Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Memórias e lembranças. Certezas e dúvidas. Nada parece mudar... part 2

como Anahí iria falar isso a ele. Não podia falar assim, não podia estragar aquele momento.

Anahí:  nada, posso te falar outra hora. – ele a beijou passando suas mãos pelas costas dela.

E antes que pudesse pronunciar qualquer palavra ele pegou-a no colo e a levou até a sal. Poncho Colocou Any sentada no sofá e sentou-se ao lado dela. Pôde perceber que a expressão de Anahí estava diferente, parecia distante.

Alfonso: O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupado.
Anahí: Não, não é nada, não se preocupe – Falou um pouco confusa.
Alfonso: Tem certeza? – Aproximou-se dela envolvendo-a com o braço.
Anahí: uhum - assentiu.
Alfonso: Venha cá! – Abraçou.
Anahí: Poncho – olhou-o – Prometa que vai estar sempre comigo, prometa.
Alfonso a apertou em seus braços: É claro meu amor. Eu vou estar sempre com você. Não importa o que aconteça! – Anahí afundou o rosto no peito de Alfonso, tentando acalmar o seu coração. 

Mas estava desesperada por dentro. Talvez ela devesse simplesmente se concentrar no agora e contar a verdade de uma vez. Fechou seus olhos com força. Não tinha nenhuma idéia de como contar isso a ele, e nem sabia se conseguiria.

Alfonso: Agora quero ver um sorriso nesse rosto! – Disse tomando o rosto dela entre as mãos fazendo-a forçar um leve sorriso.

De repente, Poncho levantou-se erguendo-a pela cintura e levando-a para o quarto.

Anahi: Poncho! – Gritou assustada.

Ele ria como uma criança. Atirou-a na cama e posicionou o seu corpo sobre o dela.

Anahi: O que está fazendo? – Disse entre risos enquanto tentava se levantar.
Alfonso:  com uma das mãos prendeu os braços de Any esticados na cama: Estou fazendo você rir! – Disse maroto e com a mão que tinha livre começou a fazer cócegas na barriga da loira.
Anahi: Não! PONCHO! Pára! – Pediu gargalhando.

Anahí se contorcia na cama, não tinha força para lutar contra Alfonso. A mão dele percorria a barriga dela que gargalhava a cada toque. Any já estava sem fôlego quando ele por fim jogou o corpo para o lado soltando-a.

Anahi: Você tentou me matar! – Disse ainda rindo.
Alfonso:Tentei te fazer rir! – Corrigiu – E consegui! – Virou-se observando o sorriso no rosto de Anahí.
Anahi: Você não existe! – Falou aninhando-se nos braços dele.

Anahí repousou a cabeça no peito de Poncho , fechando os olhos.

Alfonso: Está com sono? – Ela assentiu.
Anahi: Tenho andado muito ansiosa
Alfonso Com a novela ou com os shows?
Anahi riu: com muita coisa! – riu- Acho que eu não tenho mais muita cara de cantora! Parece sexy demais pra mim agora!
Alfonso: Você é sexy! – Anahí gargalhou – O que? é verdade! Doce e sexy!
Anahi: Só você mesmo! – Disse virando-se para olhá-lo. 
Alfonso: Você não pode dormir assim! – Apontou para a roupa que usava.
Anahi: é, realmente. Você também não pode dormir assim! 
Alfonso: Costumo dormir só de cueca! – Disse divertido.
Anahi: Eu não me importo! Na verdade até prefiro!

Alfonso sem dizer nada se levantou e caminhou até o seu guarda-roupa, pegando uma camisa branca.

Alfonso: Seu pijama! – Disse entregando-a a Anahí.
Anahi: Hm! – Segurou a camisa levando-a até o seu rosto – Tem o seu perfume! Vou me trocar! – Levantou-se.

Poncho sentou na cama, observando-a.

Anahi: Você vai ficar ai olhando? – Perguntou tímida.
Alfonso: E por que não ficaria? – Respondeu terno.
Anahi: Por que eu tenho vergonha! – Murmurou.
Alfonso: Vergonha de mim? – Any assentiu corando – Você é perfeita, não tem porque ter vergonha, mas se quiser eu me viro.
Anahi: Não. É bobagem. – Suspirou – Não há nada que você já não tenha visto, não é? – Comentou tímida.

Alfonso achava graça na maneira como Any se comportava, era tão doce, tímida e ao mesmo tempo dispunha de uma sensualidade natural. Havia algo nela que se destacava. Anahí rapidamente tirou a roupa que vestia e colocou a camisa de Poncho. 

Anahi: Fiquei bem? – Sorriu abotoando os últimos botões.
Alfonso: Perfeita! Parece que foi feita para você! – Observou-a. A camisa terminava um pouco acima do meio das coxas de Anahí, o tecido leve e branco caíra perfeitamente bem, desenhando o seu corpo.
Anahi: Sua vez! – Comentou a toa enquanto se deitava na cama.
Alfonso: O que?
Anahi: Você não pode dormir assim, esqueceu? – Deu de ombros.

Poncho sorriu com a insinuação que Any fizera, tirou a camisa revelando os músculos bem definidos, desabotoou o cinto e em seguida tirou a calça. Caminhou até a cama, deitando-se ao lado de Anahí.

Anahi: Assim está melhor! – Disse divertida.
Alfonso: Também acho! – Concordou aninhando-a em seus braços.

Depois de uma breve risada os dois ficaram em silêncio. Anahí descansara a cabeça sobre o peito de Alfonso, ouvindo seu coração batendo calmamente. Como era bom estar com ele. Não havia nada melhor do que tê-lo junto de si.

Anahi suspirou: Estou com soninho – falou mahosa.
Alfonso: Então durma, meu amor. 

Ele afagava os longos fios dourados com uma mão, enquanto descia com a outra pela lateral do corpo dela, delineando-o delicadamente.

Anahi: Não foi você que disse que eu precisava descansar? - Disse quando a mão dele chegou próxima ao seu quadril.
Alfonso: A escolha é sua. - Falou e um sorriso sedutor apareceu em seus lábios.

E como resistir àquele sorriso? Anahí virou-se para ele e beijou-lhe perdendo-se em seus sentidos. Alfonso a apanhou pelo quadril e a colocou sobre ele, jogando as pernas dela uma para cada lado. A proximidade excessiva eriçou cada parte do corpo de Anahí. Com as duas mãos ele movimentou o quadril de Any, deslizando-a sobre a sua intimidade e ela não conteve um baixo gemido. Poncho levou as mãos até a coxa de Any, apertando-as, enquanto ela distribuía uma sequência de beijos por todo o seu pescoço. 
Com um único movimento ele arrancou a camisa que ela usava, fazendo saltar alguns botões, sorriu deliciado observando o par de seios fartos à sua frente. Num movimento rápido, se colocou em cima dela. Any o recebeu dentre as suas pernas, acolhendo-o. 
Não foi difícil se livrar das peças que ainda restavam, e então de uma vez Alfonso a possuiu. Anahí não conseguiu controlar e um grito melódico saiu de sua boca.

Alfonso: Te machuquei? - Perguntou, a voz rouca, cortada pelo desejo. 

Ela negou com a cabeça e ele passou a mover-se lentamente, segurou a cintura de Any arqueando-lhe o corpo para que pudesse senti-la ainda melhor. 
Anahí afundou os dedos nos cabelos de Alfonso, puxando-os, enquanto mordia os lábios extasiada com o que sentia. Ele levou as mãos até os seios de Anahí, acarinhando-os, apertando-os. 

Anahi: Ah... – Suspirou cravando as unhas nas costas de Poncho.

O toque suave da voz de Anahí o fazia delirar. Não se conteve e passou a estocar-lhe com mais força. Anahí deixou a cabeça cair pra trás, a respiração pesada, os olhos fechados, o corpo suado acompanhando o ritmo de Alfonso.
O desejava como nunca antes havia desejado alguém, o amava de uma maneira que nunca imaginou amar alguém, e isso era inegável. 

Anahi: Poncho! – Sussurrou ofegante o nome dele quando num único movimento ele tomou o seu corpo por completo, invadindo-o o máximo que pôde.

Anahí marcava o ombro de Poncho com uma série de mordidas. Estava entregue, o coração batia descompassado, cada músculo de seu corpo se contraia. Ele podia sentir a intimidade dela pulsando de desejo, movimentou-se mais uma, duas vezes, saiu quase por completo dela e a deslizou na cama, invadindo-a, e então o orgasmo dela veio violento, e o dele em seguida, sentindo-a. 
Alfonso deixou o corpo quente cair em cima de Anahí, estava inebriado. Era difícil definir o que sentia naquele momento. Colocou-se para o lado, trazendo-a para os seus braços. Ficaram em silêncio, deixando a respiração voltar ao normal. Ele puxou o lençol, cobrindo-os, e assim dormiram.

No dia seguinte Anahí acordou antes de Alfonso, foi até o quarto onde Luiza dormia e sem acorda-la pegou-a no colo e saiu do apartamento.

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