Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

I dont wanna seem so weak

Televisa - 12hs39min a.m.

Alfonso: O que significa isso? – disse entrando no camarim e atirando um jornal sobre o colo de Anahí que lia um livro deitada no sofá.

Anahí: Bom dia pra você também, senhor educação – disse irônica. - Dá pra falar direito comigo? – levantou-se ficando frente a frente com ele.

Alfonso: Eu estou esperando uma resposta. – mantinha-se parado e impaciente.

Anahí: Resposta de que? Dá pra explicar? – Ainda sem entender ela pegou o jornal. – Você entra aqui, me atira um jornal, me exi... – Anahí ficou muda ao ver a primeira pagina do jornal.

Alfonso: Você passou a noite com o Eleazar? – Perguntou e Anahí o olhou assustada – Anda, responde. – insistiu.

Anahí: De novo... – Sussurrou baixinho.

Alfonso: Sua fila tem andado rápido, né? – disse irônico e Anahí o olhava com os olhos arregalados. – em menos de três dias, três homens. Era assim que fazia quando viva em Paris? Trocava de homem como troca de roupa? – Anahí não conseguiu acreditar nas palavras que ouviu. Como era possível Alfonso pensar aquilo dela?

Anahí: Você realmente não me conhece – Disse com os olhos já marejando de tristeza e raiva.

Alfonso: Realmente! – concordou – Eu não te conheço. – Disse áspero.

Anahí encheu os pulmões. Determinada a não liberar as lágrimas e ergueu o queixo encarando Poncho.

Anahí: Passei! – disse firme – Eu passei a noite com ele, sim.

Alfonso: O que? – perguntou incrédulo com o que ela havia dito.

Anahí: Isso mesmo que você ouviu. – Disse – Eu dormi com o Eleazar. E quer saber? – Sorriu provocando-o - Foi muito bom, foi incrível, a melhor transa da minha vida. Ele é maravilhoso, alias é muuuito melhor que você, se é que você me entende... – insinuou.

Poncho abaixou a cabeça, tentando segurar as lagrimas. Não era aquela resposta que queria ouvir. Como Anahí podia ser tão fria? Não era o que ela esperava ouvir.

Anahí: Quer os detalhes picantes também? – falou se aproximando dele. Poncho ergueu a cabeça e a fitou com os olhos carregados de lágrimas.

Alfonso: Você não vale nada! – disse e uma lágrima rolou por seu rosto – Como eu pude pensar em casar com uma... – Não conseguiu terminar a frase, lhe doía demais tudo o que estava acontecendo.

Anahí: Uma o quê? Diz... O que você acha que eu sou? Fala! - foi pra cima dele e iniciou uma seqüência incessante de tapas e socos. – eu odeio você, Poncho. Odeio! Odeio!

Antes que sequer pudesse pensar, Poncho num ímpeto agarrou-a pelos pulsos com força, e puxou-a para bem perto de si. Ele a olhava nos olhos, como se pudesse matá-la apenas com o olhar. A respiração dela tornou-se entrecortada e os olhos arregalados, frente o modo como ele agira com ela.

Anahí: Me solta! – sussurrou - Esta me machucando! – Disse. Seus braços doíam com o aperto e já estavam vermelhos tamanha a força ele a prendia.

Alfonso: Por que eu fui desperdiçar a merda do meu tempo com você? Você é tão... - Anahí tremia nos braços dele. – Como eu fui me apaixonar por você Anahí? Você é desprezível... – sentou-a com força no sofá e deu-lhe as costas, caminhando em direção a porta.

Anahí: Você que é desprezível - levantou-se do sofá gritando – Não é homem de verdade pra mim, nunca foi, eu é que me arrependo de ter perdido meu tempo com você, um idiota, um nojento, um... Um frouxo – disse fazendo Poncho parar e olhar pra trás.

Logo Anahí arrependeu-se de ter dito essa última frase. Ele virou-se em direção a ela.

Alfonso: O quê você disse? – Perguntou.

Anahí:  Que você é um frouxo! – repetiu falando alto, mas no fundo estava com medo do que ele pudesse fazer.

Alfonso:  Repete! – ele disse se aproximando, olhando no fundo dos seus olhos.

Anahí: Isso mesmo que você ouviu, você é um frouxo. – disse recuando - F-R-O-U-X-O! Frouxo!

Ele se aproximou dela de tal maneira que seu coração acelerou e parecia que pularia para fora do peito. Quando deu por si já estava com as costas contra a parede. As suas respirações estavam próximas e os corpos colados.

Anahi pôs as mãos no peito do Poncho com a intenção de tentar afastá-lo, mas como acontecia sempre que estava com ele, perdia as forças, perdia o seu bom senso, a única coisa que conseguiu fazer, foi retribuir o olhar dele, ficou presa nos olhos esverdeados, que pareciam ver-lhe a alma. Ele levou as mãos até o rosto dela, afagando-o e a beijou vagarosamente sem pressa, sentindo-a, desceu então as mãos até a sua cintura, apertando-a enquanto intensificou a velocidade do beijo enlaçando a sua língua à dela, explorando cada milímetro de sua boca. As mãos dele logo pousaram na coxa de Anahí, que soltou um leve suspiro ao senti-las firmes e quentes subindo por sua coxa, levando o seu vestido consigo. Poncho, então desce deslizando os lábios até os seios dela, acelerando ainda mais sua respiração. Ela estremeceu de desejo quando sentiu a mão dele tocando-a intimamente. Ele tirou a calcinha dela e passou a provocá-la com os dedos, sentindo-a úmida e quente.  O corpo dela tremia de excitação, como se implorasse pelo dele. Mas de repente ele cessou os beijos e as carícias, afastando-se dela.

Alfonso: Ainda sou frouxo, Anahí? – disse a encarando. Anahí apenas o olhava com a respiração ofegante. Ele abaixou-se, pegou a calcinha dela e estendeu a mão lhe entregando-a. - Parece que o frouxo aqui conseguiu te deixar excitada bem rápido... - Anahí pegou a calcinha, mas nem sequer ergueu os olhos, pois sentia - se humilhada. E sem dizer mais nenhuma palavra ele saiu.

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