quadris e depois subindo novamente. Anahí não ficava atrás, já que estava ali porque não aproveitar? Descia e subia as mãos pelas costas dele.

Ainda sem desgrudar os lábios do dela, Alfonso foi guiando-a meio as cegas em direção a sala. Depois de tropeçar diversas vezes e rirem disso, conseguiram em fim chegar ao destino planejado. Anahí caiu deitada no sofá com Alfonso sobre ela. O beijo a cada minuto ganhava mais intensidade e o desejo aflorava na pele deles. O ar faltava, mas nada que uma ronda pelo pescoço do outro não resolvesse. As mãos rolavam soltas e eles tentavam juntar os corpos o máximo que conseguiam.

Alfonso deixou sua mão deslizar ao longo da coxa dela, já que a perna estava flexionada e descoberta pelo vestido. Sua outra mão estava muito ocupada, abaixando a alça de sua roupa, e descendo devagar em direção aos seios. Anahí, querendo sentir melhor aquelas caricias, arqueava seu corpo em direção ao dele, deixando-o cada vez mais animado e com vontade de mais.