Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Dejaré mi corazón bajo la almohada por si un día quieres regresar...

Mansão Portilla - 19h37min

Alfonso: Onde está a Anahí? – Perguntou entrando antes mesmo de ser convidado.

Selma: Ela está no quarto. - Disse sorrindo simpática. - Eu vou avisa-la que esta aqui.

Alfonso: Não precisa. – entrou deixando Selma com os olhos arregalados sem entender nada.

Anahí havia saído do banho a pouco e estava enrolada em uma toalha branca, sentada na cama quando Poncho abriu a porta sem bater e ela, entretida passando seu hidratante nas pernas nem o notou a observando.

Anahi: Poncho? – disse assustada ao vê-lo parado na porta. - Que susto! – Sorriu aliviada – nem percebi que você estava ai – levantou-se da cama, colocando o hidrante sobre o criado-mudo – Ainda não estou pronta. Você veio mais cedo... – sorriu.

Alfonso: Não vamos a lugar algum – disse sério.

Anahi: Que? – Perguntou-o e só então percebeu que algo não estava bem. Poncho estava sério, com a respiração ofegante e com um olhar que a deu medo.

Alfonso: Isso mesmo que você ouviu. - disse entrando no quarto - Não vou com você a lugar algum.

Anahi: Poncho... O que esta acontecendo? Eu não tô entendendo... – Falou se aproximando dele.

Alfonso: Isso está acontecendo! – Quando Anahí viu a foto no tablet de Poncho quase desmaiou. Abriu a boca para falar, mas não saiam palavras. – O casal feliz se reconciliado... - falou irônico.

Anahi: Reconciliação? – sussurrou ao ler no título da matéria.- Que é isso?

Alfonso: Eu é que te pergunto? O que significa essa palhaçada, hen?

Anahi: Poncho, eu... essa fo... Eu... – ela gaguejou procurando explicações. - Não é nada disso.

Alfonso: Eu te amo tanto... tanto. – disse começando a ficar com os olhos marejados . – Que droga, Any... Por que você faz isso comigo. Por que?

Anahi: Poncho... – sussurou.

Alfonso: Se já não bastasse eu não poder assumir publicamente que a Luiza é minha filha, eu ainda tenho que ouvir fofocas sobre a sua reconciliação com ele... Ouvir que vocês duas são a família dele. A família dele, Any...- disse indignado - Você sabe como eu me sinto?

Anahí o observava com a respiração ofegante e olhos marejados.

Alfonso: Não, não sabe... Alias, não dá a mínima pro que eu sinto. Você nunca se esforçou pra que ficássemos juntos de verdade, nunca quis assumir o nosso relacionamento, nunca me levou a serio. Eu sempre fui a segunda opção pra você, o premio de consolação pra quando as suas paixonites não davam certo. 

Anahi: Isso não é verdade... – falou quase Chorando – Eu sempre te amei.

Alfonso: Não. Você sempre achou que eu fosse seu. Achou que podia ir e voltar quando quisesse, por que eu sempre estaria aqui de braços aberto.

Anahi: Poncho, eu te amo! Por favor, acredita em mim - Anahí dizia tentando secar suas lágrimas: uma tentativa inútil. Quanto mais ela enxugava, mais lágrimas escorriam. - Eu não tenho nada haver com o Manuel. Isso de reconciliação é um absurdo. Acredita em mim, por favor.

Anahi começou a soluçar, seu choro era forte e muito sentimental. Ela tentou chegar perto dele para abraça-lo, mas ele não permitia. Continuava negando e negando.

Alfonso: Para Anahí – Poncho disse, em um ponto que até ele começou a chorar.

Anahi: Não chora, por favor, eu tô falando a verdade - ela disse tentando se aproximar novamente - Por favor, acredite em mim. Eu amo é você, você é minha vida, meu amor, meu tudo. Por favor, acredite.

Alfonso: Eu não posso mais... - Poncho disse levando-a até a porta – Não consigo mais viver assim... Eu cansei de esperar, cansei de sofrer, de criar expectativas e me frustrar. – disse segurando o choro – Acabou, Anahi.

Anahí caiu sentada na cama ao ouvir aquelas palavras. Sua respiração ficou ainda mais ofegante, as lagrimas secaram em seus olhos, o coração parecia ter parado. Não consegui dizer mais nenhuma palavra.

Algumas lagrimas rolaram pelo rosto de Poncho, mas ele logo as secou e deu as costas e abriu a porta. Os dois se olharam pela ultima vez e a porta se fechou.