Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Bitter sweet memories

Televisa - 13hs04min

Após a conversa com Chris, Any se recompôs as pressas, pois se lembrou que Eleazar passaria para pega-la pra almoçarem juntos. Quando caminhava para estacionamento reparou que Eleazar já a esperava encostado no seu carro, com um buquê de flores. Quando a viu um enorme sorriso se formou na sua boca e ele veio em sua direção.

Eleazar: Flores para uma flor – disse entregando-a um buquê de rosas vermelhas.

Anahí: Nem sei o que dizer... Obrigada. – Ela não sabia como agradecer. – Elas são lindas – pegou o buquê.

Eleazar: Não tão lindas quanto você... - Ele disse com um sorriso enorme no rosto.

Anahí sorriu tímida e os dois se dirigiram ao carro, ele abriu a porta pra ela, como um perfeito cavalheiro que demonstrava ser.

O trajeto até o colégio de Luiza foi normal, apenas conversavam sobre suas carreiras, seus projetos e seus sonhos profissionais. Quando chegaram, Eleazar desceu do carro e abriu a porta pra Anahí.

Anahí: Obrigada – disse saindo do carro e Eleazar sorriu fechando a porta.

Eleazar: Any... – Disse se encostando ao carro – Quero te dizer uma coisa... – pegou na mão dela. – Você é a mulher mais maravilhosa que eu conheço... é linda, inteligente, divertida...

Anahí: Eleazar... – ela sorriu tímida e negou com a cabeça - Pára com isso!

Eleazar: É serio Any... Eu estou completamente encantado com esse seu jeito... Esse jeitinho de menina mulher... – Sorriu - Sinto vontade de cuidar de você, de te ter ao meu lado...

Anahí: Eleazar, é melhor agente entrar.  – disse soltando-se da mão dele.

Eleazar: Any, espera! – a segurou pela mão- Eu quero muito namorar com você – disse firme e Anahí se assustou.

Anahí: Eleazar, eu... – tentou falar mais foi interrompida.

Eleazar: Olha, Any, Eu sei que eu te peguei de surpresa, com esse pedido... Mas, se você me der uma chance, eu vou fazer valer a pena. E, se nós não funcionarmos como namorados. Coisa que, acredite, eu não vou me dar por vencido tão facilmente, então nós continuaremos sendo amigos. Isso é uma promessa.

Anahí ficou pensativa por vários momentos. Sua mente provavelmente já trabalhando no sentido de chegar a uma resposta. Eleazar levou a mão dela aos lábios e pousou um beijo suave nela.

Eleazar: Eu não quero uma resposta agora, Any – disse - Nem estou estipulando um prazo, ok? Só quero que, se você aceitar, que seja definitivo. Porque eu vou deixar você em paz se você disser que não quer tentar. Mas eu não vou lhe dar sossego se você disser que quer. E eu estou falando sério! - acrescentou quando Anahí começou a rir.

Anahí: Está bem - concordou. - Eu vou pensar a respeito. – sorriu. – Vamos?

Depois de pegar Luiza no colégio, os três seguiram pra um restaurante, onde almoçaram. Luiza não escondia o ciúmes da mãe e a todo tempo cruzava os braços e fazia bico. Sempre perguntando a Anahí coisas sobre o pai. Eleazar percebeu a situação e não deu muito importância, apenas achava graça e sorria. Após o almoço, o casal levou Luiza pra mansão Portilla e retornou a televisa.

Estava tão envolvida na conversa que nem se deu conta que já estavam estacionados na emissora.

Anahí: Muito obrigada por hoje, eu adorei. – lhe disse o abraçando. – foi muito bom, sua companhia, a comida, o ambiente, tudo.

Eleazar: De nada, o prazer foi todo meu. – Apertou mais o abraço. – Espero que possamos fazer isso mais vezes.

Quando se separaram, estavam a um passo de se beijar, seus lábios estavam próximos, Anahí podia sentir a respiração dele perto. Assustada com o que podia acontecer ela se afastou rápido.

Anahí: Er... – desconversou – Desculpa por algum atitude da minha filha – sorriu – Ela as vezes é muito é cheia de vontades.

Eleazar: Não tem problemas... Eu entendo, é normal. Ela prefere que a mãe fique com pai... – disse e Anahí forçou um sorriso. – Any... – Disse inseguro - Posso te perguntar uma coisa?

Anahí: Pode – sorriu.

Eleazar: A Luiza... Ela é filha do Poncho? – Perguntou e viu que Anahí mudou o semblante, ficando seria e desviando o olhar. – Se você não quiser responder, tudo bem...

Anahí: É... – suspirou olhando pra frente - Ele é o pai da minha filha sim. - virou-se pra abrir a porta.

Eleazar: Não! – Tocou no braço dela - Deixa que eu abro – saiu do carro, deu a volta e abriu a porta.

Anahí: Obrigada – agradeceu saindo do carro.

Eleazar: Por nada. – sorriu e Anahí retribui.

Anahí: Eu preciso ir... – disse e quando ia o dar um beijo no rosto dele, viu Poncho e Ucker.

Sem mais, movida pela magoa que estava sentindo por Poncho, ela puxou Eleazar pela gola da camisa, colando os seus lábios nos dele. Ele não entendeu, mas ainda assim a correspondeu, invadindo a boca dela com fúria, buscando a sua língua em movimentos rápidos. Anahí agarrou-se ao pescoço dele, entregando-se ao beijo, sentindo as mãos de Eleazar percorrerem as suas costas apertando o seu corpo contra o dele. Ele explorava toda a extensão da boca de Anahí,  a desejava. Já sem fôlego ela sugou-lhe o lábio inferior, passeando as mãos pelos seus braços. Ele voltou a tomar-lhe a boca, brincando com a sua língua, a girou lentamente, logo Anahí sentiu suas costas se apoiarem numa superfície lisa. Estava encostada no carro.

Ele pressionou o corpo contra o dela, roçando sua barba no pescoço da loira. Ela cravara as unhas nas costas dele, sentindo os lábios de Eleazar percorrerem todo o seu pescoço. As mãos dele que estavam nos cabelos de Anahí desceram pela lateral de seu corpo, apertando a sua cintura e depois seguiu o seu percurso até o seu quadril. Apanhou-o com força, fazendo Anahí arquear o corpo. Ela oscilava entre momentos de puro deleite e momentos de lucidez, querendo estar e sair dali, lembrando de Poncho. Será que nem assim ela conseguiria esquecê-lo? Isso não era possível.

Poncho observava aquela cena parado e com um turbilhão de coisas latejando incansavelmente em sua cabeça. sentiu seu coração apertar e um nó sufocar a sua garganta. Os olhos dele ficaram embaçados pelas lágrimas que queriam rolar, mas uma parte do orgulho o impediu de chorar. Ele apenas abaixou a cabeça e saiu dali brigando com as idéias, desejando veementemente que elas sumissem de sua cabeça. Ucker o acompanhou.

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