Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Vou me arrepender depois, mas eu não resisto a nós dois. part 2

Apesar de estarem curtindo aquilo os dois sabiam que não passaria de um simples amasso. Poncho havia a prometido não ir muito além, e Anahi não queria apressar o relacionamento. Então era melhor parar enquanto ainda tinham um pouco de controle nas mãos.

Anahí: É melhor irmos. não acha? – perguntou com a respiração ofegante e os olhos, opacos de desejo, fitavam os dele.

Alfonso: Só mais um pouco. – sem se importar continuou distribuindo beijos ao longo do colo dela, indo ate o vão entre os seios.

Anahí: Calma aí. – soltou um risinho quando sentiu a mão dele deslizar em sua barriga, por baixo do vestido.

Alfonso: Seu corpo continua exatamente igual... Perfeito!. – permitiu-se olhar para baixo e analisou o corpo esbelto, que estava descoberto até a altura da cintura.

Anahí: Tarado! – brincou com ele, dando-lhe uma tapa na mão e tirando ela de sua barriga. Alfonso riu.

Alfonso: Quer ver TV? – deixou os lábios acariciarem os dela, antes de dar-lhe um selinho.

Anahí: Pode ser, vamos ver o que está passando.

Com muito custo, Anahí conseguiu sair de baixo dele e levantou do sofá. Alfonso olhava para ela com um sorriso malicioso nos lábios. Havia ficado ainda mais agradável olhar para ela depois do acontecido.

Alfonso: Não que eu me incomode – estalou a língua – mas o seu vestido está um pouco levantado atrás.

Anahí: Como você consegue ser tão tarado, Alfonso Herrera? – fingindo fazer pouco caso passou a mão pela bunda, abaixando o vestido – Não vai ligar a tevê?

Alfonso: Vem pra cá. – bateu com a mão no sofá, ao seu lado.

Anahí: Nada de tentar me agarrar ouviu? – alertou erguendo um dedo e se aproximando.

Alfonso: Bom, não posso prometer isso.

Anahí E é bom não prometer mesmo, eu não acreditaria... Já me prometeu coisas demais hoje e não cumpriu- falou fazendo bico.

Sem perder tempo, Alfonso esticou um pouco o corpo e puxou Anahí pela mão. Sem equilíbrio, a loira caiu em seu colo, de frente. Como já sabia que era completamente impossível resistir a ele, permaneceu em seu colo e apoiou os joelhos no sofá.

Anahí: Esse seu fogo não acaba nunca? – riu.

Alfonso: Com você assim? – deslizou o dedo pela perna dela, dentro do vestido – Acho difícil.

A loira sorriu, mas não tardou muito a assumir uma feição seria. Estava mais do que na hora dos dois conversarem.

Anahí: Poncho, o que estamos fazendo?

Alfonso: Estamos nos curtindo.

Anahí: E você acha isso certo? Digo... – continuou, quando o viu erguer uma sobrancelha – Agente já teve um relacionamento no passado, somos amigos, vamos voltar a trabalhar juntos. Além disso, você acabou de terminar com a Perla – disse a ultima afirmação como se fosse um absurdo.

Alfonso: Para mim uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Anahí: Poncho... – respirou fundo e começou a falar devagar – não estou querendo arrumar desculpa nem nada, mas você sabe que até hoje a Perla ainda é meio assim comigo e não tirou a razão dela, pois qualquer mulher sentiria o mesmo estando em seu lugar. Agente agiu muito mal com ela...

Alfonso: Eu agi mal. Eu era o namorado dela. Eu que a atrai. Você não tem nada a ver, Any...

Anahí: Tenho. Eu quis ficar com você mesmo sabendo que vocês estavam namorando. Imagina quando ela souber o que aconteceu hoje? No mínimo vai dizer que eu sou a culpada pelo fim do namoro de vocês.

E de certa forma você é, pensou Alfonso. Mas ele não falou nada, para não piorar tudo.

Alfonso: Ela não tem nada a ver com a gente, e também não precisa ficar sabendo. Daqui a pouco ela conhece outra pessoa e deixa agente em paz.

Anahí: Talvez você tenha razão – falou depois de pensar um pouco – mas mesmo assim...

Alfonso: Para de tentar resistir, Any. – segurou firmemente sua cintura com ambas as mãos, para impedi-la de sair do seu colo – eu não tô te pedindo em casamento, nós só estamos nos curtindo. Porque todo esse medo?

Anahí: Você não entende – balançou a cabeça e apoiou as mãos nos ombros dele, desistindo – pode parecer clichê, mas depois que aconteceu esse monte de rolo na minha vida, o meu casamento, o nascimento da minha filha, eu fiquei mais reservada. Eu mudei bastante nesse tempo...

Alfonso: ok! Já entendi. Você não quer - a puxou para que se deitasse junto a ele no sofá.

Anahí: Não, por enquanto... Mas não fica chateado comigo. – pediu

Alfonso: Tudo bem, Any... Agora fica quietinha e vamos assistir. – beijou o topo da cabeça dela e continuou com os olhos grudados na tevê.

Anahi pousou a mão sobre o braço de Alfonso, que rodeava sua cintura e fixou os olhos na parede, refletindo sobre todos os acontecimentos da noite. Não podia permitir se envolver com Alfonso, não podia correr o risco que ele descobrisse a verdade sobre Luiza. As consequências dessa revelação seria muito graves. Mas tinha sido tão bom ficar com ele, os beijos eram ótimos e as mãos dele acariciavam-na com tanto entusiasmo que não tinha como não gostar e não ficar com vontade de repetir a dose.

Alfonso: Em que tanto pensa? – deixou a mão pousada na barriga dele e desviou a atenção do filme – ficou quietinha.

Anahí: Não é nada. – sorriu e levantou a cabeça para olhá-lo.

Alfonso: Certeza? Vejo problema em seus olhos. – deslizou o dedo pelo rosto dela, indo até o queixo.

Anahí: É besteira minha, meu amor – balançou a cabeça e segurou o pulso dele – me beija?

Mesmo se sentindo surpreso pelo pedido dela, Alfonso não demorou muito para atendê-la. Deixou as mãos grandes emoldurarem-lhe o rosto e não tardou a se apossar daqueles lábios. Agora, o beijo era delicado e terno, não tinham pressa alguma. Ele conseguia perceber que ela ainda estava um pouco fragilizada então não abusou dos movimentos, queria passar calma e confiança. As mãos dele eram leves e faziam caricias amplas e lentas em suas costas. Pena que não demorou muito para o beijo chegar ao fim.

Anahí: Obrigada – sorriu e passou a mão pelo rosto dele – Esta noite foi maravilhosa.

Alfonso: Não há de quê. – fez uma trilha de beijos pela face dela, indo até a garganta.

Anahí sorriu para ele e seus olhos passearam rapidamente pela sala, até que caíram no relógio na parede. Depois de ver as horas, deu um pulo do sofá assustando Alfonso, que se preparava para beijá-la novamente.

Alfonso: O que foi? – confuso.

Anahí: Já são quase duas da manha! – exclamou – e você nem pra me avisar, heim?

Alfonso: Mas eu não sabia – riu do estresse repentino dela – tudo bem. Quer mesmo ir embora?

Anahí: Quero! – falou levantando-se.

Alfonso: Ok! Então vamos, senhorita.

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