Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Tantas mañanas que no quise despertar – part 1

Ultimo de Hoje.

Apartamento de Alfonso, Terça- Feira, às 23hs e 02min

Poncho foi pra casa. O apartamento vazio e aquele silêncio assombroso só serviram para amplificar aquela voz chata que gritava dentro dele dizendo que ele havia perdido para o destino. Então, ele foi beber. Beber para esquecer. Isso pode até parecer eficaz a curto prazo, mas garanto que na manhã seguinte, tudo o que ele vai desejar era não ter bebido.Não foram doses, mas garrafas de whisky. Lá pelas tantas o interfone tocou, ele nem perguntou quem era, simplesmente mandou que subisse. 

Sabrina: Fiquei sabendo lá na Televisa que você que você vai viajar e quis te ver! - Disse o texto ensaiado assim que ele abriu a porta.

Alfonso: Hm... - Respondeu apenas.

Sabrina: Não vai me convidar para entrar? - E a essa altura ela já tinha percebido que ele estava bêbado (fato que era nítido), e óbvio, ela tiraria proveito daquilo.

Alfonso: Entra aê. - Disse, a voz arrastada.

Sabrina: Você está bem? - Perguntou falsamente inocente enquanto depositava aquele quadril horroroso no sofá.

Alfonso: Pareço bem, gata? - Soltou um sorriso sarcástico para ela. Alfonso definitivamente não fazia o estilo `bêbado alegre`.

Sabrina: Não muito. Quer conversar?

Alfonso: Ahmmmmmmm, não!

Sabrina: Posso pelo menos saber o motivo da bebedeira?

Alfonso: A-N-A-H-Í. - Falou alto e pausadamente.
Sabrina arqueou uma sobrancelha, desejando claramente enforcá-la naquele instante.

Sabrina: Estão juntos então?

Alfonso: Parece que estamos? - Perguntou irônico.

Sabrina: Poncho... – Levantou tomando-lhe as mãos – Você precisa tirar essa garota da sua cabeça. – Subiu as mãos pelo braço dele, contornando-lhe os ombros – Será que não percebe que o tempo de vocês dois acabou? – E Sabrina passou a rodeá-lo feito uma gata no cio – Eu não gosto  de ver você sofrer, Poncho. – Parou novamente à frente dele, os dedos delineando seus lábios – Quero ver aquele Alfonso que eu conheci. – Ele não dizia nada, apenas ouvia aquelas palavras que sinceramente entravam por seus ouvidos e se perdiam em meio às idéias conturbadas. – Você merece ser feliz, Poncho. – E ela se aproximou ainda mais, grudando o corpo ao dele – E eu posso te ajudar com isso. 
Sem pedir licença, sem esperar qualquer manifestação por parte dele, ela alcançou a boca de Alfonso, sugando seus lábios.

Poncho segurou os braços dela, afastando-a: Não faça isso! - Disse, e aquilo soou mais como um pedido do que como uma ordem.

Sabrina: Shhhhhhhhhhhhhh. - Falou, os lábios novamente sobre os dele - Não fala nada, Poncho. Só sinta! - E suas mãos subiram lentamente sob a camisa dele. As unhas se arrastavam pelas costas, traçando uma linha entre os músculos bem definidos. Alfonso maneou a cabeça, ele não queria àquilo. Mas a sua capacidade de raciocinar assim como a sua força de vontade já não estava tão aguçada. Não a ponto de resisti-la. Ainda que soubesse exatamente o que estava fazendo, ele perdera a noção de controle. Ainda que sua mente dissesse não, seu corpo dizia sim. E naquele estado, pensamento algum tinha controle sobre os sentidos. E então ele fez aquilo que certamente se arrependeria amargamente.

Suas mãos tomaram a cintura dela com firmeza, sua língua invadiu a boca dela com pressa e logo os dois estavam deitados no chão da sala, num emaranhado de pernas, de mãos, de bocas. E não foi apenas uma vez, mas durante toda aquela noite, até que seus corpos estivessem exaustos. Até que cada músculo não tivesse força alguma. E só aí adormeceram.

Na manhã seguinte a alma de Alfonso parecia ter despregado do corpo. O sentimento de vazio só era substituído pela terrível dor de cabeça, ampliada pela culpa. Ele com muito custo olhou para o lado, Sabrina dormia, nua, de bruços.

:(

Comentários!!!

camillatutty: É tão fácil sentar e conversar, mas eles preferem fazer burrada... E se já estava ruim ainda teve como piorar... :(  #VamosAdotarLuiza

annrbd: é acho que eles deveriam ter feito isso... Agora é meio tarde!! Também quero os três juntos... #TraumaEterno