Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Eres mi luz, la fuerza dentro de mi ser. Mi luz, la fé que siempre sentiré. Mi luz por siempre.

México – 01h02min p.m.

Perla: Amor!

Ela sorriu radiante assim que abriu a porta e viu o rosto do namorado. Os dois deram um beijo rápido, já que Alfonso logo se separou e a puxou para dentro do apartamento. As vezes não conseguia ser tão carinhoso com ela como gostaria.

Alfonso: Como você está?

Perla: Estou ótima!

Ela sentou no sofá, ao lado dele, o abraçando. Perla sempre tentava ficar o mais próxima de Alfonso possível. Queria agradá-lo de todas as formas. E, na maioria das vezes, esse era o causador das pequenas brigas deles. O moreno nunca gastou de mulher grudenta, e Perla era assim. E em excesso, vale ressaltar.

Perla: Como foi no trabalho?

Alfonso: Normal, como sempre – apoiou a cabeça no encosto do sofá – e você? Como passou o dia?

Perla: Bem, bem... – pausa – Estava querendo sair hoje. Vamos? - propôs

Alfonso: Ah – meio sem jeito – Estou um pouco cansado e amanhã ainda vou ter que gravar bem cedo. Só passei aqui pra te dar um beijo.

Perla: Poxa – não conseguiu esconder a decepção.

Alfonso: Outro dia a gente sai, certo? – levantou do sofá e abaixou só a cabeça, dando um selinho na garota.

Perla: Tudo bem, né? Se não tem outro jeito

Alfonso: Vou indo lá... Amanhã te ligo.

Sem falar ou fazer mais nada Alfonso foi embora do apartamento. Deixando uma Perla completamente triste e decepcionada sentada no sofá. Ela olhava para o nada e pensava em seu namoro com Alfonso. De fato, não o entendia. Tinham dias que ele estava totalmente romântico e atencioso, já em outros ele sempre se negava a sair com ela e ficar mais frio era impossível. Não sabia mais o que fazer, tentava de todas as maneiras agrada-lo e não surtia efeito algum. O amava e não conseguia mais imaginar sua vida sem ele, mas às vezes parecia que para ele as coisas não funcionavam da mesma forma. Balançou a cabeça negativamente e foi para o quarto, se preparar para assistir filmes melosos o resto do dia, já que não tinha nada o que fazer.

Paris – 09h02min p.m.

Anahí: Hora de dormir.

Entrou no quarto da filha e a encontrou deitada de bruços na cama e pintando algo em seu caderno. A pequena adorava desenhar e pintar, e muitas vezes Anahí fazia isso junto com ela. Caminhou até ela e sentou ao seu lado, tentando ver o desenho.

Luiza: Não tô com sono.

Anahí: Mas já está muito tarde e amanhã a senhorita tem aula – começou a recolher a bagunça que estava em cima da cama.

Luiza: Mas eu não quero ir pra escola. Não gosto.

Anahí: Vou fingir que você não falou isso, Luiza.

Cobriu a filha com o edredom e sentou ao seu lado na cama, enquanto passava a mão em seus cabelos devagar, tirando alguns fios que caiam em seu rosto.

Luiza: Porque toda vez que eu falo que não quero ir pra escola você briga comigo?

A menina perguntou chorosa. Anahí deu um risinho discreto. Sono. Sem duvida alguma.

Anahí: Por que você tem que ir, meu amor. Estudar, pra ficar bem inteligente, pra poder trabalhar...

Luiza: E ser igual a você?

A garota virou na cama, ficando deitada de lado e encarou a mãe, que sorriu.

Anahí: Isso mesmo. – abaixou um pouco e beijou a cabeça dela – agora chega de conversa e vamos dormir.

Luiza: Tá bom. Boa noite. Durma com Jesus e com Maria – levantou os pequenos braços e agarrou a mãe pelo pescoço.

Anahí: Você também minha vida – beijou-a novamente – Não se esqueça de rezar.

Luiza: Tá.

A menina fechou os olhos e Anahí levantou da cama. Apagou a luz do quarto deixando-o ser iluminado apenas pela pequena claridade que a luz do abajur fazia. Deixou a porta um pouco aberta e saiu.

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